Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
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Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
* Jung acordou por volta das quarto da manhã, saltou da cama como sempre fazia, seu relógio biológico era perfeito. Espreguiçou-se com enorme vontade, levando as mãos na direção do teto. Por fim se alongou, inclinando-se e encostando as mãos nos pés. Sentia-se sem aquela sensação de grude que se tem ao se acordar, quando se dorme muito. Seus pés sentiam o tapete de pele acariciá-los com suavidade. Caminhou para o banheiro, onde inicialmente escovou os dentes, tendo certeza de realizar um longo bochecho, mesmo que a sua língua ardesse profundamente graças aos machucados que a sua língua possuía. Por estar quase sempre tenso, o jounin mordia a sua língua enquanto dormia,criando enormes machucados que tornavam a sua língua mais sensível, aumentando o seu paladar. Retirou o seu pijama de seda e ligou o chuveiro na água gelada. Precisava acelerar a circulação do seu corpo para garantir máxima eficácia para o dia. Fechou o Box de vidro e tratou de cuidar inicialmente do seu cabelo, passando quatro produtos diversos e que garantiriam a maciez e beleza deles pelo resto do dia. Por fim ensaboou o seu corpo, não esquecendo de nenhum milímetro. Por fim, abriu o Box e pegou a sua toalha branca felpuda tamanho king. Era como abraçar um enorme bicho de pelúcia. Ele secou os cabelos e o corpo, amarrando-a na cintura por fim. Facilmente ela alcançava o tornozelo do ninja de um metro e quase noventa. Parou no espelho por alguns segundos, olhando a sua pele e por fim voltou ao quarto. Sentou-se na frente do seu computador, seu companheiro de trabalho e de diversão.*
- Bom dia. Preparado para me ajudar com o treino de hoje?
* Apesar do seu computador poder responder, ele não esperou pela resposta, ele havia desabilitado a voz dele. Seus dedos treinados eram mais rápidos do que as pessoas poderiam acompanhar, milhares de teclas eram acionadas a cada minuto, e a programação rolava pela tela do computador sem intervalo. Loopings, saltos, comandos de entrada, variáveis, integrais e derivadas, a linguagem era bem complexa e totalmente estruturada. Nada de imagens ou ícones, somente letras e números, complexos, reais e imaginários. Um sorriso florescia nos lábios do jounin a cada etapa do programa que ele concluía, cada sala, cada cadeira e cada refração da luz. Outros senseis preferiam pagar alguém pra programar, ou até arriscar fazer sozinho com imagens e locais pré construídos, mas Jung se deleitava em programar. Sentia que os seus dedos eram capazes de criar mundos novos, mesmo que ilusoriamente. Terminou uma hora depois, recostando-se na cadeira e estralando os dedos na frente do corpo. Respirou fundo e retirou um pendrive do lado do seu computador. *
– Agora, á vestimenta adequada.
* Apoiou-se na mesa e se levantou, desligando o computador em seguida e se dirigiu ao seu closet. Deveria se vestir de acordo com a ocasião, logo correu as suas mãos lentamente pelas roupas expostas nos cabides. Sorriu ao retirar uma blusa branca com a manga bufante e um fecho para segurar o final dela. Ela possuía um babado no pescoço e lhe caía realmente bem, lembrava ele. Retirou uma calça preta bufante também, e um colete vermelho. O colete era uma peça rara e caríssima. Ele era roxo escuro com detalhes em vermelho e dourado, e possuía uma jóia azul esverdeada com prata para unir a gola. Levou as roupas até o seu quarto e voltou ao closet para escolher o sapato. Um preto básico serviria, uma vez que não precisava chamar atenção para ele. Abriu um sorriso ao ver a combinação em cima da sua cama e sem pensar duas vezes começou a vesti-la. Assim que estava pronto, jogou o seu cabelo para trás com as mãos, de forma a deixá-lo com um aspecto bagunçado, porém ao mesmo tempo demonstrava que ele cuidava dele. Olhou-se no espelho grande do seu quarto e o canto dos seus lábios demonstrou uma enorme aceitação. *
- Perfeito. Agora sim, á equipe. Preciso levar os três até o local de treinamento sem demora. Seria bom se eu usasse o Dark and Light Deity Reflection.
* Jung se viu relembrando de como havia aprendido aquela técnica Rank C. Ele tinha lá pelos seus doze anos e como de costume estava treinando sozinho. Ele estava sentado numa pedra em uma das praias de Kiri, meditando e tentando entender a si mesmo. Concentrando-se em sua própria mente, tentava entender o por que de ser capaz de atitudes tão obscuras e as vezes tão gentis. Como poderia ele, ser capaz de matar alguém a sangue frio e doar alimentos para os necessitados? Precisava encontrar uma resposta para isso. Vasculhou a sua própria mente, tentando descobrir o por que daquilo. Numa divisão da sua mente, ele encontrou uma porta. Estendeu a sua mão lentamente e a abriu. Uma fumaça tomou conta do local e formou dois clones seus, exatamente iguais, porém um totalmente de branco e um totalmente de preto. Jung respirou fundo e começou uma conversa com eles, descobrindo que eles eram reflexões dele mesmo, seu lado bom e o seu lado mal. Agora sabia o por que das suas atitudes e compreendia que ninguém era inteiramente só um deles. Cabia a pessoa escolher á qual iria dar mais poder ou quando cada um assumiria. *
– Vocês irão me ajudar mais do que imaginam.
* Assim que saiu da sua mente, Jung moveu as mãos na sua frente e criou um espelho. Nele estava o seu reflexo normal, como sempre esteve. Sempre não, como estava na maioria das vezes. Em seguida fechou os olhos e se concentrou nas ações da sua vida que considerava ruins. Pensou em cada ferimento que havia causado, cada palavra que havia machucado alguém e enquanto isso enviava chakra para o espelho. De repente o seu reflexo começou a perder a sua cor e adquirir tonalidades negras. Ele saiu lentamente do espelho e se pôs do lado de Jung. Este criou outro espelho e ao invés de pensar nas coisas ruins, focou-se em pensar nas boas e assim o seu reflexo adquiriu tonalidades de branco e como a primeira, saiu do espelho em seguida. Agora eram três Jung, o normal, o branco e o preto. Com o tempo, Jung conseguiu criar essas cópias mais rapidamente e sem muita dificuldade. Eram, deveras, ótimos ajudantes. O jounin balançou a cabeça, saindo do passado e voltando para o presente, onde estava na frente do espelho. Rapidamente fez os selos e dois espelhos se formaram de cada um dos seus lados, quase que instantaneamente as suas cópias mono coloridas apareceram do seu lado. Seus respectivos espelhos tiveram seus tamanhos reduzidos e guardados dentro das suas vestes. *
- Jung negro vá buscar o Kimimaro. Jung branco vá buscar o Hoken. Eu vou buscar o Rikimaru. Levem eles ao simulador 3, vou estar lá.
* Os dois consentiram com as cabeças antes de desaparecerem no ar como previsto. Por mais elevada que fosse a sua patente, Jung sentia um frio na barriga por começar algo novo. Ser sensei era uma completa incógnita para ele, uma vez que nunca teve o mesmo por muito tempo. Respirou profundamente e passou a mão direita nos cabelos, lançando-os para trás. Arriscou um sorriso tímido para o espelho e pegou o pen drive em cima da mesa antes de abrir a porta do seu quarto. Parecia que ao sair do seu quarto, estava em um local completamente diferente. O clã Aisu morava numa enorme mansão na Zona Sete. Tudo graças aos favores que a vila havia se designado á dar ao clã caso retornassem. Ocupavam uma das maiores moradias da Vila, mesmo que o clã tivesse tão poucos membros. Como resultado, dificilmente os membros se encontravam mesmo dentro da mansão. Jung passou do lado de uma grande estátua erguida em nome de Aisu Haku e dos seus avós. Com um aceno de cabeça, o jounin se comunicou com os seres de pedra. *
- Bom dia. Espero que tenhamos sossego hoje também. Rezem para que meu dia seja um sucesso.
* Jung continuou o seu trajeto e acabou por passar na frente da cozinha, onde uma das empregadas se aproximou e lhe entregou uma grande caixa embrulhada num pano. Ele lhe agradeceu e colocou o pacote debaixo do braço, sorrindo, o jounin desapareceu no ar. Deixando somente a porta de entrada aberta e os cachos da empregada se movendo. Seu coração já começava a se acelerar conforme o seu corpo se movia e em poucos segundos, estava do lado de fora da casa do genin que ele mesmo lhe designou. Respirou fundo e criou um espelho na sua frente. Este possuía dois metros de altura e com um selo na mão direita, outro espelho se formou no quarto do genin. Com movimentos lentos, o sensei adentrou o espelho e saiu dentro do quarto do menino. Sorriu ao ver o pequeno a dormir e se aproximou dele. Colocando uma das suas mãos na boca do pequeno, ele lhe falou num tom normal. *
- Hora do seu treino, Rikimaru. Não terás tempo de se arrumar, acene com a cabeça e eu te levarei ao local de treino. Ah...bom dia.
* Momentos antes, a cópia branca de Jung havia chego á casa de Hoken. Ele não queria assustar o pequeno, mas provavelmente isso seria impossível. Repetiu os procedimentos que o Jung original havia realizado, criou os dois espelhos e os atravessou sem muitos problemas. Como o sensei original, não havia realizado nenhum som e se aproximou da cama do genin. Sentou-se levemente na beirada e manteve os olhos no menino. Calmamente, abriu a boca e começou a falar. Seu próprio coração batia rapidamente, como se fosse totalmente errado invadir uma casa. Porém acordar todos que moravam ali somente para chamar o Hoken, lhe parecia ainda pior. Dos males o menor, como sempre repetia. *
- Hoken, acorde. Sou o seu sensei e vim te chamar para o treino. Hoken, me chamo Aisu no Jung. Vamos, acorde. Assim que você abrir os olhos, te levarei para o local de treino, não temos tempo para você trocar de roupa e nem se alimentar, infelizmente. Acorde, rápido Hoken.
* Enquanto isso, o Jung negro abria um sorriso um tanto quanto macabro. Ele olhava a moradia de cima a baixo e, como os outros, recriou os dois espelhos com rapidez e facilidade. Assim que adentrou ao quarto, olhou ao redor e deu um sorriso, ele sempre achava um pouco de tempo para uma diversãozinha. O espelho que havia criado, havia ficado embaixo da cama de Kimimaro. Ele rapidamente mexeu na janela, fazendo um alto barulho e em seguida foi para baixo da cama e a moveu, simulando um forte tremor. Com o efeito do jutsu que Jung havia feito na praia, o Jung negro fez com que Kimimaro visse o seu quarto cheio de sombras de demônios a esgueirar-se para os cantos do local. De repente, o Jung negro pegou uma meia que estava no quarto e segurou o pé do genin com força. Assim que este abrisse a boca, ele enfiaria a meia na boca dele e o puxaria com ele através do espelho. Já do lado de fora, o colocaria no ombro e correria para o local de treino: um dos simuladores da Zona 3. *
– Mal dia pirralho. Pronto para o treino?
- Bom dia. Preparado para me ajudar com o treino de hoje?
* Apesar do seu computador poder responder, ele não esperou pela resposta, ele havia desabilitado a voz dele. Seus dedos treinados eram mais rápidos do que as pessoas poderiam acompanhar, milhares de teclas eram acionadas a cada minuto, e a programação rolava pela tela do computador sem intervalo. Loopings, saltos, comandos de entrada, variáveis, integrais e derivadas, a linguagem era bem complexa e totalmente estruturada. Nada de imagens ou ícones, somente letras e números, complexos, reais e imaginários. Um sorriso florescia nos lábios do jounin a cada etapa do programa que ele concluía, cada sala, cada cadeira e cada refração da luz. Outros senseis preferiam pagar alguém pra programar, ou até arriscar fazer sozinho com imagens e locais pré construídos, mas Jung se deleitava em programar. Sentia que os seus dedos eram capazes de criar mundos novos, mesmo que ilusoriamente. Terminou uma hora depois, recostando-se na cadeira e estralando os dedos na frente do corpo. Respirou fundo e retirou um pendrive do lado do seu computador. *
– Agora, á vestimenta adequada.
