Naruto : Last Will RPG
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[RP's] Radin Juri

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Mensagem por Radin Juri Seg Nov 22, 2010 4:45 pm

O Sharingan é um doujutsu característico do clã Uchiha. Sendo que a ocorrência de variações genéticas que resultem em doujutsus é raríssima, o Sharingan pertence aos três grandes olhos, que se veio a descobrir derivarem do mesmo doujutsu original. Este, cujo nome não se conhece pertenceu ao primeiro shinobi de que existe referência, o Rikudô Senin. Este guerreiro lendário dominou todos os tipos de jutsus: Taijutsu, que prima pela utilização das artes físicas; Genjutsu, que prima pela arte da ilusão; e as várias classes de Ninjutsu, desde os ninpous aos Fuinjutsus. Dentro do ninjutsu este homem destacou-se por dominar todos os seis tipos de chakra: Espiritual, Katon, Fuuton, Raiton, Doton e Suiton; e por ter inventado o sistema dos Jinchuurikis.
O seu Doujutsu, que havia sido criado através da junção do seu próprio olho com o chakra da Juubi, o Bijuu original, que havia conseguido domar, deu origem aos 3 doujutsus falados anteriormente: Sharingan, que domina o Genjutsu; Rin’negan, que domina o Ninjutsu; e Byakugan, que domina o Taijutsu.

Este foi o texto que Radin Juri leu em voz baixa, num dos inúmeros documentos da secção restrita da biblioteca de Takogakure. Era mais um dia passado dentro da biblioteca a tentar saber mais sobre o doujutsu que havia despertado nos seus olhos na ocasião do combate entre ele e duas outras crianças. A denominação deveria ser “genins”, mas como não era exactamente uma vila ninja o local onde se encontravam, o termo parecia relutante em adequar-se aos guerreiros da região. A memória de Juri ainda era perfeitamente fresca, a sensação de competição levada ao extremo, quase ao nível de morte, seguindo-se a ainda estranha sensação de conseguir absorver imensa informação numa fracção de segundo, que levou a uma vitória fácil sobre os dois oponentes assustados com a coloração dos olhos do vencedor. Se na altura o moço pudesse ver-se ao espelho teria provavelmente perdido a batalha, pois a estupefacção estampada na cara do jovem no momento em que viu os seus novos olhos era algo que faria rir qualquer um. Os seus olhos eram vermelhos sangue, com um tom raramente visto, mesmo nas tintas mais chamativas, e possuíam duas vírgulas ao lado de cada pupila. A existência das vírgulas deixava o rapaz particularmente aparvalhado, pois apenas seriam para aumentar a sua curiosidade em relação à função das mesmas. Parecia-lhe absolutamente inútil possuir vírgulas nos olhos. No entanto o seu pai, Radin Riku, não achou tanta piada ao facto como o jovem tinha achado, muito pelo contrário, pois isso chamava mais a atenção para um facto de que toda a vila estava semi-consciente e para que passaria a estar muito mais consciente. Esse facto era: Juri não era realmente filho de Riku, o que ameaçava a sua posição dentro do clã que o criara e o amara como os seus reais progenitores nunca haviam feito. A família continuaria a gostar dele e a apoiá-lo, mas o povo e os guerreiros de Takogakure passariam a olhar para ele como três coisas particularmente desagradáveis: um adoptado, um génio e um forasteiro. Isto por uma razão muito simples, todo o mundo, excepto Juri, sabia reconhecer um sharingan quando olhava para ele, e todo esse mesmo mundo sabia que só um Uchiha poderia despertar o sharingan, por outras palavras um ninja pertencente às vilas das grandes nações. Ao deixar de divagar entre memórias e considerações, Juri redescobriu-se na biblioteca a segurar entre dois dedos o documento que havia acabado de ler e que já perdera a utilidade de informar, podendo ser guardado de novo na prateleira. Acabara por não ficar a saber muito mais do que já sabia antes, pois o documento nem sequer iniciava a explicação de como funcionava a sua kekke genkai ou como se podia treinar, ou ainda que vantagens se ganhava ao usá-lo. Ao terminar as arrumações o jovem olhou para fora e viu que estava a anoitecer, sinal de que deveria abandonar a biblioteca que não tarda estaria fechada, e dirigir-se para casa, onde não deveria faltar muito para começarem a preparar o jantar. Despediu-se da bibliotecária com um “sayonara” curtinho e dirigiu-se a passo rápido para casa, passando por alguns amigos e amigas que estavam no jardim em frente a conversar e cumprimentando-os de forma igualmente rápida. As crianças todas sabiam do acontecimento que havia ocorrido apenas uns dias antes, mas ao contrário dos seus respectivos pais, não mostravam medo ou desconfiança em relação ao jovem, até lhe pediam para lhes mostrar os olhos de vez em quando, soltando sons de admiração quando ele acedia. Ao chegar a casa Juri perguntou ao avô, que era muito mais sábio do que o seu pai e nunca se mostrava relutante em informar o pequeno sobre quaisquer que fosse as dúvidas dele, mas que infelizmente não podia estar sempre presente, pois tinha uma vila inteira ao seu encargo.

