Naruto : Last Will RPG
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Simulador 17 - City Ruins

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Mensagem por Ryuuken Dom Nov 21, 2010 6:19 am

Spoiler:

O Simulador de número 17 reproduz a imagem de uma cidade totalmente destruída, apelando mais para o lado tático de quem for o usar, já que possui ruínas de casas, prédios e outras construções das mais diversificadas espalhadas por aí. No entanto, no centro do campo existe um parque de pedras até que grande, que pode ser usado como uma arena maior para treinamento mais leve. Para se localizar nas ruínas, há em cada esquina uma estátua com um número de 0 a 20, sendo que 0 é o centro e 20 é a saída.
Ryuuken
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Simulador 17 - City Ruins Empty Re: Simulador 17 - City Ruins

Mensagem por Ryuuken Dom Nov 21, 2010 6:56 pm

Treinamento Kenjutsu Nível 1
Uma figura muito bem vestida se dirigia ao simulador de número 17, lentamente entrava noutro mundo artificial, observando detalhadamente em volta. Estava numa elevação rochosa, em que dava para ver toda a paisagem a sua volta, nada de especial claro, já que tudo parecia ser destruído e só restavam ruínas rochosas por lá.

Apesar da paisagem, seria um bom campo de treinamento. Começou a descer, com um leve anseio de angústia, não sabia nada do lugar e tinha a impressão de que algo ou alguém o observava, mesmo sabendo que estava sozinho ali. Enquanto estes pensamentos tomavam conta de sua mente vazia, parou de prestar atenção no caminho e tropeçou no mínimo 3 vezes, quase caindo de cara no chão, de agora em diante tomaria mais cuidado e tentaria não se distrair tanto.

Passou por várias esquinas, 4, 3, 2, e os números desciam, até chegar ao Zero. No último numeral, o 0, existia uma área aberta até que grande, com algumas rochas espalhadas por aí. Notou um pedaço de papel velho, pergaminho para ser mais exato, cravado numa pedra com uma faca reluzente. No papel se encontravam letras mal feitas e quase ilegíveis, mas que pareciam dizer "Para você, que está lendo isto, aprender a arte do Kenjutsu"

Sentiu uma alegria interior até que grande, só que no entanto não durou muito. Estava lá inscrito naquele papel fraco e velho os 3 níveis de treino, como o jovem Gennin ainda era um tanto quanto inexperiente, o máximo seria o nível dois.

Mesmo assim decidiu treinar até onde seu físico aguentasse, mesmo sabendo que isto não seria o suficiente. Decidiu então finalmente começar, agarrando algumas Shurikens que se encontravam em cima da Pedra marcada com um 1 negro.

Segurou do que imaginou ser o jeito certo e arremessou a estrela de quatro pontas altamente cortante na direção da primeira pedra que viu, a primeira vez não foi tão ruim, cortando o vento o projétil pegou um pouco de efeito no caminho e passou ao lado esquerdo, raspando levemente na estrutura rochosa, criando um minúsculo e inofensivo arranhão.

Desta vez pegou uma Kunai, também depositada na pedra número 1, distanciou-se alguns metros e fitou o objeto parado e sem vida. Por alguns segundos, novamente rumando sua atenção ao desconhecido, parou para pensar se algum dia ficaria assim, e se os mortos seriam assim, de aura fria e quieta. Retomou os pensamentos para o treinamento, arremessando a faca ninja na direção da pedra. Esta, ao contrário da shuriken, bateu efetivamente contra a dura superfície e cravou-se numa rachadura do tamanho de um ratinho.

Sem se pronunciar, dirigiu-se como um zombie na direção da arma espetada na rocha, arrancou o pedaço de metal sem vida, aliviando a possível dor da imóvel e morta estrutura, guardando-a agora em um bolso especial na cintura. Pegou a shuriken mais a frente, e repetiu o processo. Acabou a fase básica do primeiro nível, passando para a segunda logo em seguida.

"Aprender a se posicionar direito e escolher os movimentos corretos" era a próxima lição. Imediatamente o rapaz percebeu o que queria dizer, imaginou-se antes de ler esta frase e como seria agora. Antes estava até torto com o corpo, os pés desalinhados e curvos, sem nenhuma ética ou postura.