* Apoiou-se na mesa e se levantou, desligando o computador em seguida e se dirigiu ao seu closet. Deveria se vestir de acordo com a ocasião, logo correu as suas mãos lentamente pelas roupas expostas nos cabides. Sorriu ao retirar uma blusa branca com a manga bufante e um fecho para segurar o final dela. Ela possuía um babado no pescoço e lhe caía realmente bem, lembrava ele. Retirou uma calça preta bufante também, e um colete vermelho. O colete era uma peça rara e caríssima. Ele era roxo escuro com detalhes em vermelho e dourado, e possuía uma jóia azul esverdeada com prata para unir a gola. Levou as roupas até o seu quarto e voltou ao closet para escolher o sapato. Um preto básico serviria, uma vez que não precisava chamar atenção para ele. Abriu um sorriso ao ver a combinação em cima da sua cama e sem pensar duas vezes começou a vesti-la. Assim que estava pronto, jogou o seu cabelo para trás com as mãos, de forma a deixá-lo com um aspecto bagunçado, porém ao mesmo tempo demonstrava que ele cuidava dele. Olhou-se no espelho grande do seu quarto e o canto dos seus lábios demonstrou uma enorme aceitação. *
- Spoiler:
- Perfeito. Agora sim, á equipe. Preciso levar os três até o local de treinamento sem demora. Seria bom se eu usasse o Dark and Light Deity Reflection.
* Jung se viu relembrando de como havia aprendido aquela técnica Rank C. Ele tinha lá pelos seus doze anos e como de costume estava treinando sozinho. Ele estava sentado numa pedra em uma das praias de Kiri, meditando e tentando entender a si mesmo. Concentrando-se em sua própria mente, tentava entender o por que de ser capaz de atitudes tão obscuras e as vezes tão gentis. Como poderia ele, ser capaz de matar alguém a sangue frio e doar alimentos para os necessitados? Precisava encontrar uma resposta para isso. Vasculhou a sua própria mente, tentando descobrir o por que daquilo. Numa divisão da sua mente, ele encontrou uma porta. Estendeu a sua mão lentamente e a abriu. Uma fumaça tomou conta do local e formou dois clones seus, exatamente iguais, porém um totalmente de branco e um totalmente de preto. Jung respirou fundo e começou uma conversa com eles, descobrindo que eles eram reflexões dele mesmo, seu lado bom e o seu lado mal. Agora sabia o por que das suas atitudes e compreendia que ninguém era inteiramente só um deles. Cabia a pessoa escolher á qual iria dar mais poder ou quando cada um assumiria. *
– Vocês irão me ajudar mais do que imaginam.
* Assim que saiu da sua mente, Jung moveu as mãos na sua frente e criou um espelho. Nele estava o seu reflexo normal, como sempre esteve. Sempre não, como estava na maioria das vezes. Em seguida fechou os olhos e se concentrou nas ações da sua vida que considerava ruins. Pensou em cada ferimento que havia causado, cada palavra que havia machucado alguém e enquanto isso enviava chakra para o espelho. De repente o seu reflexo começou a perder a sua cor e adquirir tonalidades negras. Ele saiu lentamente do espelho e se pôs do lado de Jung. Este criou outro espelho e ao invés de pensar nas coisas ruins, focou-se em pensar nas boas e assim o seu reflexo adquiriu tonalidades de branco e como a primeira, saiu do espelho em seguida. Agora eram três Jung, o normal, o branco e o preto. Com o tempo, Jung conseguiu criar essas cópias mais rapidamente e sem muita dificuldade. Eram, deveras, ótimos ajudantes. O jounin balançou a cabeça, saindo do passado e voltando para o presente, onde estava na frente do espelho. Rapidamente fez os selos e dois espelhos se formaram de cada um dos seus lados, quase que instantaneamente as suas cópias mono coloridas apareceram do seu lado. Seus respectivos espelhos tiveram seus tamanhos reduzidos e guardados dentro das suas vestes. *
- Jung negro vá buscar o Kimimaro. Jung branco vá buscar o Hoken. Eu vou buscar o Rikimaru. Levem eles ao simulador 3, vou estar lá.
* Os dois consentiram com as cabeças antes de desaparecerem no ar como previsto. Por mais elevada que fosse a sua patente, Jung sentia um frio na barriga por começar algo novo. Ser sensei era uma completa incógnita para ele, uma vez que nunca teve o mesmo por muito tempo. Respirou profundamente e passou a mão direita nos cabelos, lançando-os para trás. Arriscou um sorriso tímido para o espelho e pegou o pen drive em cima da mesa antes de abrir a porta do seu quarto. Parecia que ao sair do seu quarto, estava em um local completamente diferente. O clã Aisu morava numa enorme mansão na Zona Sete. Tudo graças aos favores que a vila havia se designado á dar ao clã caso retornassem. Ocupavam uma das maiores moradias da Vila, mesmo que o clã tivesse tão poucos membros. Como resultado, dificilmente os membros se encontravam mesmo dentro da mansão. Jung passou do lado de uma grande estátua erguida em nome de Aisu Haku e dos seus avós. Com um aceno de cabeça, o jounin se comunicou com os seres de pedra. *
- Bom dia. Espero que tenhamos sossego hoje também. Rezem para que meu dia seja um sucesso.
* Jung continuou o seu trajeto e acabou por passar na frente da cozinha, onde uma das empregadas se aproximou e lhe entregou uma grande caixa embrulhada num pano. Ele lhe agradeceu e colocou o pacote debaixo do braço, sorrindo, o jounin desapareceu no ar. Deixando somente a porta de entrada aberta e os cachos da empregada se movendo. Seu coração já começava a se acelerar conforme o seu corpo se movia e em poucos segundos, estava do lado de fora da casa do genin que ele mesmo lhe designou. Respirou fundo e criou um espelho na sua frente. Este possuía dois metros de altura e com um selo na mão direita, outro espelho se formou no quarto do genin. Com movimentos lentos, o sensei adentrou o espelho e saiu dentro do quarto do menino. Sorriu ao ver o pequeno a dormir e se aproximou dele. Colocando uma das suas mãos na boca do pequeno, ele lhe falou num tom normal. *
- Hora do seu treino, Rikimaru. Não terás tempo de se arrumar, acene com a cabeça e eu te levarei ao local de treino. Ah...bom dia.
* Momentos antes, a cópia branca de Jung havia chego á casa de Hoken. Ele não queria assustar o pequeno, mas provavelmente isso seria impossível. Repetiu os procedimentos que o Jung original havia realizado, criou os dois espelhos e os atravessou sem muitos problemas. Como o sensei original, não havia realizado nenhum som e se aproximou da cama do genin. Sentou-se levemente na beirada e manteve os olhos no menino. Calmamente, abriu a boca e começou a falar. Seu próprio coração batia rapidamente, como se fosse totalmente errado invadir uma casa. Porém acordar todos que moravam ali somente para chamar o Hoken, lhe parecia ainda pior. Dos males o menor, como sempre repetia. *
- Hoken, acorde. Sou o seu sensei e vim te chamar para o treino. Hoken, me chamo Aisu no Jung. Vamos, acorde. Assim que você abrir os olhos, te levarei para o local de treino, não temos tempo para você trocar de roupa e nem se alimentar, infelizmente. Acorde, rápido Hoken.
* Enquanto isso, o Jung negro abria um sorriso um tanto quanto macabro. Ele olhava a moradia de cima a baixo e, como os outros, recriou os dois espelhos com rapidez e facilidade. Assim que adentrou ao quarto, olhou ao redor e deu um sorriso, ele sempre achava um pouco de tempo para uma diversãozinha. O espelho que havia criado, havia ficado embaixo da cama de Kimimaro. Ele rapidamente mexeu na janela, fazendo um alto barulho e em seguida foi para baixo da cama e a moveu, simulando um forte tremor. Com o efeito do jutsu que Jung havia feito na praia, o Jung negro fez com que Kimimaro visse o seu quarto cheio de sombras de demônios a esgueirar-se para os cantos do local. De repente, o Jung negro pegou uma meia que estava no quarto e segurou o pé do genin com força. Assim que este abrisse a boca, ele enfiaria a meia na boca dele e o puxaria com ele através do espelho. Já do lado de fora, o colocaria no ombro e correria para o local de treino: um dos simuladores da Zona 3. *
– Mal dia pirralho. Pronto para o treino?
Aisu no Jung- Jounin | Kiri
- Mensagens : 171
Data de inscrição : 28/10/2010
Re: Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
Era um dia um tanto frio, e o sol nascera escondido entre as nuvens, Rikimaru havia dormindo vestido com seu moletom de cor cinza claro, sem detalhe algum, e sua calça jeans preta; trajes bem comuns, se comparado aos trajes dos outros gennins da sua idade. Fora uma noite muito conturbada para o menino, de tanta empolgação que ele estava, com a sua equipe, ele estava louco para começar o treino; tanto que em seus sonhos daquela noite, ele apenas se via ralando muito, porém deixando Jung super orgulhoso e maravilhado com seus poderes.
Eram mais ou menos quatro e cinqüenta da manhã, e o rapaz já estava para acorda, algo relacionado à sua empolgação, que acabou lhe ajudando a despertar na hora certa automaticamente, coisa rara para o rapaz que sempre acordara tarde. Exatamente as cinco da manhã, Riki percebe uma presença em seu quarto, ele já havia despertado, mas estava enrolando na cama, talvez fosse seu sensei, mas como não tinha certeza, ficou de olhos fechados, fingindo que estava dormindo, para que quando tivesse oportunidade visse quem era. Sem muita espera, a sua resposta chega, com uma mão que lhe tampa a boca, e com algumas palavras que chegam aos seus ouvidos, sim era Jung, seu sensei, e estava lhe dizendo que não havia tempo para nada, e que quando ele acenasse com a cabeça eles iriam ao local de treino, nem tempo de trocar de roupa ele teria e por fim disse bom dia. Riki ficou quieto, não sabia se realmente podia sair de casa sem ao menos escovar os dentes, ou calçar algum sapato ou sandália. – “Hey, minha sandália ninja está debaixo da cama!” – Lembrou ele, enquanto de fininho, ainda fingindo que estava a dormir, se vira de lado na cama, e discretamente tenta pegar as sandálias com as mãos, algo meio impossível para que o jounin não percebesse, e assim que Jung percebe tal movimento, coloca Rikimaru em suas costas, de modo a carregá-lo até o local de treino.
Enquanto nas costas de Jung, Rikimaru atravessou um espelho, saindo de casa, e então num piscar de olhos, ele se vê numa velocidade inimaginável, era a velocidade incomparável de Jung. Não se passou nem um minuto, e eles já estavam na Zona de Treinamento, mais precisamente de frente ao Simulador 3. O jounin do clã Aisu colocou o gennin-surfista no chão, e este então sacode seus cabelos e os joga para frente de modo a ajeitá-los, e então sente um leve arrepio, por conta dos seus pés descalços tocarem no chão, que estava geladinho. Riki eleva seus braços ao altos, de modo a se espreguiçar, sentindo assim o terrível odor que saira de sua boca, por conta da falta de higiene bucal, e um estranho barulho, que provavelmente seria sua barriga roncando de fome. – Ohaiyo, Kimimaro-Kun, Jung-sensei! – Comentou ele com os shinobis já ali presentes. – Hey, e você como se chama? Chamo-me Rikimaru, mais conhecido como Riki, prazer! – Terminou ele abrindo um singelo sorriso para com o terceiro gennin do Beta Squad. Era um dia deveras aconchegante e era também um dia bem especial para Riki, pois apartir dali o novo rumo de sua vida seria traçado.
Eram mais ou menos quatro e cinqüenta da manhã, e o rapaz já estava para acorda, algo relacionado à sua empolgação, que acabou lhe ajudando a despertar na hora certa automaticamente, coisa rara para o rapaz que sempre acordara tarde. Exatamente as cinco da manhã, Riki percebe uma presença em seu quarto, ele já havia despertado, mas estava enrolando na cama, talvez fosse seu sensei, mas como não tinha certeza, ficou de olhos fechados, fingindo que estava dormindo, para que quando tivesse oportunidade visse quem era. Sem muita espera, a sua resposta chega, com uma mão que lhe tampa a boca, e com algumas palavras que chegam aos seus ouvidos, sim era Jung, seu sensei, e estava lhe dizendo que não havia tempo para nada, e que quando ele acenasse com a cabeça eles iriam ao local de treino, nem tempo de trocar de roupa ele teria e por fim disse bom dia. Riki ficou quieto, não sabia se realmente podia sair de casa sem ao menos escovar os dentes, ou calçar algum sapato ou sandália. – “Hey, minha sandália ninja está debaixo da cama!” – Lembrou ele, enquanto de fininho, ainda fingindo que estava a dormir, se vira de lado na cama, e discretamente tenta pegar as sandálias com as mãos, algo meio impossível para que o jounin não percebesse, e assim que Jung percebe tal movimento, coloca Rikimaru em suas costas, de modo a carregá-lo até o local de treino.
