Apartamento de Tenzou

O apartamento de Tenzou foi remodelado para que pudesse ser prático e funcional. Embora tenda mais para a beleza do que para o feio, é notável a falta de toque pessoal em todos os três andares. Como o Jounin vive nesta casa sozinho prefere manter o toque pessoal em casa dos pais, por onde passa todos os dias, do que perder tempo a decorar uma casa que não sente como sendo realmente sua.

1º Andar

É neste andar que estão a cozinha, a sala, a biblioteca, a fonoteca,e os instrumentos musicais. Sempre que há visitas é para aqui que elas são trazidas,onde existem várias formas de entreternimento, depedendo da divisão em que estejam.

2º Andar

Esta é o único andar que está ligeiramente decorado, pois é onde Tenzou passa mais tempo, dentro do pouco tempo que ele passa em casa. Aqui existe um quarto de grandes dimensões, com uma estante para pôr os livros e CD's trazidos do andar de baixo, tal como um suporte para qualquer instrumento musical fora de sítio. Existe também um quarto de vestir com roupeiro e um quarto de banho com Jacuzzi. A cama, de enormes dimensões, ocupa o centro do espaço, que foi decorado a preto, branco e vermelho, com o símbolo dos Uchiha estampado numa das paredes.

3º Andar

Este é o último andar pertencente a Tenzou, que consiste num espaço amplo, mais uma vez com o símbolo dos Uchiha na parede, destinado especialmente para o treino. Ao tocar no símbolo, que é também um fuinjutsu, surge um clone idêntico a quem tocou nele, com as mesmas quantidades de energia e com o mesmo pensamento. É dessa forma que o jovem se vai apercebendo dos seus pontos mais fracos e os tenta aperfeiçoar.

Memória número...
Sharingan número...
1

Memória número...
Sharingan número...
2

Memória número...
Sharingan número...
3

Treino de Kugutsu

•1° - O usuário deve realizar um treino básico, onde o mesmo deverá manipular seu Chakra entre dedos criando fios de Chakra. 200 palavras


•2° - O usuário deve focalizar seu Chakra e mover objetos com o mesmo, através das linhas de chakra. 300 palavras


•3° -O usuário deve controlar seu Chakra e mover 2 marionetas com perfeição. 400 palavras

Tenzou estava a passear pela cidade, aproveitando uma folga, quando viu um shinobi de Suna a treinar contra outro. Eles estavam a usar armas muito invulgares, sobretudo para a vila onde se encontravam, Kirigakure, a cidade dos portos. O jovem havia visto aquela arte antes e tinha um interesse não satisfeito naquele género de arte, no entanto sabia perfeitamente que aqueles shinobis, sendo de outra vila, teriam muito pouca disposição para ensinarem os jutsus que por lá tinham aprendido a quem quer que pedisse, sobretudo aparecendo do nada e sem razão válida. A decisão tomada foi muito simples, a de aprender clandestinamente. Mal esta decisão estava tomada, o shinobi deixou de ser visível por um momento para reaparecer em cima de um dos barcos, espreitando como quem não quer a coisa. O seu visual não ajudava nada a tarefa de camuflar, pois a sua camisola azul e laranja, com calções, sapatos e óculos a combinar, eram bastante chamativos.

Do nada ambos os ninjas se puseram em posição de ataque em relação ao jovem e perguntaram, sem rodeios, o que é que ele queria, "Ah mendokusé... esconder não tem nada a ver comigo..." aceitou mentalmente o ninja. Era um grande defeito, mas ele parecia ser absolutamente incapaz de passar despercebido, por onde quer que passasse. Lenta e vagarosamente Tenzou saltou para o chão e andou até estar a três passos dos ninjas. O olhar sinceramente aborrecido e as mãos relaxadas nos bolsos transmitiram por ele que vinha em paz, levando os desconhecidos a relaxar ligeiramente o copo e a adoptar poses menos defensivas.

- Desculpem ter aparecido assim do nada, sem revelar as minhas intenções, mas eu queria mesmo muito ver-vos a praticar. A vossa arte interessa-me muito, mas tinha receio que não quisessem mostrar-ma ou deixar-me aprendê-la - proferiu de forma pausada e apologética, ficando surprendido com os olhares espantados que recebera por parte dos ninjas.