Posicionou-se rapidamente numa posição possivelmente fácil e útil, com o pé direito um pouco a frente do esquerdo, levemente inclinado para o lado esquerdo. Arremessou agora a shuriken que pegara faz poucos minutos em um movimento rápido e aumentou a precisão. Ao invés de somente ralar na rocha, a arma rotatória bateu e trovejou no pedregulho, criando 2 cortes horizontais, não muito fundos, mas consideravelmente grandes.

Após os treinamentos leves, o gennin ajustou a bandana azul no pulso, pousou a mão direita no cabo também azulado de Getsuruitou e a sacou num golpe rápido, abrindo um grande corte diagonal na rocha, seguido de outro, outro e mais outro, criando um asterisco [*] profundo na rocha, sem danificar sequer o fio da lâmina, que continuava brilhante e espirituosa.

Enquanto o vento soprava por aí, o ninja, tranquilo, raciocinava alguma forma melhor de atacar, diagonal, vertical ou horizontal no primeiro golpe? Se quisesse ferir o inimigo fatalmente, seria na diagonal, pois a chance deste defender o golpe é bem escassa. Se quisesse somente ferir, mas com certo risco de morte, seria na vertical, pois não é uma dificuldade muito grande de bloquear, e se não se importasse se o inimigo defendesse ou morresse, deveria de ser na horizontal, pois as chances são praticamente iguais. Mas a pergunta era, qual era o melhor para começar um golpe?

Testou em algumas outras pedras locais estes ataques, e o que melhor sucedeu num objeto inanimado foi o golpe vertical, de baixo para cima, já que a normalidade ataca no sentido contrário. Decidiu começar por este, e terminar pelo diagonal da esquerda para a direita. Ainda tinha a vantagem de poder enviar certa quantidade de chakra para a lâmina e pegar o inimigo despreparado, ou não. Mas decidiria deixar isso para uma eventual ocasião de surpresa.

Antes de prosseguir para o segundo nível do treinamento, Ryuuken sentou-se numa árvore cinza e pálida, com aparência fraca, mas que imaginava aguentar seu leve peso, e ficou a pensar na vida, no que faria no dia seguinte, no mês seguinte, no ano seguinte, e muitos outros seguintes que poderiam vir, até quando viveria, e outras coisas do tipo. Passava muito tempo pensando nestas coisas, e por mais que tentasse esquecê-las, de algum modo estas voltavam para lhe assombrar e ocupar sua mente com elas mais uma vez, só desejava que pudesse de alguma forma, algum dia, esquecer tudo e só viver, esperando pelas surpresas que o destino ainda não revelara, afinal, qual seria a graça de viver se não fosse por isso?

Novamente tentando descobrir respostas para perguntas incoscientes, aquele garoto ficava a observar a noite, o luar refletindo nas armas caídas ao chão rochoso, a leve poeira que se arrastava por aí como se pedisse perdão a algo ou alguém, como se não tivesse mais nada a fazer do que rastejar, e de fato, não tinha, era como uma cobra, a única diferença era que a cobra precisava de necessidades básicas, como comer, dormir e respirar, e a poeira não, era só mais uma coisa sem vida e aparentemente inútil que vagava por aí sem rumo e indesejada por todos onde quer que passe.
Será que outros pensavam assim também? Será que outro ser neste mundo tão grande poderia ter os mesmos pensamentos que Seven, apelido dado para si mesmo pelo jovem, ou existia só ele que possuía essas dúvidas, essas perguntas, ou até mesmo seria um falso pensamento, em que fora implantado por alguém até o momento desconhecido, assim como todas as outras perguntas anteriores, essa se adequava perfeitamente à lista das que poderiam ser respondidas com um certo nível de estudo acerca dela, mas que era lógicamente impossível alguém descobrir a resposta exata para todas, a menos que fosse um gênio, e o que o mundo mais tinha eram gênios, contudo a maioria deles só pensava em si mesmos, assim como o rapaz pensava, querendo responder suas próprias dúvidas, sem pensar no que os outros pensavam ou se importavam, desde que ele estivesse bem, tudo estava bem também, esse era o estilo de vida do rapaz, sem se importar com mais nada, nem com o que acontecia a sua volta, apesar de estar fazendo isto no momento, mas nunca disse que se importava com o raio da poeira que vagava por aí, só estava realizando uma simples análise com os detalhes possíveis, para um dia talvez, descobrir mais sobre este assunto, todavia no momento só desejava descansar, e assim foi, adormeceu ali mesmo, encostado no tronco podre de uma árvore morta antes mesmo de ser viva, afundado em suas próprias dúvidas e pensamentos.
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Simulador 17 - City Ruins Empty Re: Simulador 17 - City Ruins