Enquanto nas costas de Jung, Rikimaru atravessou um espelho, saindo de casa, e então num piscar de olhos, ele se vê numa velocidade inimaginável, era a velocidade incomparável de Jung. Não se passou nem um minuto, e eles já estavam na Zona de Treinamento, mais precisamente de frente ao Simulador 3. O jounin do clã Aisu colocou o gennin-surfista no chão, e este então sacode seus cabelos e os joga para frente de modo a ajeitá-los, e então sente um leve arrepio, por conta dos seus pés descalços tocarem no chão, que estava geladinho. Riki eleva seus braços ao altos, de modo a se espreguiçar, sentindo assim o terrível odor que saira de sua boca, por conta da falta de higiene bucal, e um estranho barulho, que provavelmente seria sua barriga roncando de fome. – Ohaiyo, Kimimaro-Kun, Jung-sensei! – Comentou ele com os shinobis já ali presentes. – Hey, e você como se chama? Chamo-me Rikimaru, mais conhecido como Riki, prazer! – Terminou ele abrindo um singelo sorriso para com o terceiro gennin do Beta Squad. Era um dia deveras aconchegante e era também um dia bem especial para Riki, pois apartir dali o novo rumo de sua vida seria traçado.
Rikimaru- Mensagens : 243
Data de inscrição : 20/10/2010
Idade : 28
Localização : Kiri '-'
Re: Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
Kimimaro, embora tendo andado bastante no dia anterior, estava bem descansado. Quando chegara em casa à noite tudo ocorreu como pensara. Lanchou uma gorda fatia do bolo perfeito que sua mãe fazia junto de mais um de seus sucos. Aquela vez o suco era feito, provavelmente, de laranja, acerola e um ingrediente extra que ela nunca o deixava ver. Seu pai acabou nem reclamando com ele sobre o horário que chegara; estava muito ocupado com alguns afazeres da vila. Estranhamente, o Kaguya sequer tivera algum sonho. Normalmente passava a noite se contorcendo em sua cama de plumas por causa das temerosas cenas que seu subconsciente o fazia ver, mas daquela vez tinha sido diferente. Aliás, na verdade houvera sim um momento da madrugada que pensara em algo: eram quase duas da manhã quando acordou, se pôs de pé e foi até a cozinha beber água. Foi naquele sítio da casa de três andares que morava que focalizou, em uma das janelas entreabertas do local, a lua coberta por algumas nuvens. Aquela imagem o fizera lembrar da praia; o fizera lembrar do fato que acontecera por lá; e lembrou da sua volta à casa um tanto calma, que por sinal também o espantou. Nunca tinha tido um dia tão tranquilo, pacífico e racional, nem quando andava com os mais metidos a esperto entre seus amigos.
Ainda era cedo demais para acordar. O Genin permanecia de olhos fechados, dormindo, mas um pouco atento ao seu redor devido aos sustos que vez ou outra levava e acabava despertando. No meio da pouco escuridão que ainda existia em seu quarto, pensou ter escutado o som da sua janela a se abrir em um estrondo. Como sentia o vento forte entrar e ainda estava a dormir, não ligou muito e apenas se virou para o outro lado, retirando de cima de si um pouco do manto grosso nas mesmas cores das paredes do lugar: lilás e verde. Continuaria sem dar muita atenção ao que acontecia se a sua cama não tivesse começado a balançar. Mesmo sem ter tido qualquer sonho durante as horas que ficara inconsciente, estava agora a ter estranhas visões como se nas beiras do recinto surgissem desconhecidos seres. Na sua maioria eram monstros vermelhos com sombras negras pelo rosto. Kimimaro reagiu aquilo tudo como se fosse um sonho, levantou-se e começou a gritar em cima da cama. Para seu azar, não conseguia se defender de nenhuma forma.
- Arh!!! - acordou num grito.
Ainda com os olhos fechados, sentiu que algo lhe tampava a boca e puxava seu pé, forçando-o para debaixo do amontoado de penas em que dormia. Seu corpo chicoteou e bateu no chão, entrando definitivamente na escuridão do móvel. Raspou em algo que não conseguiu identificar, e quando conseguiu abrir os olhos estava nos ombros de um exótico ser de roupas bizarras. Não focalizava em nada perfeitamente. Naturalmente, mesmo quando se acaba de acordar, consegue-se ver alguma coisa; mas daquela vez seus olhos lhe enganavam e não lhe permitiam distinguir nada.
Quando percebeu já se postava de pé no solo. Suas roupas de dormir estavam todas amarrotadas. Seu calção fino e azul que ia até abaixo do joelho, sua camisa branca com três marcas negras na altura do peito, e seus pés descalços, estavam todos em uma aparência estranha como tivessem sido forçados a algo que não queriam ter feitos. Não falava nada; só via dois jovens, um deles conhecido, e três Jung diferentes. Segurava os braços gelados pelo frio que fazia e tremia incessantemente, mas tentava suportar para não mostrar o frágil corpo que tinha. Mas aquela era a verdade: não gostava muito de qualquer coisa gelada, tinha até um pouco de problemas respiratórios por causa disto. Só esperava que ninguém o visse de outra forma para não ser invalidado por causa disto. Era resistente o suficiente para enfrentar aquilo pelo que passava.
Ainda era cedo demais para acordar. O Genin permanecia de olhos fechados, dormindo, mas um pouco atento ao seu redor devido aos sustos que vez ou outra levava e acabava despertando. No meio da pouco escuridão que ainda existia em seu quarto, pensou ter escutado o som da sua janela a se abrir em um estrondo. Como sentia o vento forte entrar e ainda estava a dormir, não ligou muito e apenas se virou para o outro lado, retirando de cima de si um pouco do manto grosso nas mesmas cores das paredes do lugar: lilás e verde. Continuaria sem dar muita atenção ao que acontecia se a sua cama não tivesse começado a balançar. Mesmo sem ter tido qualquer sonho durante as horas que ficara inconsciente, estava agora a ter estranhas visões como se nas beiras do recinto surgissem desconhecidos seres. Na sua maioria eram monstros vermelhos com sombras negras pelo rosto. Kimimaro reagiu aquilo tudo como se fosse um sonho, levantou-se e começou a gritar em cima da cama. Para seu azar, não conseguia se defender de nenhuma forma.
- Arh!!! - acordou num grito.
Ainda com os olhos fechados, sentiu que algo lhe tampava a boca e puxava seu pé, forçando-o para debaixo do amontoado de penas em que dormia. Seu corpo chicoteou e bateu no chão, entrando definitivamente na escuridão do móvel. Raspou em algo que não conseguiu identificar, e quando conseguiu abrir os olhos estava nos ombros de um exótico ser de roupas bizarras. Não focalizava em nada perfeitamente. Naturalmente, mesmo quando se acaba de acordar, consegue-se ver alguma coisa; mas daquela vez seus olhos lhe enganavam e não lhe permitiam distinguir nada.
Quando percebeu já se postava de pé no solo. Suas roupas de dormir estavam todas amarrotadas. Seu calção fino e azul que ia até abaixo do joelho, sua camisa branca com três marcas negras na altura do peito, e seus pés descalços, estavam todos em uma aparência estranha como tivessem sido forçados a algo que não queriam ter feitos. Não falava nada; só via dois jovens, um deles conhecido, e três Jung diferentes. Segurava os braços gelados pelo frio que fazia e tremia incessantemente, mas tentava suportar para não mostrar o frágil corpo que tinha. Mas aquela era a verdade: não gostava muito de qualquer coisa gelada, tinha até um pouco de problemas respiratórios por causa disto. Só esperava que ninguém o visse de outra forma para não ser invalidado por causa disto. Era resistente o suficiente para enfrentar aquilo pelo que passava.
Última edição por Kimimaro em Qui Nov 04, 2010 5:08 am, editado 1 vez(es)
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(18100/18100)
Re: Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
Estava perdido dentro de sua mente. Lá rolavam pensamentos, memórias, convicções, sonhos e coisas do gênero, mas naquela hora, eram somente sonhos. Seus sonhos eram sempre estranhos, sonhos não, pois era sempre o mesmo sonho, toda noite, há 3 anos. Sonhava que estava andando em um caminho muito longo, e ao final dele havia dois caminhos a serem escolhidos, o direito e o esquerdo. Ambos possuíam placas, falando sobre cada um. O sobre o caminho da esquerda, dizia: “Caso escolha este caminho, sua vida não será fácil, só que te proporcionará muitas felicidades e glórias, mas terá que decidir entre duas coisas que realmente o farão enlouquecer.” E sobre o caminho da direita, dizia: “Caso escolha este caminho, terá uma vida miserável e sem poder qualquer, viverá apenas como um shinobi qualquer. Um shinobi que não terá nenhum prazer na vida, que viverá apenas como um lixo.” Esta incógnita martelava a mente do sonhador toda vez que ele acordava, porque sempre que iria escolher um caminho, acordava e teria que percorrer o caminho único até as duas escolhas novamente na noite que estaria por vir. E não foi diferente. Quando chegou à encruzilhada, sentiu algo tapando sua boca e uma voz ao fundo falava palavras que mal eram entendidas. Pena que este não era o sonho, porque nunca teve uma só dica do mesmo, sempre acabava na mesma parte.
Abriu os olhos lentamente e quando o fez viu um ninja totalmente branco de relance. Sua vista ainda estava embaçada, e seu quarto mal tinha luminosidade, sendo a mesma vinda de um pequeno feixe da janela mal fechada. Não teve tempo nem de falar, nem ao menos de pegar sua roupa que estava dobrada ao lado de sua cama, sobre sua mesinha de canto. Um puxão forte daquele rapaz o levou para dentro de um espelho – ao menos aparentava ser devido a pouca visão –, e em questão de um piscar de olhos estava em outro lugar.
Abriu os olhos novamente e abaixou às mãos que lhe tampava o rosto, fez esses movimentos pensando que iria dar de cara no espelho, e lá estava em um lugar totalmente novo com 5 pessoas que nunca havia visto, sendo que 3 eram iguais, só mudavam a cor. Uma das 3 era totalmente branca, sendo que esta foi buscar Hoken, a outra era negra, e a outra normal. Ele vestia vestes singulares e caras, era de fato muito rico, ou pelo menos um pobretão se fazendo de rico, sendo que a ultima é menos provável. As outras 2 pessoas aparentavam ser genins, pela idade e pelo fato de estarem apenas de pijama, assim como o Yamanaka. Um dos possíveis genins cumprimentou o sensei e o parceiro de equipe, logo em seguida foi Hoken. O pequeno olhou para o garoto que se denominava Rikimaru com uma cara um tanto de deboche enquanto que pensava no que falar. Estava com sono, sua mente ainda não estava totalmente “ligada”, seus pensamentos estavam lentos, assim como seus reflexos.
– Chamo-me Hoken! – Simples e direto, falando somente o que ele perguntou. Revirou os olhos para o outro garoto de pijama, aparentemente seu nome era Kimimaro, já que Jung era o sensei. Decidiu ficar calado, para apenas ouvir o que o sensei queria. Suas vestes estavam realmente ridículas, seu pijama era de rir. Vestia uma camisa de seda de cor branca, com desenhos de nuvem em toda a extensão do mesmo. Seus shorts eram curtos e de seda também, mas de cor marrom, sem desenhos. Seus pés descalços pisavam no chão frio, e esse frio subia-lhe pelo corpo todo, fazendo sua leve silhueta tremer singelamente.
Abriu os olhos lentamente e quando o fez viu um ninja totalmente branco de relance. Sua vista ainda estava embaçada, e seu quarto mal tinha luminosidade, sendo a mesma vinda de um pequeno feixe da janela mal fechada. Não teve tempo nem de falar, nem ao menos de pegar sua roupa que estava dobrada ao lado de sua cama, sobre sua mesinha de canto. Um puxão forte daquele rapaz o levou para dentro de um espelho – ao menos aparentava ser devido a pouca visão –, e em questão de um piscar de olhos estava em outro lugar.
Abriu os olhos novamente e abaixou às mãos que lhe tampava o rosto, fez esses movimentos pensando que iria dar de cara no espelho, e lá estava em um lugar totalmente novo com 5 pessoas que nunca havia visto, sendo que 3 eram iguais, só mudavam a cor. Uma das 3 era totalmente branca, sendo que esta foi buscar Hoken, a outra era negra, e a outra normal. Ele vestia vestes singulares e caras, era de fato muito rico, ou pelo menos um pobretão se fazendo de rico, sendo que a ultima é menos provável. As outras 2 pessoas aparentavam ser genins, pela idade e pelo fato de estarem apenas de pijama, assim como o Yamanaka. Um dos possíveis genins cumprimentou o sensei e o parceiro de equipe, logo em seguida foi Hoken. O pequeno olhou para o garoto que se denominava Rikimaru com uma cara um tanto de deboche enquanto que pensava no que falar. Estava com sono, sua mente ainda não estava totalmente “ligada”, seus pensamentos estavam lentos, assim como seus reflexos.