- Eeehhh?!? - disse o mais novo dos dois indivíduos. As suas vestes, tais como as de todos os provenientes de Suna eram constituidos por roupas largas e tecidos leves, que protegiam da luz solar e do vento carregado de areia do País do Vento. No entanto quando o indivíduo falou, retirando também o capuz da cabeça, deu para perceber que era uma mulher e não um homem. Quando coberta parecia um rapaz adolescente, em parte por causa da falta das curvas pronunciadas que normalmente identificam uma mulher, em parte porque as roupas faziam desaparecer o pouco que restava dessas mesmas características. - És o primeiro de Kiri que eu encontro que é realmente capaz de entender que isto é mais do que uma arma estranha... Dizes que tens interesse em aprender a nossa arte? Bem... como estou aqui a ensinar ao meu irmão mais velho, suponho que posso ensinar a mais um.

Os olhos muito pretos de Tenzou arregalaram-se com surpresa e agradecimento, fazendo um par positivo com o sorriso de légua e meia que apareceu na sua cara de imediato. - Muito obrigado - disse de imediato enquanto fazia uma vénia acentuada que expressava o seu profundo agradecimento. O outro indivíduo, que ao contrário da irmã, era nitidamente um homem não disse nada e olhou com um ar ligeiramente desconfiado, curioso e ligeiramente divertido.

A kunoichi, que não se tinha dado ao trabalho de se apresentar, estendeu a mão na direcção de Tenzou como se fossem fazer um Hi5, gesto a que ele respondeu como esperado, embora com um ar muito surpreendido. Ao tocar na mão suave da kunoichi o rapaz sentiu o chakra a emanar e a concentrar-se nas pontas dos dedos. A parte estranha era que este chakra não era visível e parecia muito residual. O ninja ainda considerou usar o sharingan, mas sabia que tal podia ser tomado como um gesto de desconfiança e que faria os estranhos agirem de forma demasiado cuidadosa, como se deve tratar um Uchiha, como uma presa trata um predador que não se sabe quando foi a última vez que comeu. Esse cuidado excessivo seria um empecilho àquela relação temporária e à aprendizagem que se estava ali a processar, pelo que o moço resolveu agir sem activar o doujutsu. A fémea prosseguiu normalmente, alheia aos pensamentos que tinham passado pela mente do jovem à sua frente, separando a sua mão da dele e andando dois passos para trás. Feito isto ela fez algo que o surpreendeu muito e que lhe explicou o porquê de ainda sentir a pressão dos dedos dela nos seus, mesmo quando já não se estavam a tocar, ela puxou o braço e a mão dele com o seu chakra, revelando que tinha estabelecido uma ligação com fios de chakra.

- Como podes observar isto são os fios de chakra que nós usamos. Esta é a única técnica que nos permite fazer um número infinito de coisas se usado pelas mãos e pelas inteligências certas. Podes ligar-te a, e mover, quase tudo com esta técnica simples, que pode ser suprimida até ficar invisível, e pode ligar-se a tudo, no mesmo dedo, ao mesmo tempo. Aquilo que distingue um artista de outro é a quantidade de coisas que ele consegue controlar ao mesmo tempo, com o menor número de dedos possível. - fez uma pausa para respirar e fechou os olhos momentâneamente, ganhando fôlego para continuar - O meu irmão consegue controlar na perfeição dois puppets, eu consigo controlar cinco e de vez em quando aparece alguêm capaz de controlar dez, como foi o caso de Chiyo-sama, vai um século atrás. Quanto a ti vais começar por alguns objectos simples e uma só marioneta e não vais sonhar ainda com dez - proferiu a rir, enquanto fazia aproximar-se dele várias pedras e uma boneca de pano. Entretanto virou-se para o irmão e deu continuidade ao treino com ele.