- Jii-chan… que sabes sobre os meus olhos?

- Não muito, mas o que sei está neste documento aqui, que pertence à secção proibida, mesmo a jovens do clã regente como tu. Digo isto desta forma para que saibas que com ou sem sharingan, com ou sem uchiha pelo meio, tu continuas a ser um Radin e continuas a ser meu neto e futuramente um ninja de renome.

- Arigatô Gozarimass Jii-chan – agradeceu profusamente o pequeno ao avô com uma vénia respeitosa. Era desnecessário mostrar tanta cortesia ao lorde de Takogakure, pois o mesmo assim não o exigia, mas o pequeno não o fazia por cortesia, apenas para mostrar admiração. Por fim Juri pegou no documento e sentou-se num canto da sala a ler. Já toda a família sabia que quando lhe davam algo para ler não valia a pena incomodarem-no, pois ele mal ouvia, pelo que o seu isolamento temporário mal foi notado e muito menos foi obstaculizado, pelas familiares que encontravam em conversa na sala. O documento dizia o seguinte:

O Sharingan caracteriza-se, à primeira vista, por ter uma coloração vermelha e por possuir uma vírgula a mais em cada olho. Crê-se que quanto mais vermelho for o olho, maior o seu potencial, sobretudo na proximidade da pupila principal. A segunda pupila tem o formato de uma vírgula que se pode mover em circunferência à volta da principal. No segundo estágio deste doujutsu surge uma segunda vírgula, ou seja uma terceira pupila que também gira à volta da principal. Normalmente a posição da segunda vírgula é oposta à da primeira, em relação à principal, mas já foram avistados casos em que a segunda e a primeira vírgulas rompem este equilíbrio e se aproximam em baixo, sobretudo quando o olho está meio fechado. No terceiro estágio do doujutsu surge uma terceira vírgula, ou seja uma quarta e última pupila que, mais uma vez, se encontra no círculo à volta da pupila central, encontrando-se a 120 graus das restantes vírgulas. Exi…
Quarto nível, do qual nad…

O documento estava rasgado, notando-se claramente que faltava imensa informação. Provavelmente tinha sido arrancado de algum lugar ou tinha sido obtido durante algum conflito e acabar ficando danificado. “É só isto? ... continuo a não saber o suficiente sobre este doujutsu…” pensou Juri decepcionado. A sua expressão demonstrava claramente o que lhe ia na alma, pelo que o seu avô rapidamente lhe disse, aparecendo à sua frente como se por artes mágicas:

- Infelizmente não dispomos de mais informação do que isto, rapaz. Esse documento foi obtido numa luta feroz entre os nossos shinobis e alguns ninjas de Konoha, entre os quais um que possuía o sharingan e estava a estudá-lo melhor. O resto do documento perdeu-se e foi queimado pelo próprio antes da sua morte. Lamento muito mas não tenho mais informação para te dar.

- Tudo bem Jii-chan, já é uma grande ajuda ter lido isto. Obrigado pelo documento… vou ter com o pai, para ver se treino um pouco esta novidade.

Riku estava no campo de treinos da família, aproveitando a última hora antes do jantar para treinar um pouco. O seu semblante mostrava claramente a sua elevada concentração nos exercícios que estava a realizar. A chegada do único filho, no entanto, foi muito bem-vinda e não interrompeu a sua actividade por sequer um segundo. Juri sentou-se um pouco em silêncio e aproveitou para meditar e relaxar um pouco. Depois disso realizou o aquecimento em plena meditação, uma habilidade que o seu pai lhe havia ensinado. O seu controlo dos finos músculos era tão grande que estes podiam ser esticados e contraídos sem necessidade de movimento, bastando a concentração. Pouco depois o rapaz transpirava por todos os poros, com gotas a escorrer pelo seu corpo e a temperatura interna a subir rapidamente.

- Vem, rapazote… - proferiu o pai e mestre, nesta situação mais mestre que pai, colocando-se numa posição confortável o suficiente para combater o filho.

Juri abriu os olhos calmamente e olhou para o seu pai, que em pouco era parecido com ele, e com muita calma rolou para trás, colocando primeiro as mãos atrás dos ombros e encolhendo os joelhos para uma posição que lembrava o fetal. Com um ligeiro impulso para trás o jovem rolou sobre si mesmo e colocou os pés no chão, levantando-se de seguida com igual calma, para evitar as tonturas causadas pelo fluxo sanguíneo. Repentinamente o pé direito contraiu-se e isso foi todo o pré-aviso possível que qualquer observador muito atento poderia ter, dificilmente podendo antecipar os movimentos da criança. No entanto, para Riku, que era um Jounin e era quem havia ensinado a Juri todas as técnicas que ele conhecia, o ataque era óbvio e facilmente legível. O facto de o pé se contrair daquela forma permitia-lhe entender que o pequeno ia saltar, pelo que a probabilidade de o ataque se dirigir à cabeça era enorme. Além disso o pequeno tinha sempre o vício de atacar primeiro pela direita, pelo que o shinobi se limitou a levantar o braço direito e a amparar o ataque, atingindo com o pulso a dobra abaixo do tornozelo. Nesse mesmo instante ele agarrou o pé de Juri e, com um movimento largo para a sua esquerda, atirou o pequeno pelos ares.