– Chamo-me Hoken! – Simples e direto, falando somente o que ele perguntou. Revirou os olhos para o outro garoto de pijama, aparentemente seu nome era Kimimaro, já que Jung era o sensei. Decidiu ficar calado, para apenas ouvir o que o sensei queria. Suas vestes estavam realmente ridículas, seu pijama era de rir. Vestia uma camisa de seda de cor branca, com desenhos de nuvem em toda a extensão do mesmo. Seus shorts eram curtos e de seda também, mas de cor marrom, sem desenhos. Seus pés descalços pisavam no chão frio, e esse frio subia-lhe pelo corpo todo, fazendo sua leve silhueta tremer singelamente.
Hoken- Genin | Kumo
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Re: Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
* Como combinado os três Jungs haviam trazido os genins para o simulador 3, sem demoras, realmente eles eram cópias quase exatas do seu criador. Cada um dos pequenos vestia um pijama diferente, , o que fez com que o Jung branco tampasse a boca para não rir. O Jung oposto o olhou com reprovação, com certeza esperava que ele se engasgasse e morresse ali mesmo. O Jung real somente deu um sorriso e moveu as sobrancelhas como se não entendesse o por que deles ainda não estarem atrás dele, como subordinados deveriam se comportar. Sem delongas, os clones se colocaram atrás do original, ambos sabiam do que a combinação deles era capaz de fazer e não estavam muito afim de questioná-lo, sabiam que a verdadeira diversão iria começar em alguns minutos. Jung se posicionou de forma a encarar as crianças de frente, estabelecendo a diferença de tamanho como sendo uma diferença de poderes e status. *
- Muito bem, devem saber que somos os componentes da equipe Beta. Espero que estejam dispostos a se tornarem grandes ninjas, pois eu irei forçá-los ao extremo caso consigam se manter na equipe. Sou contra grandes e longas apresentações nesses momentos em que a equipe esta prestes a começar a convivência. Acho que o que eu tinha de saber de vocês, eu li nas suas fichas. De resto aprenderei melhor com a convivência. Para os que não sabem, ou não lembram, meu nome é Aisu no Jung. Podem me chamar de sensei, mestre ou Jung-sama quando estivermos treinando. Fora do treino, podem me chamar somente de Jung.
* O Jung branco agora se virava de costas para todos, podiam-se ouvir gargalhadas contidas e suas mãos apareciam nas laterais do seu corpo como se segurasse a sua barriga. O Jung negro se mantinha com um sorriso desdenhoso nos lábios, como um caçador que espera uma ordem para abocanhar a sua presa. Ele mal podia esperar para a caçada começar, tinha um enorme arsenal de brincadeiras para por em prática, algumas delas, ou muitas, poderiam ser bem fascinantes e perigosas. Porém o Jung real continuava com aquela expressão de carinho e cuidado que havia apresentado na noite anterior quando o destino pregou uma peça e reuniu três membros do grupo numa praia deserta. Porém, hoje, uma atmosfera diferente tomava conta dos arredores do jounin. Como se um aura estivesse em torno dele e lhe desse uma aparência mais nobre, um tanto quanto mais esnobe. Ele se aproximou da porta do simulador com os seus passos ecoando pelo local. Pouquíssimas pessoas estavam nos simuladores naquele horário e isso podia ser sentido pelo silêncio. Sentia-se quente, aquelas roupas era devidamente feitas para agüentar climas extremos, claro que o calor era combatido conforme o Aisu esfriava o ar entre a sua pele e a roupa, mas para o frio, a roupa era bem preparada. Com um movimento palaciano, digno de Luis XIV, caso ele tivesse existido naquele mundo, Jung encaixou o pen drive prateado numa pequena porta USB que se localizada ao lado da porta do simulador. Um som metálico foi combinado com um som de eletricidade. Muitos diriam que a eletricidade não fazia barulho, porém ouvidos treinados a percebiam, bem baixo, quase como se fizessem-lhe cócegas. Por fim virou-se para os gennins e fez um gesto de cortez como se sua mão direita enrolasse um linho invisível enquanto baixava a sua cabeça lentamente. *
- Vocês serão os primeiros a contemplarem a minha mais nova criação. Porém antes de aceitá-los na minha equipe, julgo ser necessário um teste. Não há método melhor para saber como vocês pensam e agem do que colocá-los numa situação complicada e que exija mais do que o normal de vocês. Logo, esse simulador será o local dessa provação. Analisarei muitos pontos, inclusive a carga vocês trazem da academia. Mas primeiro, vamos entrar no simulador. Peço que cada um de vocês entre acompanhado do Jung que lhe pegou em casa. Lembrem-se que ordens são ordens, por mais que eu saiba e espere que o grupo se dê bem, ainda existe a hierarquia aqui. Vamos.
* Jung virou-se sobre os calcanhares e caminhou até a porta do simulador. Sua mão esquerda segurava as caixas que havia trazido e a direita foi responsável de girar a maçaneta. Ele esperava que Rikimaru já estivesse ao seu lado, pois não conteve os seus movimentos nem por um segundo, seus movimentos pareciam completamente fluidos, assim como o elemento básico que ele dominava. Talvez fosse realmente esse o motivo dos seus movimentos serem daquele jeito. Durante anos e mais anos, ele estudou os suittons e os corpos de água. Os dois Jung mono coloridos se entreolharam, o branco com lágrimas nos olhos de tanto rir e o negro com um olhar desdenhoso. Com toda a certeza que o negro estava somente garantindo a sua superioridade naquela situação, pois se moveu primeiro e seguiu os passos do seu criador. Finalmente Jung o havia chamado para se divertir, já fazia um certo tempo que o lado negro sentia falta de um pouco mais de sangue nas suas mãos. Com um movimento de ombros, fazendo pouco caso, o Jung branco começou a se mover. Porém ao contrário dos outros dois, ele reteve um pouco os seus passos para que o Hoken pudesse alcançá-lo. *
- Podemos ir?
* Ao entrarem uma enorme claridade tomou conta dos olhos de todos, inclusive o Jung branco levou um dos braços á frente dos olhos. Assim que os olhos iam se acostumando, os ninjas tinham a impressão de terem sido transportados para uma época e local totalmente diferente, nos quais as roupas dos Jung pareciam combinar perfeitamente. Era um enorme palácio ornamentado com ouro, prata e pedras preciosas. O chão onde pisavam era de mármore preto e branco, que se intercalavam de forma quase que hipnótica e espelhavam as luzes que chegavam neles. Porém o que mais atraia a atenção era a majestosidade daquela construção, a qual parecia se inclinas como se desejasse prender aqueles que estivessem no seu pátio e lhes impedir de alcançar os céus. Três portas se faziam presentes entre as inúmeras e gigantescas janelas, uma para cada direção da rosa dos ventos e uma quarta donde eles haviam entrado. *
* Os Jung se separaram das suas duplas e caminharam até o centro do pátio, com seus passos ecoando como se marcassem o passar do tempo. Olharam para o grande relógio logo abaixo de uma bandeira de três cores. Os detalhes da construção eram mínimos, como se cada centímetro tivesse sido totalmente esculpido por dias a finco. Era realmente uma obra de arte e Jung havia sido o seu arquiteto, somente ele havia programado cada minipixel daquela simulação. Cada raio de sol que tingia o chão e dava a cor alaranjada as paredes do palácio. Apoiando-se na ponta dos pés, o jounin e as suas duas cópias se viraram pra os três pequenos. O Jung branco começou a bater palmas enquanto secava algumas lágrimas com as suas mangas pomposas. O ar de esnobe do negro era quase insuportável, uma vez que o ego havia ficado com a parte negra do ninja. Enquanto o real simplesmente armou-se do seu melhor sorriso e abriu os braços como se pudesse mostrar toda a beleza da sua criação para os pequenos seres que ali se encontravam. *
- Sejam bem-vindos ao meu palácio. – Disse Jung.
- A estadia não será nada boa. – Completou o negro.
- Mas temos jardins lindos. – Comentou o branco.
- Espero que aproveitem a minha programação. Se encontrarem bugs, me avisem. – Pediu o real.
- Duvido que eles consigam se mover direito. Tanto agora como depois de me encontrarem. – Disse o de roupas escuras.
- Não seja muito mal com eles. Estamos aqui para testá-los, não para matá-los. – Contestou o de roupas brancas.
- Fale por si mesmo. – Escarnou o monocolor preto.
* Jung acenou com a cabeça e o Jung negro o olhou com desdém, odiava receber ordens, mesmo que de ele mesmo. Antes de sumir pela porta da esquerda, ele olhou para Kimimaro com um sorriso sinistro. Graças ao efeito do genjutsu que Kimimaro e Rikimaru haviam sido submetidos, os dentes do ninja de negro pareceram estranhamente afiados. Seus olhos pareciam provocar o genin que ele acordou, como se duvidasse que ele fosse corajoso ao ponto de ir atrás dele. A porta se fechou com um baque surdo, como se engolisse com ela qualquer barulho que pudesse ser feito. Jung olhou para o de vestes brancas, o qual sorriu e flexionou o seu tronco, como se estivesse feliz em acatar as ordens do seu criador. Afinal, qual seria a grande diferença entre ele e aquele palácio? Caminhou alegremente até a porta do lado direito e antes de fechá-la, acenou com a mão esquerda para os presentes. O original permaneceu no mesmo local apenas olhando para os genins, algumas gotas de suor lhe escorriam pela testa, deveria ter feito aquela simulação um pouco mais fria. Segurou com mais força as caixas de comida que trazia consigo, não era muito pesado, mas deveria alimentar uns dez ninjas famintos. Ele sabia que em algumas horas os genins estariam com fome e sede, cansados e com mais problemas, mas isso fazia parte do teste. Respirou fundo e num piscar de olhos a sua imagem desapareceu e reapareceu no mesmo lugar. Na sua mão girava a chave da porta do simulador, uma porta que era quase impossível de se abrir por dentro por causa da quantidade de Lácryma que ela continha. Ele guardou o único item que poderia liberar todos dali num dos seus bolsos e em seguida lançou o seu cabelo para trás, como era de costume. Por fim sorriu e mirou os olhos de cada um dos genins conforme falava. *
– O teste que será aplicado agora é bem simples: cada um de vocês deve encostar num Jung. Simples assim. Interpretem como quiserem, mas tentem analisar todas as vertentes e variáveis dessa questão. Não me importam os métodos como vão encostar em nós, desde que completem o objetivo e obviamente não morram. Vocês tem seis dias para completar esse teste, durante o qual não poderão sair do simulador. Boa sorte.
* Jung correu para a porta que estava atrás dele, de frente para os genins e debaixo do enorme relógio. Este marcava seis horas da manhã em números romanos. O jounin havia avançado numa velocidade alta, porém que não impedia que fosse visto. Dessa forma ele garantiria que não fosse tocado antes de ir para o seu local designado e ao mesmo tempo soubessem para onde ele foi. De repente, os três genins estavam sozinhos naquela enorme entrada e a porta da saída do simulador havia sido fechada. Cada Jung esperava numa área diferente. Era dia e o calor deveria estar beirando os 35 graus. *
Jung Original:
Yung Branco:
Yung Negro:
- Muito bem, devem saber que somos os componentes da equipe Beta. Espero que estejam dispostos a se tornarem grandes ninjas, pois eu irei forçá-los ao extremo caso consigam se manter na equipe. Sou contra grandes e longas apresentações nesses momentos em que a equipe esta prestes a começar a convivência. Acho que o que eu tinha de saber de vocês, eu li nas suas fichas. De resto aprenderei melhor com a convivência. Para os que não sabem, ou não lembram, meu nome é Aisu no Jung. Podem me chamar de sensei, mestre ou Jung-sama quando estivermos treinando. Fora do treino, podem me chamar somente de Jung.