Ela tinha-se esquecido de que ainda tinha os fios de chakra ligados a ele, pelo que ele lhes deu um puxão e deu com o olhar curioso dela a olhar para ele. Afinal não se tinha esquecido nada dele, apenas estava a testá-lo por alguma razão. O rapaz ainda tentou cortar os fios, que já estavam invisíveis, com uma kunai e falhou redondamente, tendo percebido que não seria possível, ou pelo menos não seria fácil. Fechando o olhos Tenzou por fim se lembrou de uma regra básica proferida inúmeras vezes pelos ninjas da academia e ainda mais vezes pelos ninjas Hyuuga: Tudo o que é feito de chakra pode ser desfeito ou destruido com chakra. Assim sendo o jovem abriu os olhos com uma expressão ligeiramente mais confiante e concentrou chakra nos seus dedos e começou a expeli-lo de forma desordenada, com o intuito de destruir o chakra da ligação. Bastou um segundo para que a ligação se quebrasse, surpreendendo a kunoichi, que se distraíu o suficiente para interromper o que estava a leccionar ao irmão pela segunda vez em menos de dois minutos. Rapidamente ela retomou os afazeres e passou a ignorar o rapaz de novo.

Satisfeito o rapaz sentou-se no chão, nem sequer se importando com o facto de se ir sujar por isso, e colocou-se numa pose meditativa, juntando as mãos ao nível do peito e concentrando de novo o seu chakra. Deste vez o chakra foi expelido pelos dedos esguios da mão direita de fora ordenada, sendo a área afectada posteriormente reduzida para apenas pequenas capas à volta das pontas. Ao separar a mão direita da esquerda encontrava-se lá uma ligação de chakra entre cda dedo igual, tal como era a intenção do jovem. Após testar vários aumentos e reduções da quantidade de chakra a ser usada, Tenzou conseguiu memorizar as quantidades necessárias para que o fio ficasse invisível sem se quebrar e para poder usar sem problemas. Quando por fim se levantou não teve qualquer problema em criar dez ligações às dez pedras que estavam à sua frente, que imediatamente responderam ao ligeiro puxão que ele lhes deu. Ao puxar com força as pedras elas projectaram-se a toda a velocidade para onde ele as puxou, primeiro para a esquerda, depois para a direita e depois, por mero engano, directamente para a sua cara, tendo ele tentado escapar saltando para trás apenas para percaber que elas estavam a segui-lo. Por fim lá se lembrou que era ele que as estava a puxar e desfez as ligações, caindo as pedras de forma inofensiva e ficando totalmente inertes.

O riso da kunoichi fez-se ouvir de forma clara e cristalina, parecendo-se mais com o gorgeio de um pássaro muito bonito e fazendo-a, por um momento, parecer uma pessoa mais bonita do que realmente era. - Não te preocupes, estás a ir muito bem... - foi conseguindo dizer com esforço entre as risadas - já condensaste umas duas a três semanas de conhecimento em um quarto de hora. Com essa cara tenho a certeza de que vais perguntar algo, por isso dispara...

- Tenho duas questões: Como se estende os fios e como se faz levitar um objecto, como estás a fazer a esse boneco. - o seu ar expressava uma curiosidade e uma inteligência tremendas, algo que raramente se via, pois a sua forma descontraída e calma de expressar dava mais a impressão de que era "um bom rapaz" do que "tem uma mente brilhante e analítica".

- Muito simplesmente terás de te abstrair dos fios de chakra, algo que não estás a fazer agora. Parece-me que a tua mente é tão exacta que está a limitar o fio ao seu comprimento actual. Se te queres tornar num bom pupeteer vais ter de deixar de prestar tanta atenção aos fios e mais ao que estás a controlar. Quando fizeres isso verás que esta arte consiste mais em transmitires o que estás a pensar para a marioneta do que puxar o fio mais para a esquerda ou para a direita. Experimenta agora a boneca e faz com que ela se mexa em todos os três planos. Só depois tenta mexer cada parte dela de forma individual. - dito isto ela virou-se de novo para o seu irmão, que deitava olhares que possuiam alguma inveja ao jounin, pois nitidamente os avanços deste eram mais rápido do que os seus tinham sido.