- Engraçado como atacas sempre pela direita… já te disse que não é bom um lutador ter um vício, muito menos quando é tão óbvio quanto este… vem outra vez…

O problema do pequeno Radin era simples: não havia lados suficientes. Se não fosse pela direita, seria pela esquerda… se não fosse por cima, seria por baixo… de qualquer forma a defesa de seu pai era demasiado rápida e eficaz para que qualquer dos seus ataques funcionasse. Mesmo realizando shunshins, Riku acabava sempre por se aperceber do ângulo de ataque escolhido pelo moço. “Enfim… vamos lá testar isto então…” pensou o jovem. Concentrou o seu chakra nos olhos, como havia feito antes quando queria mostrar aos amigos o seu doujutsu, e sentiu, ao abrir os olhos, a estranha sensação de absorver os detalhes com muito mais precisão e muito mais rapidamente. Riku olhava para os novos olhos do filho com um ar desafiador, nitidamente esperando que representassem um novo desafio às suas capacidades, e esse olhar era retribuído pelo pequeno, com esperança de que lhe permitissem, por fim, aproximar-se do nível de seu pai. E o pé esquerdo moveu-se, algo que o Jounin interpretou correctamente como sendo um ataque por baixo, visando o abdómen. O que ele não esperava era que no momento em que ia apanhar o filho pelo pé, tal como fizera anteriormente e tinha vindo a fazer ao longo dos últimos tempos, ele usasse um kawarimi no jutsu. Juri apareceu por cima das costas do shinobi, mesmo por detrás dele e tentou pontapeá-lo de novo. Riku atirou-se para a frente e girou no ar de forma a atingir o miúdo com a perna.

Uma vez na vida, os movimentos do Radin mais velho pareceram previsíveis perante os olhos de Juri. A sensação assemelhava-se a ver tudo em câmara lenta e em detalhe, com uma diferença crucial, não era ele que estava mais lento, mas sim a realidade, pelo que ele se podia mexer na sua velocidade “normal”, o que se traduzia num corte dos movimentos e tempos inúteis e num aumento enorme do rendimento de cada segundo. Mesmo assim, a velocidade do Jounin era tal, que o pequeno não os conseguia acompanhar na totalidade, sendo incapaz de responder ao mesmo nível de reflexos que ele. Nesta situação a sua manobra foi mais simples, utilizou o pé para interceptar a perna do seu pai e reduzir o dano, tendo sido projectado com menos força e conseguindo aterrar bem, embora com dores.

- Foi uma melhoria incrível Juri. O teu tempo de reacção aumentou drasticamente e a tua capacidade de percepção foi incrível. Espero que isso signifique que daqui em diante vais largar os vícios e vais treinar-te em movimentação rápida… - proferiu Riku a dois metros do pequeno - … como isto – proferiu o Jounin a dez centímetros da cara do espantado miúdo. Mesmo com o sharingan e todas as novas capacidades e todo um rol de habilidades que agora podiam ser aperfeiçoadas, a velocidade de seu pai encontrava-se muito além das suas capacidades visuais, tendo o rapaz falhado redondamente em perceber que o Jounin se movera antes de ser demasiado tarde. – Agora vai tomar banho e prepara-te para o jantar – disse Riku com um misto de orgulho e felicidade na voz, contente com a evolução repentina de seu filho. “Sharingan permite perceber, prever e copiar movimentos” gravou Juri na sua mente.


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Mensagem por Hyuuga Takeshii Qua Nov 24, 2010 10:39 am

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Tens uma boa harmonia de Texto, porém, o Nexo não é do melhor. Tive dificuldades em perceber quando passas de um momento para o outro. Descrições podiam ser melhores, podias descrever mais a biblioteca, o campo de treino, a veste, mas não está mau de todo, se bem que acho que podes melhorar bastante neste campo. Aprofundas-te bem a vontade dele de querer aprender mais sobre o Sharingan, a curiosidade sobre o novo doujutsu que tinha aparecido em ti, porém, esqueceste-te das emoções mais básicas, como felicidade, tristeza, ou até, neste caso, analização de detalhes. Mesmo assim, acho que não está mau. Tens uma boa gramática, só não te dei o máximo visto a eu ter achado que havia umas virgulas que podiam estar melhor, mas erros não encontrei nenhum.

Se achares que não foi uma boa avaliação, faz o favor de me avisar tanto a mim como a um superior meu, mas dei o meu melhor Razz

Agora é só adicionar os PE's, mas isso não é comigo x)
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