* O Jung branco agora se virava de costas para todos, podiam-se ouvir gargalhadas contidas e suas mãos apareciam nas laterais do seu corpo como se segurasse a sua barriga. O Jung negro se mantinha com um sorriso desdenhoso nos lábios, como um caçador que espera uma ordem para abocanhar a sua presa. Ele mal podia esperar para a caçada começar, tinha um enorme arsenal de brincadeiras para por em prática, algumas delas, ou muitas, poderiam ser bem fascinantes e perigosas. Porém o Jung real continuava com aquela expressão de carinho e cuidado que havia apresentado na noite anterior quando o destino pregou uma peça e reuniu três membros do grupo numa praia deserta. Porém, hoje, uma atmosfera diferente tomava conta dos arredores do jounin. Como se um aura estivesse em torno dele e lhe desse uma aparência mais nobre, um tanto quanto mais esnobe. Ele se aproximou da porta do simulador com os seus passos ecoando pelo local. Pouquíssimas pessoas estavam nos simuladores naquele horário e isso podia ser sentido pelo silêncio. Sentia-se quente, aquelas roupas era devidamente feitas para agüentar climas extremos, claro que o calor era combatido conforme o Aisu esfriava o ar entre a sua pele e a roupa, mas para o frio, a roupa era bem preparada. Com um movimento palaciano, digno de Luis XIV, caso ele tivesse existido naquele mundo, Jung encaixou o pen drive prateado numa pequena porta USB que se localizada ao lado da porta do simulador. Um som metálico foi combinado com um som de eletricidade. Muitos diriam que a eletricidade não fazia barulho, porém ouvidos treinados a percebiam, bem baixo, quase como se fizessem-lhe cócegas. Por fim virou-se para os gennins e fez um gesto de cortez como se sua mão direita enrolasse um linho invisível enquanto baixava a sua cabeça lentamente. *
- Vocês serão os primeiros a contemplarem a minha mais nova criação. Porém antes de aceitá-los na minha equipe, julgo ser necessário um teste. Não há método melhor para saber como vocês pensam e agem do que colocá-los numa situação complicada e que exija mais do que o normal de vocês. Logo, esse simulador será o local dessa provação. Analisarei muitos pontos, inclusive a carga vocês trazem da academia. Mas primeiro, vamos entrar no simulador. Peço que cada um de vocês entre acompanhado do Jung que lhe pegou em casa. Lembrem-se que ordens são ordens, por mais que eu saiba e espere que o grupo se dê bem, ainda existe a hierarquia aqui. Vamos.
* Jung virou-se sobre os calcanhares e caminhou até a porta do simulador. Sua mão esquerda segurava as caixas que havia trazido e a direita foi responsável de girar a maçaneta. Ele esperava que Rikimaru já estivesse ao seu lado, pois não conteve os seus movimentos nem por um segundo, seus movimentos pareciam completamente fluidos, assim como o elemento básico que ele dominava. Talvez fosse realmente esse o motivo dos seus movimentos serem daquele jeito. Durante anos e mais anos, ele estudou os suittons e os corpos de água. Os dois Jung mono coloridos se entreolharam, o branco com lágrimas nos olhos de tanto rir e o negro com um olhar desdenhoso. Com toda a certeza que o negro estava somente garantindo a sua superioridade naquela situação, pois se moveu primeiro e seguiu os passos do seu criador. Finalmente Jung o havia chamado para se divertir, já fazia um certo tempo que o lado negro sentia falta de um pouco mais de sangue nas suas mãos. Com um movimento de ombros, fazendo pouco caso, o Jung branco começou a se mover. Porém ao contrário dos outros dois, ele reteve um pouco os seus passos para que o Hoken pudesse alcançá-lo. *
- Podemos ir?
* Ao entrarem uma enorme claridade tomou conta dos olhos de todos, inclusive o Jung branco levou um dos braços á frente dos olhos. Assim que os olhos iam se acostumando, os ninjas tinham a impressão de terem sido transportados para uma época e local totalmente diferente, nos quais as roupas dos Jung pareciam combinar perfeitamente. Era um enorme palácio ornamentado com ouro, prata e pedras preciosas. O chão onde pisavam era de mármore preto e branco, que se intercalavam de forma quase que hipnótica e espelhavam as luzes que chegavam neles. Porém o que mais atraia a atenção era a majestosidade daquela construção, a qual parecia se inclinas como se desejasse prender aqueles que estivessem no seu pátio e lhes impedir de alcançar os céus. Três portas se faziam presentes entre as inúmeras e gigantescas janelas, uma para cada direção da rosa dos ventos e uma quarta donde eles haviam entrado. *
- Spoiler:
* Os Jung se separaram das suas duplas e caminharam até o centro do pátio, com seus passos ecoando como se marcassem o passar do tempo. Olharam para o grande relógio logo abaixo de uma bandeira de três cores. Os detalhes da construção eram mínimos, como se cada centímetro tivesse sido totalmente esculpido por dias a finco. Era realmente uma obra de arte e Jung havia sido o seu arquiteto, somente ele havia programado cada minipixel daquela simulação. Cada raio de sol que tingia o chão e dava a cor alaranjada as paredes do palácio. Apoiando-se na ponta dos pés, o jounin e as suas duas cópias se viraram pra os três pequenos. O Jung branco começou a bater palmas enquanto secava algumas lágrimas com as suas mangas pomposas. O ar de esnobe do negro era quase insuportável, uma vez que o ego havia ficado com a parte negra do ninja. Enquanto o real simplesmente armou-se do seu melhor sorriso e abriu os braços como se pudesse mostrar toda a beleza da sua criação para os pequenos seres que ali se encontravam. *
- Sejam bem-vindos ao meu palácio. – Disse Jung.
- A estadia não será nada boa. – Completou o negro.
- Mas temos jardins lindos. – Comentou o branco.
- Espero que aproveitem a minha programação. Se encontrarem bugs, me avisem. – Pediu o real.
- Duvido que eles consigam se mover direito. Tanto agora como depois de me encontrarem. – Disse o de roupas escuras.
- Não seja muito mal com eles. Estamos aqui para testá-los, não para matá-los. – Contestou o de roupas brancas.
- Fale por si mesmo. – Escarnou o monocolor preto.
* Jung acenou com a cabeça e o Jung negro o olhou com desdém, odiava receber ordens, mesmo que de ele mesmo. Antes de sumir pela porta da esquerda, ele olhou para Kimimaro com um sorriso sinistro. Graças ao efeito do genjutsu que Kimimaro e Rikimaru haviam sido submetidos, os dentes do ninja de negro pareceram estranhamente afiados. Seus olhos pareciam provocar o genin que ele acordou, como se duvidasse que ele fosse corajoso ao ponto de ir atrás dele. A porta se fechou com um baque surdo, como se engolisse com ela qualquer barulho que pudesse ser feito. Jung olhou para o de vestes brancas, o qual sorriu e flexionou o seu tronco, como se estivesse feliz em acatar as ordens do seu criador. Afinal, qual seria a grande diferença entre ele e aquele palácio? Caminhou alegremente até a porta do lado direito e antes de fechá-la, acenou com a mão esquerda para os presentes. O original permaneceu no mesmo local apenas olhando para os genins, algumas gotas de suor lhe escorriam pela testa, deveria ter feito aquela simulação um pouco mais fria. Segurou com mais força as caixas de comida que trazia consigo, não era muito pesado, mas deveria alimentar uns dez ninjas famintos. Ele sabia que em algumas horas os genins estariam com fome e sede, cansados e com mais problemas, mas isso fazia parte do teste. Respirou fundo e num piscar de olhos a sua imagem desapareceu e reapareceu no mesmo lugar. Na sua mão girava a chave da porta do simulador, uma porta que era quase impossível de se abrir por dentro por causa da quantidade de Lácryma que ela continha. Ele guardou o único item que poderia liberar todos dali num dos seus bolsos e em seguida lançou o seu cabelo para trás, como era de costume. Por fim sorriu e mirou os olhos de cada um dos genins conforme falava. *
– O teste que será aplicado agora é bem simples: cada um de vocês deve encostar num Jung. Simples assim. Interpretem como quiserem, mas tentem analisar todas as vertentes e variáveis dessa questão. Não me importam os métodos como vão encostar em nós, desde que completem o objetivo e obviamente não morram. Vocês tem seis dias para completar esse teste, durante o qual não poderão sair do simulador. Boa sorte.
* Jung correu para a porta que estava atrás dele, de frente para os genins e debaixo do enorme relógio. Este marcava seis horas da manhã em números romanos. O jounin havia avançado numa velocidade alta, porém que não impedia que fosse visto. Dessa forma ele garantiria que não fosse tocado antes de ir para o seu local designado e ao mesmo tempo soubessem para onde ele foi. De repente, os três genins estavam sozinhos naquela enorme entrada e a porta da saída do simulador havia sido fechada. Cada Jung esperava numa área diferente. Era dia e o calor deveria estar beirando os 35 graus. *
Jung Original:
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Aisu no Jung- Jounin | Kiri
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Re: Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
Kimimaro, em silêncio, viu todos os amigos se cumprimentarem e logo depois serem atrapalhados por Jung, que por sua vez chamava a atenção dos garotos com suas ações e pronunciamentos. Qualquer lugar era de longe muito melhor que aquele gélido recinto, por isso ficou meio atento ao escutar algo sobre simulações. O Kaguya tremia de frio pelo ambiente que estava enfrentando e por causa do medo que levara, então, dava certo crédito a isto, pois tinha certeza que acabaria sem perder nada. Seu psicológico sempre está mais debilitado pela manhã, e as imagens que fora obrigado a ver não saiam da sua consciência em instante algum. O questionamento sobre a forma que fora acordado partia de duas vertentes: tudo havia sido coisa da sua mente e tinha resultado em uma grande coincidência, ou se estava ligado ao encontro da equipe a desenrolar e tinha sido culpa do professor. Mesmo com isso na cabeça, e mesmo pendendo para a segunda opinião, não deixava ser levado e tentava se concentrar. De repente olhou de relance para os dois amigos ao lado, ainda sem falar com os mesmos, forçando uma expressão mais confiante que não conseguia manter devido o pigarro que aos poucos surgia na sua garganta.
"Então vamos ser testados em mais um daqueles mundos projetados." - pensou.
Lembrava-se, porém, das vezes que escutou uns ninjas de escalão mais alto falando sobre tais simuladores. Todas as chances que tivera, contudo, não ligou muito e apenas ouviu o necessário: simuladores são máquinas que possuem a tecnologia para levar as pessoas que neles entram a locais artificiais, normalmente criados pelas mãos de gênios na computação. Aquilo intrigava o menino; fazia-o continuar calado e apenas seguir os passos dos três Jounins que já iam à frente. Antes mesmo de entrar naquela dimensão inteligente, Kimimaro desferiu uma última olhada no recinto que estava como se causasse uma despedida, uma vez que sua visão não estava tão embaçada quanto antes. A sala era como um vazio cercado por algumas caixas aos cantos e uns poucos armários apinhados tanto de livros quanto de poeira. Por mais que revelasse um pouco do espírito receptivo e sábio do Sensei, o local demonstrava o desleixo e a desorganização de um jovem, mesmo que Jung não fosse de todo assim ou sequer fosse o dono do local. Talvez aquela índole pertencesse à maioria das pessoas da vila.
Passando por uma espécie de manto cristalino feito de pura energia, adentrou, enfim, na nova sala que permitia a continuação dos treinamentos, acompanhado do estranho homem que lhe trouxera até ali. O Genin rapidamente notou a diferença em todo o seu estado. O ar havia ficado mais aconchegante e quente, possibilitando a dilatação das suas vias aéreas que aos poucos se desobstruíam. Aquele Jung de aparência escura tinha um semblante diferente; era como se ele estivesse sempre a zombar de alguém. O garoto tentou não levar isso muito a sério e continuou ao seu lado, acelerando os passos quando precisava.
"Este lugar é muito bonito." - foi a primeira coisa que pensou ao adentrar o local.
Kimi acompanhava o Jung negro há alguns passos atrás, pois o seu gêmeo contrário estava no caminho e atrapalhava a sua continuidade. Mas não importava, a beleza do lugar superava qualquer coisa que lhe pudesse acontecer, até mesmo os inúmeros olhares de desprezo do rapaz que lhe trouxera até ali. Os azulejos no chão construíam uma imagem inteiramente nova, revelando a complexidade que aquele recinto possuía. Os quadrados pretos ou brancos iam sendo rodeados por outros de cor oposta, assim como os dois clones do Sensei que pareciam querer engolir um ao outro para definir sua superioridade. As janelas compridas nas paredes quase acre causavam um embrulho no estômago de tanta perfeição dominavam. Nenhuma daquelas portinholas penduradas mostrava qualquer forma de ser aberta, escondendo dentro de seu interior o perigo de todo aquele teste. O Genin só não girava o seu corpo junto dos olhos, toda vez que focalizava algo em um ângulo que seu corpo não atingia sem se mover, porque se demonstrasse qualquer falta de concentração seria penalizado por aqueles raios que partiam dos glóbulos de Jung.