Tenzou esticou a mão e fez o gesto de atirar, expressando claramente a intenção de criar as ligações, que se fizeram sem problemas, mesmo estando invisíveis. Feito isto ele puxou a boneca e ela levantou-se, ficando pendente na extremidade dos fios, que ele havia encurtado um pouco. Depois desceu-a e fez exactamente o oposto do que lhe tinha sido dito para fazer, começou por fazer mover os membros da boneca um por um. O motivo disto era simples, a mesma pela qual não tinha conseguido aumentar o fio. A forma como um movimento se deve fazer estava bem clara na mente do jovem, pelo que até ser capaz de o realizar era-lhe pura e simplesmente impossível fazê-lo de outra forma. Ao fim de algum esforço de memorização a cordenação que o moço conseguia entre os seus dedos e os membros da boneca já era minimamente apresentável, pelo que ela a fez correr para um lado e para o outro e virar-se na sua direcção. A certa altura, depois de ter conquistado o obstáculo do comprimento dos fios, ele levantou a mão casualmente, enquanto observava o combate que decorria entre os dois estrangeiros, o shinobi levantou a mão inconscientemente, num movimento de puxão, e a boneca levantou voo. Finalmente Tenzou se apercebeu do que a rapariga queria dizer com a abstração: desde que as ligações estivessem bem feitas a boneca mover-se-ia, sem obstáculos. O gasto de chakra era ligeiramente maior quando se fazia a boneca voar, mas não era nada de significativo. Como a kunoichi não lhe estava a prestar muita atenção Tenzou esticou os dedos da mão esquerda em direcção a um dos pupets que não estavam a ser usados e fez com que ele tentasse vir na sua direcção, algo que a mesma travou de imediato.

- Eu nunca desfaço a ligação a uma marioneta, mesmo que não a use, exactamente para evitar entusiastas como tu - disse a sorrir. - Vejo que aprendeste bem rápido a usar não uma, mas duas marionetas... estás de parabéns. Como presente vou deixar-te treinar com o Sado, que vai ser gentil o suficiente para só usar Taijutsu, dado que tu não sabes usar as armadilhas que as marionetas têm. - Com isto ela puxou duas das suas cinco marionetas e deu-lhas para a batalha. Tenzou virou-se para aquele que agora sabia chamar-se Sado e puxou pelas duas marionetas, que levitaram lindamente à sua frente. Foi ao colocar-se nesta pose que o rapaz entendeu várias coisas de seguida: Que aquela era a disposição correcta, que o kugutsu era uma arte que requeria que ele não se mexesse muito, e que podia vencer o seu oponente desde que se mantivessem pelo taijutsu. Sado atacou de seguida, lançando um pupet em cada direcção para o poder encurralar de ambos os lados. Tenzou deu um salto para trás e lançou apenas um dos bonecos a alta velocidade contra o opositor. Usando a boneca que lhe restava ele separou repentinamente os braços e deu com aquilo que tinha quase a certeza de que estaria lá, uma lâmina em cada um. Decidindo que gostava daquela rapariga por ter escondido lá as lâminas o rapaz, mexendo apenas o mindinho e o polegar, atirou os braços na sua direção, embora com trajectórias ligiramente desviadas. Elas acertaram em cheio nas bonecas de Sado, que tinham passado a falsa linha defensiva que era a sua marioneta e estavam perto dele. As lâminas pararam ambas as marionetas em cheio, impedindo-as de se aproximarem mais. Neste momento Tenzou aproveitou para colocar alguns fios de chacra invisíveis, partindo da mão direita, nos puppets dele. Com isso tudo o pupet de Tenzou que tinha avançado para a ofensiva enrolou-se à volta de Sado e prendeu-o.