Mensagem por Ryuuken Ter Dez 07, 2010 3:35 pm

Treinamento do Kenjutsu Nível 2

Após acordar de uma noite tranquila, outro pedaço de pergaminho apareceu na rocha ao lado da anterior, esta com o número 2 inscrito no meio com um corte profundo. Levou as mãos frias e ásperas até a faca que travava o pergaminho, soltou-a sem muitas dificuldades e pensou em analisá-la pelo resto da noite, entretanto tinha coisas mais importantes a fazer, o treinamento do nível 2 do Kenjutsu por exemplo.

O Jovem de cabelos castanhos agarrou o que parecia ser um livro, folheou as páginas velhas e gastas, e procurou sobre a incrível arte das armas. Achou o que parecia ser mais importante, como manusear e utilizar algumas de maior porte, principalmente a que mais gostava, Katanas, mas também aprendia sobre outras, como por exemplo Zanzas, Lanças, Wakizashis e afins.

Depois de passar a manhã lendo o livro, pousou-o numa pedra, este sumiu misteriosamente, sem deixar nenhum rastro na pedra. Ficaria assustado se não soubesse que coisas assim aconteciam por ali. Depois de terminar a sessão leitura dinâmica, o rapaz retirou cuidadosamente a sua Katana da bainha, e sentou noutra rocha para observá-la. Passou o dedo áspero pela superfície lisa e fatal da lâmina, isto foi o suficiente para abrir um corte, pequeno, mas irritante, na pele.

Voltando para o mundo normal de sempre, o rapaz embainhou a Katana brilhante e a colocou na cintura. Levou a mão até o pescoço e tirou um pedaço da blusa que parecia ser uma coberta e a colocou sobre o rosto até o nariz, enquanto uma camada branca tomava conta do nariz para cima até a testa. Enquanto parava para observar em volta, duas cópias suas surgiram lentamente das pedras, de coloração cinzenta e pálida. Imediatamente, sabia sobre o que era, e como uma simples plateia, sentou-se na pedra mais próxima. No momento em que encostou-se à face rochosa, as duas cópias começaram a lutar entre si. Uma com um tipo de cópia da Getsuruitou, e a outra com duas Kunais.

Ficou observando-as curioso, e vendo seus estilos de luta. A Que usava a Getsuruitou falsa era mais avançada, golpeava mais cheia de ódio, mais brutal. A Outra das kunais ficava na defensiva, desviando os golpes dados pela primeira e contra atacando sempre que possível. O Melhor ataque tentava penetrar a melhor defesa, sem nenhum sucesso, e a melhor defesa tentava atacar o melhor ataque, também sem sucesso. Quando pararam de tentar se matar, olharam para Ryuu, que a esta altura já estava com a verdadeira Getsuruitou nas mãos, esperando o sinal.

Dirigiu-se até o centro do campo rochoso, ajustou a máscara e posicionou a mão com a Lunar Tears em modo defensivo. Assim como imaginou, o clone ofensivo o atacou com toda a força, agora no começo teve dificuldade em bloquear, mas resistiu o máximo que conseguia, e isto bastou. O Clone continuava atacando, sem parar até perceber que não ia conseguir causar nenhum dano. Bloqueando ataques diretos estava até que muito bem.

Resolveu atacar a cópia de defesa e assim o fez com um golpe horizontal, seguido de outro, e por último um frontal. O Clone defendeu os dois primeiros ataques, no entanto o último o pegou despreparado e fez um buraco onde deveria estar o coração, mas este logo fora preenchido com mais pedras. Desferiu um último golpe vertical, este defendido, e criou uma opção para contra ataque. O Inimigo não desperdiçou a chance e atacou na direção da cintura do mascarado, que pulou a lâmina e caiu em cima da mesma, com o sapato travando a segunda Kunai que vinha em seguida. Distanciaram-se e realizaram uma reverenda enquanto adentravam as rochas novamente.

Acabara os treinos de Kenjutsu até onde poderia realizar, e logo, a figura mascarada ia saindo do simulador, quando uma carta repousava na frente da entrada deste. “Você foi convocado para a equipe Omega, vá até o Simulador da mesma”
- Equipe... - Saiu andando a procura do tal simulador.
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