Observou uma paralisação nos passos dos companheiros; andou um passo a mais que os outros antes de parar e então entrou na formação que eles determinavam, situando-se em uma das pontas, deixando Riki no centro. Os três professores agora se juntavam em uma espécie de triângulo, tendo o original à frente de todos. Foi a partir daí que começou a receber as informações. Em instante algum deixou de retirar os olhos do Aisu que lhe trouxera, como se o analisasse de um modo diferente se comparado aos seus idênticos. Viu-o desaparecer em uma porta, e notou que ele olhava-o durante todo o espaço do trajeto que executou. Aquele era o sinal que precisava para decidir quem iria seguir, uma vez que escutou mais atentamente o último comentário do Jung original antes de também desaparecer em outra porta. Estava ainda um pouco assustado com os decorrer dos fatos, mas teria de se controlar e bater à porta da imensa coragem que tinha. Respirou, olhou para os dois amigos ao seu lado esquerdo e então caminhou um pouco.
- Espero que todos nós sobrevivamos a esse exercício. Estava com um pouco de frio, mas ainda bem que passou. Agora posso lhes saudar mais calmo. - disse, abrindo rapidamente um sorriso que chegava a transmitir saudade. - Boa sorte para vocês, depois nos falamos melhor, até mais tarde. Podem deixar que eu vou atrás do Negro, algo me diz que ele quer alguma coisa comigo. - terminou, caminhando na direção da porta que seu professor entrara.
"Se bem que acho que também quero alguma coisa com ele." - concluiu, elevando o braço direito como em um gesto de adeus para os amigos.
Aproximando-se da porta a que o Jung obscuro entrara, girou a maçaneta e a empurrou. No mesmo segundo que dava o primeiro passo dentro do sítio, fazia que uma arma óssea saísse do seu antebraço, pegando-a logo depois com a outra mão. Um clarão se deu e rapidamente a região antes magnífica se tornou uma espécie de capela. Do solo em mármore até o teto circular cheio de imagens com significados, talvez, religiosos haviam quase trinta metros. As colunas quadradas da parte de baixo formavam um surpreendente arco ornados com muitos desenhos, alguns de folhas de louro outros de anjos. Já as colunas da parte mais acima eram por inteiro redondas, com uns poucos detalhes de riscos que levavam até um amontoado de animais em sua base superior. Deveras aquele local era tão bem feito quanto o anterior, mas tinha um ar que elevava a áurea de cada visitante.
Kimimaro andou até o centro do recinto, traçando os olhos em alguns pontos do lugar, procurando o seu oponente onde quer que ele estivesse. Seus passos ecoavam nas pedras perfeitamente posicionadas do piso. Passava-se em sua consciência o quão incógnito era para si o seu Sensei. Assim como Jung queria conhecer o poder dos seus alunos, os mesmos tinham de aprender um pouco sobre suas habilidades. E, realmente, aquele primeiro momento daquele exercício seria utilizado com isto. Achegava-se, pois, mais e mais a um altar em puro ouro que existia no canto da parede à frente da porta que entrara. Sobre este mesmo altar haviam várias outras ornamentações no mesmo metal, porém a sua apreciação foi interrompida pelo soar de um passo. Só não identificou da onde partia aquilo porque ligeiramente o som ecoou e se perdeu na imensidão do lugar. Olhava em todos os redores, procurando seu mestre, porém não o achava em local nenhum. A única esperança para o jovenzito era que o seu fiscal de teste não fosse tão bruto consigo e partisse para uma aproximação física, sendo esta a sua especialidade. Mesmo que lhe fosse impossível qualquer vantagem contra um Jounin, tinha ao menos de tentar e se esforçar.
"Então vamos ser testados em mais um daqueles mundos projetados." - pensou.
Lembrava-se, porém, das vezes que escutou uns ninjas de escalão mais alto falando sobre tais simuladores. Todas as chances que tivera, contudo, não ligou muito e apenas ouviu o necessário: simuladores são máquinas que possuem a tecnologia para levar as pessoas que neles entram a locais artificiais, normalmente criados pelas mãos de gênios na computação. Aquilo intrigava o menino; fazia-o continuar calado e apenas seguir os passos dos três Jounins que já iam à frente. Antes mesmo de entrar naquela dimensão inteligente, Kimimaro desferiu uma última olhada no recinto que estava como se causasse uma despedida, uma vez que sua visão não estava tão embaçada quanto antes. A sala era como um vazio cercado por algumas caixas aos cantos e uns poucos armários apinhados tanto de livros quanto de poeira. Por mais que revelasse um pouco do espírito receptivo e sábio do Sensei, o local demonstrava o desleixo e a desorganização de um jovem, mesmo que Jung não fosse de todo assim ou sequer fosse o dono do local. Talvez aquela índole pertencesse à maioria das pessoas da vila.
Passando por uma espécie de manto cristalino feito de pura energia, adentrou, enfim, na nova sala que permitia a continuação dos treinamentos, acompanhado do estranho homem que lhe trouxera até ali. O Genin rapidamente notou a diferença em todo o seu estado. O ar havia ficado mais aconchegante e quente, possibilitando a dilatação das suas vias aéreas que aos poucos se desobstruíam. Aquele Jung de aparência escura tinha um semblante diferente; era como se ele estivesse sempre a zombar de alguém. O garoto tentou não levar isso muito a sério e continuou ao seu lado, acelerando os passos quando precisava.
"Este lugar é muito bonito." - foi a primeira coisa que pensou ao adentrar o local.
Kimi acompanhava o Jung negro há alguns passos atrás, pois o seu gêmeo contrário estava no caminho e atrapalhava a sua continuidade. Mas não importava, a beleza do lugar superava qualquer coisa que lhe pudesse acontecer, até mesmo os inúmeros olhares de desprezo do rapaz que lhe trouxera até ali. Os azulejos no chão construíam uma imagem inteiramente nova, revelando a complexidade que aquele recinto possuía. Os quadrados pretos ou brancos iam sendo rodeados por outros de cor oposta, assim como os dois clones do Sensei que pareciam querer engolir um ao outro para definir sua superioridade. As janelas compridas nas paredes quase acre causavam um embrulho no estômago de tanta perfeição dominavam. Nenhuma daquelas portinholas penduradas mostrava qualquer forma de ser aberta, escondendo dentro de seu interior o perigo de todo aquele teste. O Genin só não girava o seu corpo junto dos olhos, toda vez que focalizava algo em um ângulo que seu corpo não atingia sem se mover, porque se demonstrasse qualquer falta de concentração seria penalizado por aqueles raios que partiam dos glóbulos de Jung.
Observou uma paralisação nos passos dos companheiros; andou um passo a mais que os outros antes de parar e então entrou na formação que eles determinavam, situando-se em uma das pontas, deixando Riki no centro. Os três professores agora se juntavam em uma espécie de triângulo, tendo o original à frente de todos. Foi a partir daí que começou a receber as informações. Em instante algum deixou de retirar os olhos do Aisu que lhe trouxera, como se o analisasse de um modo diferente se comparado aos seus idênticos. Viu-o desaparecer em uma porta, e notou que ele olhava-o durante todo o espaço do trajeto que executou. Aquele era o sinal que precisava para decidir quem iria seguir, uma vez que escutou mais atentamente o último comentário do Jung original antes de também desaparecer em outra porta. Estava ainda um pouco assustado com os decorrer dos fatos, mas teria de se controlar e bater à porta da imensa coragem que tinha. Respirou, olhou para os dois amigos ao seu lado esquerdo e então caminhou um pouco.
- Espero que todos nós sobrevivamos a esse exercício. Estava com um pouco de frio, mas ainda bem que passou. Agora posso lhes saudar mais calmo. - disse, abrindo rapidamente um sorriso que chegava a transmitir saudade. - Boa sorte para vocês, depois nos falamos melhor, até mais tarde. Podem deixar que eu vou atrás do Negro, algo me diz que ele quer alguma coisa comigo. - terminou, caminhando na direção da porta que seu professor entrara.
"Se bem que acho que também quero alguma coisa com ele." - concluiu, elevando o braço direito como em um gesto de adeus para os amigos.
Aproximando-se da porta a que o Jung obscuro entrara, girou a maçaneta e a empurrou. No mesmo segundo que dava o primeiro passo dentro do sítio, fazia que uma arma óssea saísse do seu antebraço, pegando-a logo depois com a outra mão. Um clarão se deu e rapidamente a região antes magnífica se tornou uma espécie de capela. Do solo em mármore até o teto circular cheio de imagens com significados, talvez, religiosos haviam quase trinta metros. As colunas quadradas da parte de baixo formavam um surpreendente arco ornados com muitos desenhos, alguns de folhas de louro outros de anjos. Já as colunas da parte mais acima eram por inteiro redondas, com uns poucos detalhes de riscos que levavam até um amontoado de animais em sua base superior. Deveras aquele local era tão bem feito quanto o anterior, mas tinha um ar que elevava a áurea de cada visitante.
Kimimaro andou até o centro do recinto, traçando os olhos em alguns pontos do lugar, procurando o seu oponente onde quer que ele estivesse. Seus passos ecoavam nas pedras perfeitamente posicionadas do piso. Passava-se em sua consciência o quão incógnito era para si o seu Sensei. Assim como Jung queria conhecer o poder dos seus alunos, os mesmos tinham de aprender um pouco sobre suas habilidades. E, realmente, aquele primeiro momento daquele exercício seria utilizado com isto. Achegava-se, pois, mais e mais a um altar em puro ouro que existia no canto da parede à frente da porta que entrara. Sobre este mesmo altar haviam várias outras ornamentações no mesmo metal, porém a sua apreciação foi interrompida pelo soar de um passo. Só não identificou da onde partia aquilo porque ligeiramente o som ecoou e se perdeu na imensidão do lugar. Olhava em todos os redores, procurando seu mestre, porém não o achava em local nenhum. A única esperança para o jovenzito era que o seu fiscal de teste não fosse tão bruto consigo e partisse para uma aproximação física, sendo esta a sua especialidade. Mesmo que lhe fosse impossível qualquer vantagem contra um Jounin, tinha ao menos de tentar e se esforçar.
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Jung Negro – O Altar das Trevas
- Spoiler:
* Jung negro, quando primeiro entrou naquela catedral, com seus passos rápidos, ouviu-os ecoar pelo enorme local. O seu criador sabia muito bem como criar um local que lhe apeteceria. A atmosfera pesada de uma catedral, onde aquelas pinturas pareciam seguir constantemente aqueles que ousavam caminhar ali. Sempre julgando as ações e escolhas dos invasores. O jounin caminhou mais um pouco, analisando os detalhes do local. Era um bom lugar para saltos altos, emboscadas e sustos. Em outras palavras um lugar perfeito para armadilhas.*
“Com toda certeza que o genin retardado que me seguir irá entregar a sua localização pelo barulho dos seus passos. Espero que pelo menos saiba me entreter um pouco.”
* Um sorriso lhe ornamentou o rosto, por mais de mau gosto e aterrador que ele fosse. Respirou fundo, como se fosse o Jung original. Aquela brincadeira iria lhe render uma boa diversão e se dependesse dele, o genin não sairia dali tão cedo. Deu um salto e subiu para o segundo andar, encostando-se num dos pilares, abriu um sorriso. Seu cabelo negro recebeu uma movimentação forçada pelas mãos no ninja. Aquele local lhe trazia memórias, boas e ruins.*
”Aquele peste deve ter criado esse lugar de propósito. Patife.“
* Yung se viu de volta ao passado, mais exatamente quando tinha nove anos de idade. Era uma idade conturbada pois os mais velhos invejavam as suas habilidades e os mais novos o excluíam. O dia na academia havia sido conturbado e como conseqüência, o pequeno Jung corria pela vila onde morava sozinho. Sem a proteção ou ajuda dos mais velhos, o ninja se via sozinho numa vila de estranhos, fazendo com que uma mesma cena se repetisse quase que diariamente: ele correndo pela vila com lágrimas nos olhos. Aquele lugar era um assentamento de fazendeiros que haviam decidido morar nas ruínas de uma das cidades devastadas pela grande guerra, o que deixava inúmeros lugares inóspitos espalhados e sem cuidados. Jung normalmente corria para onde lhe desse vontade, mas sempre para longe das pessoas. *
”Tomara que todos eles morram. Não preciso de ninguém comigo. Ninguém!!”