- Round one é meu... agora vamos ao segundo...- declarou em voz alta o rapaz, entusiasmado com o combate. Na sua mente estava também claro que era muito provável que Sado tivesse colocado os seus próprios fios na sua marioneta, pelo que ao puxá-la de volta o jounin evitou qualquer contacto entre as duas, impossibilitando-o de pôr mais fios. - Round two - gritou o shinobi com entusiasmo, começando ele com a ofensiva desta vez. O combate estava destinado a acabar rapidamente, com tantos fios de cada lado presos a mais marionetas do que deveria ser. Ambas as marionetas se dirigiram para Sado a alta velocidade e de forma absolutamente directa. O último, confiante, deixou-as aproximar-se antes de interferir, parando a marioneta direita de Tenzou e esperando que este ficasse surpreendido. Para sua própria surpresa o Jounin nem sequer pestanejou ou tentou debater o controlo da marioneta, focando-se mais ainda na que restava para que desse um soco na cara de Sado. Este sorriu e lançou a marioneta da esquerda para parar a que se movia. Este era o momento de falha que o Uchiha esperava, pois sabia que Sado só conseguia controlar duas marionetas, ou seja tinha de abdicar de uma para mover a outra. No exacto momento em que as marionetas em movimento iam chocar Tenzou parou as duas e atacou com a que estava imóvel e próxima de Sado. Este foi apanhado de surpresa por as marionetas terem trocado, pois a que se deveria mover estava parada e que deveria estar parada estava a mexer-se. Quando por fim ele parou a sua própria marioneta, guerreando com Tenzou pelo controlo, foi atingido em cheio pela quarta marioneta, a única que não tinha os fios dele, daí que ele não pudesse sentir nem pudesse pará-la.

Um sorriso vitorioso despontou na cara do jovem shinobi, ao mesmo tempo que um ar de espanto se formava na cara da kunoichi e Sado era violentamente atirado ao chão. A rapariga rapidamente raciocinou sobre o assunto e entendeu a situação do rapaz.

-Tu és capaz de usar apenas duas de cada vez, mas a tua velocidade a trocar as duas é absolutamente impressionante.Qualquer um consegue manter uma marioneta parada, mas muito poucos conseguem, usando apenas duas de cada vez, parecer que usam quatro ou mais... foi impressionante... aquilo que estou à meses a ensinar, tu aprendeste numa tarde... estou muito bem impressionada... hey de contar à minha mãe sobre ti. Qual é o teu nome rapaz?

- Hum... - proferiu cuidadosamente o rapaz - Tenzou - respondeu de forma a omitir claramente o seu apelido. No entanto o interesse dela era real e ele não se atreveu a mentir a quem tinha tido a gentileza de lhe ensinar a arte que tanto almejara aprender, quando ela perguntou:

- Tenzou quê?

- Hum... Uchiha Tenzou - ele disse, detestando o ar de "Oh meu deus, ele é um Uchiha" que ela fez, algo que ela reparou.

- Bem, suponho que Tenzou de Kiri chegue perfeitamente - disse ela com tranquilidade, fazendo-o explodir com um sorriso brilhante quando ele se apercebeu da diferença. O facto era simples, Tenzou odiava que dissessem: "Tal como esperado de um Uchiha", pois isso destruia logo qualquer mérito próprio a favor do seu clã excessivamente arrogante e consciente das suas capacidades fora do normal. O Jounin mimou com os lábios um "Arigatô" e voltou a sorrir.

Sado levantou-se ainda completamente atordoado e ficou a olhar para os dois com um ar absolutamente derrotado. Nitidamente estava a sofrer com a humilhação de perder contra alguêm que só tinha aprendido a arte havia umas horas. Esse sofrimento chegava ao Uchiha, que apesar de não se deixar afectar muio pelas emoções, era também uma antena emocional e entendia quando alguêm se sentia mal. Assim sendo, e para aliviar um pouco as sensações negativas pelas quais o estrangeiro estava a passar, o moço pousou as marionetas avançou até ao comem corpulento e fez uma linda e delicada vénia, algo que qualquer Uchiha preferia matar-se a fazer, sobretudo quando a pessoa era mais fraca, e proferiu um agradecimento sonoro.

- Obrigado pelo combate e pela contribuição para que aprendesse esta arte. - Depois voltou para ao pé da rapariga sem nome e repetiu-lhe o agradecimento, piscando-lhe o olho.

- Já agora posso saber o teu nome?

- hum... Liora... só Liora - deu a entender claramente que pertencia ao clã lider de Suna, daí que preferisse que ninguêm soubesseo seu apelido. - E agora temos mesmo de ir, que o barco vai partir não tarda. Foi um prazer conhecer-te Tenzou... ike Sado...