* Daquela vez, a situação havia sido um tanto quanto problemática: os meninos mais velhos haviam lhe dito que os seus pais o haviam deixado e que haviam preferido morrer a ter um filho como ele. Demônio. E depois disso, pedras foram atiradas nele. Os fazendeiros mais temiam o inverno, que era quando a comida ficava escassa e as doenças acometiam a maioria. Quando descobriram que Jung possuía o poder de controlar o gelo, todos começaram a se afastar dele e sozinho ele não via muitos meios de sobreviver. Por isso, apesar de chorar, ele sempre voltava para a vila. Quando deu por si, o menino estava na frente de uma enorme construção com abóbodas na parte de cima e uma enorme porta de madeira. Ele as empurrou com toda a sua força, pois além de velha, algumas plantas haviam crescido ali. O Jung negro atual se lembrou que naquela época ele tinha bastante influência naquele pequeno corpo. A vontade de matar a todos era quase insuportável. Ao entrar naquela construção, ele se deparou com uma catedral, exatamente como aquela que o Jung negro estava no presente. O pequeno Jung andou pelo local, admirando cada detalhe como se fossem lindas obras de arte. O que deveras eram. *
- Ninguém nunca me disse sobre essa construção. É tão bonita...e calma.
* O pequeno continuou andando enquanto secava as suas lágrimas na manga da sua roupa. Se é que podia-se chamar aquele tecido de roupa. Ele desejou se vestir como aquelas pessoas das gravuras: com pomposidade, com beleza e suavidade. Teve inveja daqueles que haviam morado naquele lugar, eles deveriam ter tido elegantes roupas e farta comida. O miúdo continuava a andar, até que alcançou o altar. Ele era todo ornamentado em ouro e pedras preciosas, fazendo com que os olhos do menino brilhassem. Se ele a havia encontrado, aquilo deveria ser dele. Aquela catedral seria o seu grande tesouro, seria o seu esconderijo secreto. Sem perder tempo, ele fez um selo com uma das mãos e uma fina camada de gelo recobriu a imagem atrás do altar. Em questão de segundos, um enorme espelho refletia a parte de trás do altar, possibilitando que o pequeno pudesse enxergar ainda melhor o local mais belo daquele local. *
– Virei sempre aqui...sempre...sempre.
* A face que outrora chorava, agora estava com um largo sorriso. O menino havia feito o Slim Mirror, um jutsu simples de Rank E. E logo em seguida, realizou outro selo, criando uma linda reflexão naquela superfície reflexiva. Ali, logo atrás do altar, inúmeras pessoas pareciam se mover, todas miraram os seus olhares para o pequeno e rapidamente ele pode ver o medo em seus olhos. A imaginação do pequeno Jung estava a criar aquela imagem, tão real que ele mesmo parecia se esquecer que não passava de uma ilusão criada por ele mesmo. Um sorriso maligno se apoderou dele quando ele começou a caminhar com um ar de nobreza na direção do altar. Todas as pessoas no reflexo se ajoelharam imediatamente, como se não tivessem autorização para olhá-lo, para admirar a sua beleza. Aquele reflexo alterado era efeito do Imagine Mirror, um jutsu de Rank D. Um sorriso de vitória brotou nos lábios da criança, a qual começou a rir histericamente, quase como se tivesse enlouquecido. *
- Isso!! Todos devem se ajoelhar perante mim!! O Rei, o papa, Deus!! Todos se ajoelhem e me temam!!
* Jung negro deu um sorriso ao lembrar dessa cena. Aquela época havia sido realmente divertida. Mas agora ele deveria se divertir no presente e apesar de não ser saudosista, o jounin iria utilizar jutsus que aquele local lembrava bem. Com as duas mãos, ele realizou os dois jutsus ao mesmo tempo: Slim Mirror e o Imagine Mirror. O gasto de chakra deveria ser de Rank E para o Slim Mirror, porém o jounin se esforçou um pouco mais, de forma a criar vários espelhos Rank C. Todos eles eram finíssimos e facilmente o ninja replicou as imagens que os espelhos escondiam com o outro jutsu. Os espelhos foram colocados sobre as pinturas, sobre as janelas e na frente do altar, como se fosse uma enorme parede espelhada. Inclusive o chão havia sido coberto pelos espelhos. Porém, nada parecia anormal, pois o Imagine Mirror fazia com que os espelhos não refletissem outras coisas, mas sim demonstrassem o que o espelho ocultava. Para efeitos de entendimento, era como se os espelhos não passassem de chapas invisíveis de vidro. *
- Agora, vamos á brincadeira.
* Ele já começava a se divertir com as inúmeras possibilidades de brincadeiras que iria começar assim que um dos genins pisasse ali dentro. Após realizar um selo, o ninja se virou de costas e se jogou para o térreo. Seu corpo passou pelo espelho que estava no chão, como se fosse acolhido pela água, porém sem respingos. Rapidamente a sua imagem também sumiu do espelho.Ele havia realizado o Cold Fusion, jutsu Rank D que lhe permitia se fundir com qualquer tipo de água, no caso, os espelhos congelados. Não demorou muito para que Kimimaro entrasse no local, o que lembrou o jounin de que ele ainda estava sob o efeito do genjutsu Rank S. Assim que o pequeno se aproximou do enorme espelho na frente do altar, mesmo que ele nem imaginasse que se continuasse andando, bateria o nariz, Jung utilizou o efeito do Total Control para que o genin ouvisse uma alta música. Algo que se assemelhava á uma orquestra tocando, junto dela um coral cantava com vozes fortes e agressivas. *
”Agora o show começa...”
* Pensou o ninja enquanto se deliciava com a reação que o menino deveria estar demonstrando. Atravessando os espelhos com altíssima velocidade, o jounin começou a arremessar senbons de lugares distintos: da terceira pilastra do segundo andar, do altar, da porta de entrada, da primeira pilastra do primeiro andar. Todos locais cobertos pelos espelhos. Ao mesmo tempo, algumas das imagens moviam aos seus olhos, como se seguissem a movimentação do pequeno gennin. Ele teria, inclusive, a impressão de que alguns personagens das pinturas mudavam de lugar quando ele não estava olhando. Jung estava realmente se divertindo ao assustar aquele pequeno ratinho indefeso dentro das suas armadilhas mentais. Para completar, fez com que os espelhos que cobriam as portas, refletissem somente paredes, como se as portas tivessem, de repente, sumido. *
”Grite, ratinho...tema pela sua vida...”
Chakra= 250 – 8 (Slim Mirror) – 5 (Imagine Mirror) – 5 (Cold Fusion) = 232
- Spoiler:
- Música Tema: In My Spirit - Shiro Sagisu
Aisu no Jung- Jounin | Kiri
- Mensagens : 171
Data de inscrição : 28/10/2010
Re: Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
Seus olhos estavam fixados em Jung, como se ele fosse uma presa, pronta para ser abatida. Seu semblante demonstrava cansaço. Não era pra menos, fora acordado cedo pelo clone do sensei, e arrastado para um lugar gélido e novo, um lugar desconhecido ao ponto de vista fotográfico de Hoken. O Aisu começou a falar, sua voz ecoava pelo local, tornando-se audível facilmente. Ele estava explicando sobre a equipe em si, alguns detalhes de menor importância. Ele se calou por um instante e plugou o seu pen drive ao lado da porta existente no local, em uma entrada USB um tanto discreta. O rapaz voltou a falar, e queria que seguissem ele e seus dois clones mono coloridos. Cada genin devia seguir o Jung que havia buscado cada um em casa, e no caso de Hoken, era o totalmente branco. Seguiu-o com passos um tanto lentos, até que entraram pela porta, dando boas vindas a um lugar totalmente novo e mítico. Ao mesmo tempo em que entrou seus olhos ainda com remelas cerraram-se, uma claridade estonteante era vista. Ficou alguns segundos com os olhos fechados, e logo depois os abria lentamente, tentando se acostumar com aquela luz tremenda conta suas pupilas. Era um lugar lindo, e o mais incrível que foi tudo totalmente programado pelo Aisu. Era um local totalmente brilhante, num tom dourado lindo. O piso era algo muito bem feito, mármore das mesmas cores que os clones de Jung, branco e preto, mas no solo era misturado, em um agradabilíssimo efeito. Uma conversa sinistra foi ouvida pelos 3 Jungs e logo em seguida o teste foi apresentado a eles, pelo verdadeiro Aisu. Em si era um teste simples, mas se tratando de um Jounin, complicava muito.
Passou a mão nos olhos, retirando as remelas que ainda estavam lá e começou a pensar no que fazer, enquanto que cada Jung entrava em uma das três portas. Naquele mesmo momento olhou para Kimimaro, que saudava Hoken e Rikimaru. Ficou até um pouco lisonjeado pela educação do garoto e então resolveu retribuir.
– Obrigado. Desejo a mesma sorte para você, e volte vivo... Ou pelo menos tente. – Esta ultima frase foi dita num tom baixo, dando apenas para Rikimaru ouvir, por estar mais perto de Hoken. Kimimaro saiu andando até a porta que o Jung negro foi, e lá entrou, sumindo de sua visão quando a porta se fechou. Virou-se para Riki e deu um sorriso, tentando animá-lo. Sabia que por ele mesmo, conseguiria passar no teste tranquilamente – ou pelo menos achava que conseguiria –, mas precisaria de uma equipe para ir ao Chuunin Shiken, e aqueles dois pareciam ser bons ninjas. – Rikimaru, certo? Pois bem, que seja... Eu tenho um plano... – Interrompeu sua fala para virar seu corpo totalmente para o genin, seus dois olhos castanhos miravam no genin, enquanto que seu cabelo altamente bagunçado estava estático, pela falta de vento no recinto. – Tudo graças ao sensei me buscar em casa de manhã. Creio que não está entendendo, mas vou te explicar. Me dê sua mão. – Disse levando a mão contra a do garoto a sua frente. No exato momento em que relou o Yamanaka começou a ver toda a vida do garoto de água, essa visão era vista como um holograma a sua frente, uma experiência fora do corpo, como uma memória superficial ou uma visão na forma astral. – Você se chama Rikimaru, tem 11 anos, tem um irmão com o nome de Natsuko, domina o elemento Suiton, possui um doujutsu especial... Sua história é mesmo muito triste, meus pêsames por não ter conhecido seus pais e não ter mais visto seu irmão... – Contou a história do garoto simplificadamente, para economizar tempo. Mas seu intuito não era impressionar o garoto, e sim alertá-lo de algo. Algo que se não fosse alertado e posteriormente resolvido, deixaria o pequeno em apuros. – Desculpe pelo que disse, mas só queria que acreditasse em mim. É que hoje de manhã, como dizia, o Jung que me buscou relou em mim, e também soube tudo sobre sua vida,e sei que na noite anterior vocês se encontraram, certo? Não precisa responder, eu já vi na sua mente. Ontem, ele pediu para você olhar em um espelho verde, e você olhou. Você fez um erro gravíssimo no momento em que olhou, porque naquele momento ele colocou um genjutsu poderosíssimo em você, que faz com que ele controle seus 5 sentidos ao bel prazer dele. Então se ele quiser, ele pode fazer você me enxergar sendo ele e assim você lutar contra mim, mas... – Falou enquanto que coçava a cabeça com a sua mão direita e ao mesmo tempo bagunçando mais ainda seu cabelo castanho. O frio de antes não existia mais, o simulador havia também mudado de temperatura, e de sua testa escorria uma pequena gota de suor. –... Tem um porém. É que este genjutsu só pode ser desfeito caso o espelho seja quebrado, o espelho que ele lhe mostrou ontem, mas fique tranquilo, eu tenho um plano pra isso. Mas agora vem o mais importante. Andei pensando no que o sensei disse sobre o teste, ele disse que devemos relar em algum dos 3 Jungs, ele ou suas cópias, mas ele não disse que cada um de nós, contando o Kimimaro, deve relar em diferentes, ou seja, podemos relar no mesmo Jung. Estou querendo dizer que se fomos juntos, teremos mais chances de passar no teste, do que se fomos separados, até porque, ele é um usuário de Hyouton e contra seu Suiton ele tem muita vantagem. Vamos ir contra o Jung branco, ele parece ser mais idiota. – Terminou sua explicação e começo de estratégia andando contra a porta onde o Jung branco foi.
Seus passos lentos ecoavam sobre o piso de mármore. Ia contra a porta no qual o clone que foi lhe buscar havia entrado. Iria surpreender o mesmo com um ataque duplo, indo 2 genins contra apenas 1 Jung. Era a melhor coisa a ser feita. Enquanto ao Kimi, ele teria que se virar sozinho contra o Jung negro. Girou a maçaneta com sua mão esquerda e colocou o primeiro pé para dentro do local, agora que a sorte esteja com ele e com o seu parceiro de equipe, pois eles realmente precisariam.
Passou a mão nos olhos, retirando as remelas que ainda estavam lá e começou a pensar no que fazer, enquanto que cada Jung entrava em uma das três portas. Naquele mesmo momento olhou para Kimimaro, que saudava Hoken e Rikimaru. Ficou até um pouco lisonjeado pela educação do garoto e então resolveu retribuir.
– Obrigado. Desejo a mesma sorte para você, e volte vivo... Ou pelo menos tente. – Esta ultima frase foi dita num tom baixo, dando apenas para Rikimaru ouvir, por estar mais perto de Hoken. Kimimaro saiu andando até a porta que o Jung negro foi, e lá entrou, sumindo de sua visão quando a porta se fechou. Virou-se para Riki e deu um sorriso, tentando animá-lo. Sabia que por ele mesmo, conseguiria passar no teste tranquilamente – ou pelo menos achava que conseguiria –, mas precisaria de uma equipe para ir ao Chuunin Shiken, e aqueles dois pareciam ser bons ninjas. – Rikimaru, certo? Pois bem, que seja... Eu tenho um plano... – Interrompeu sua fala para virar seu corpo totalmente para o genin, seus dois olhos castanhos miravam no genin, enquanto que seu cabelo altamente bagunçado estava estático, pela falta de vento no recinto. – Tudo graças ao sensei me buscar em casa de manhã. Creio que não está entendendo, mas vou te explicar. Me dê sua mão. – Disse levando a mão contra a do garoto a sua frente. No exato momento em que relou o Yamanaka começou a ver toda a vida do garoto de água, essa visão era vista como um holograma a sua frente, uma experiência fora do corpo, como uma memória superficial ou uma visão na forma astral. – Você se chama Rikimaru, tem 11 anos, tem um irmão com o nome de Natsuko, domina o elemento Suiton, possui um doujutsu especial... Sua história é mesmo muito triste, meus pêsames por não ter conhecido seus pais e não ter mais visto seu irmão... – Contou a história do garoto simplificadamente, para economizar tempo. Mas seu intuito não era impressionar o garoto, e sim alertá-lo de algo. Algo que se não fosse alertado e posteriormente resolvido, deixaria o pequeno em apuros. – Desculpe pelo que disse, mas só queria que acreditasse em mim. É que hoje de manhã, como dizia, o Jung que me buscou relou em mim, e também soube tudo sobre sua vida,e sei que na noite anterior vocês se encontraram, certo? Não precisa responder, eu já vi na sua mente. Ontem, ele pediu para você olhar em um espelho verde, e você olhou. Você fez um erro gravíssimo no momento em que olhou, porque naquele momento ele colocou um genjutsu poderosíssimo em você, que faz com que ele controle seus 5 sentidos ao bel prazer dele. Então se ele quiser, ele pode fazer você me enxergar sendo ele e assim você lutar contra mim, mas... – Falou enquanto que coçava a cabeça com a sua mão direita e ao mesmo tempo bagunçando mais ainda seu cabelo castanho. O frio de antes não existia mais, o simulador havia também mudado de temperatura, e de sua testa escorria uma pequena gota de suor. –... Tem um porém. É que este genjutsu só pode ser desfeito caso o espelho seja quebrado, o espelho que ele lhe mostrou ontem, mas fique tranquilo, eu tenho um plano pra isso. Mas agora vem o mais importante. Andei pensando no que o sensei disse sobre o teste, ele disse que devemos relar em algum dos 3 Jungs, ele ou suas cópias, mas ele não disse que cada um de nós, contando o Kimimaro, deve relar em diferentes, ou seja, podemos relar no mesmo Jung. Estou querendo dizer que se fomos juntos, teremos mais chances de passar no teste, do que se fomos separados, até porque, ele é um usuário de Hyouton e contra seu Suiton ele tem muita vantagem. Vamos ir contra o Jung branco, ele parece ser mais idiota. – Terminou sua explicação e começo de estratégia andando contra a porta onde o Jung branco foi.
Seus passos lentos ecoavam sobre o piso de mármore. Ia contra a porta no qual o clone que foi lhe buscar havia entrado. Iria surpreender o mesmo com um ataque duplo, indo 2 genins contra apenas 1 Jung. Era a melhor coisa a ser feita. Enquanto ao Kimi, ele teria que se virar sozinho contra o Jung negro. Girou a maçaneta com sua mão esquerda e colocou o primeiro pé para dentro do local, agora que a sorte esteja com ele e com o seu parceiro de equipe, pois eles realmente precisariam.
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Última edição por Hoken em Dom Nov 07, 2010 2:42 pm, editado 1 vez(es)
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Re: Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
Assim que terminou sua fala, o terceiro gennin do Alfa Team, olhou para Rikimaru de uma forma um tanto diferenciada, meio que de deboche e pensativa ao mesmo tempo, e logo se apresentou de uma forma bem seca, apenas dizendo seu nome, que por sinal era Hoken. – “Talvez não seja muito sociável! Ou esteja com vergonha...”- Pensou Riki sobre o tal Hoken, de forma a esquecer sua grosseria. O outro, já conhecido pelo rapaz surfista, chamado de Kimimaro, tentava esconder a tremedeira de seu frágil corpo, que parecia estar com bastante frio. –” Este talvez seja o mais ‘fraquinho’ dentre nos três.”- Raciocinou o rapaz de cabelos negros mais uma vez, enquanto levava suas sedosas mãos aos cabelos, coisa que fazia constantemente, era uma de suas manias, além de ficar deduzindo as coisas.
Não demorara muito para o pronunciamento do sensei, Aisu no Jung, que como sempre ficou de blá blá blá, de importante mesmo, fora apenas a sua apresentação, sendo útil apenas a Hoken. Os três Jungs estavam num tipo de formação, sendo o principal à frente e os outros dois, monocolors, ficavam atrás. O Jung de cor clara, mais precisamente branca estava a rir de algo, não se sabia o que, tentava disfarçar, porém não obtinha êxito. Já o negro, possuía um mau humor horrível, o que chegava a incomodar a todos, além do mau gosto horrível de Jung para com seu vestuário. –“ Nossa, que roupas homossexuais do sensei!” – Pensou Riki enquanto liberava algumas risadas.
Típico do Aisu, este já mostrara para que veio, com movimentos elegantes e nobres, dignos de um jounin, este encaixa um pen drive metálico no pequeno espaço existente para tal ato, que se localizava ao lado da porta do simulador; e em seguida, palavras tomam contam de Rikimaru, palavras que o deixam empolgado, eram coisas ditas pelo sensei, falando que naquele simulador iríamos ser testados para que talvez possamos ficar na equipe, não explicando muito bem qual seria o teste, mas apenas disse para seguirmos quem nos trouxera para o local do simulador. Num piscar de olhos o Jung original, o qual Riki deveria seguir, desaparece e reaparece já adentrando no simulador, o gennin sai em grande velocidade de forma a tentar alcançá-lo, porém ao adentrar no local é surpreendido por um enorme clarão de luz, que sem muita demora vem a desaparecer lentamente, e um enorme palácio era visto pelos glóbulos de cores diferenciadas de Riki, sendo o direito rosa, e o esquerdo amarelado; a impressão era que este fora transportado à outra era, uma era onde as horríveis roupas de Jung se encaixavam muito bem, agora Rikimaru entendia as coisas, porém era apenas o poder do simulador. Os presentes no recinto apenas se deparavam com um enorme palácio ornamentado com ouro, prata e pedras preciosas, onde o chão era de mármore preto e branco, que se intercalavam bastante e refletiam as luzes que chegavam neles; havia três portas no local e grandes janelas, sem contar com a porta da entrada, era um local realmente belo.
Rapidamente, os Jungs se dirigiram ao centro do local de forma a começar o blá blá blá novamente; desta vez nos deram as boas vindas e disseram para avisarmos sobre bugs. Rikimaru estava maravilhado, seu sensei havia programado tudo aquilo, e até o clima havia sido alterado, pois o sol raiava dentro daquele simulador, e as gotas de suor já começavam a escorrer pelo rosto do garoto, que se sentia em casa com o calor. Rapidamente já ia tirando suas roupas, de modo a ficar apenas de short e suas ferramentas ninja! – “Roupas certas, para cada ocasião”- Pensou ele enquanto sorria e percebia um dos Jungs, o negro, se dirigindo a porta da esquerda, olhando de uma forma penetrante para Kimi antes de girar a maçaneta; logo em seguida entra o branco na porta à direita, se curvando ao seu criador antes de tal ato. Por fim ficaram apenas o Riki, o dois outros genins, que estavam de pijamas, e o Jung original, que desapareceu e reapareceu numa fração de segundos com uma estranha chave na mão, finalmente explicou o que era o tal teste antes de entrar, acabando com a aflição do surfista. O Aisu comentou que os genins deveriam tocar num dos Jungs, não importando o método, e que tínhamos seis dias para fazê-lo e obviamente não podíamos morrer.
Após toda aquela aflição ficaram os três a pensar no que fazerem, tendo Kimi a tomar a primeira iniciativa; ele disse algumas coisas, desejou boa sorte aos outros dois e disse que ficaria a encargo do negro, logo então desapareceu entrando na mesma porta de sua caça. Sobraram apenas dois, Riki e Hoken, que logo começou com a falar, eram coisas importantes, que interessam e muito ao surfista; este falou sobre um genjutsu em que Riki havia caido, criado pelo Jung original na praia, na vez em que ele e Kimi olharam para um estranho espelho... Falou também sobre toda vida do genin o que o impressionou bastante. – “Cara, este Hoken é realmente poderoso!”- Viajou Riki por seus pensamentos. E para finalizar Hoken comentou sobre eles irem juntos atrás de um dos Jungs, que no caso seria o branco, explicou todos os motivos perfeitamente, e Rikimaru apenas concordou, vendo que tudo aquilo realmente fazia sentido, e que o rapaz tinha certeza do que fazia. – Vamos então Hoken! – Comentou Riki enquanto seguia o rapaz de estranhos poderes, que agora se mostrava bem mais sociável do que antes, talvez realmente fosse a timidez... Assim adentraram na porta da esquerda, a qual o Jung branco havia entrado.
Sem baixar a guarda por um segundo, os dois rapaz se deparam com um belo local, um local amplo e aberto; na verdade era um enorme jardim de uma construção de arquitetura antiga, não se sabia ao certo o que era; no jardim havia um tipo de fonte ao centro, com bastante árvores e arbustos e uma grama bem cortada formando vários tipos de desenhos; o local era cercado por muitas árvores e um lago. – “É, vamos ver no que dá!!” – Pensou ele enquanto seus olhos tomavam uma forma maliciosa, e Soul Mamoru, ainda em sua forma básica, era retirada das costas do garoto. O circo estava armado, Hoken e Kimi estavam apostos para pegar um dos Jungs... Teria sido está a melhor estratégia realmente?
Não demorara muito para o pronunciamento do sensei, Aisu no Jung, que como sempre ficou de blá blá blá, de importante mesmo, fora apenas a sua apresentação, sendo útil apenas a Hoken. Os três Jungs estavam num tipo de formação, sendo o principal à frente e os outros dois, monocolors, ficavam atrás. O Jung de cor clara, mais precisamente branca estava a rir de algo, não se sabia o que, tentava disfarçar, porém não obtinha êxito. Já o negro, possuía um mau humor horrível, o que chegava a incomodar a todos, além do mau gosto horrível de Jung para com seu vestuário. –“ Nossa, que roupas homossexuais do sensei!” – Pensou Riki enquanto liberava algumas risadas.
Típico do Aisu, este já mostrara para que veio, com movimentos elegantes e nobres, dignos de um jounin, este encaixa um pen drive metálico no pequeno espaço existente para tal ato, que se localizava ao lado da porta do simulador; e em seguida, palavras tomam contam de Rikimaru, palavras que o deixam empolgado, eram coisas ditas pelo sensei, falando que naquele simulador iríamos ser testados para que talvez possamos ficar na equipe, não explicando muito bem qual seria o teste, mas apenas disse para seguirmos quem nos trouxera para o local do simulador. Num piscar de olhos o Jung original, o qual Riki deveria seguir, desaparece e reaparece já adentrando no simulador, o gennin sai em grande velocidade de forma a tentar alcançá-lo, porém ao adentrar no local é surpreendido por um enorme clarão de luz, que sem muita demora vem a desaparecer lentamente, e um enorme palácio era visto pelos glóbulos de cores diferenciadas de Riki, sendo o direito rosa, e o esquerdo amarelado; a impressão era que este fora transportado à outra era, uma era onde as horríveis roupas de Jung se encaixavam muito bem, agora Rikimaru entendia as coisas, porém era apenas o poder do simulador. Os presentes no recinto apenas se deparavam com um enorme palácio ornamentado com ouro, prata e pedras preciosas, onde o chão era de mármore preto e branco, que se intercalavam bastante e refletiam as luzes que chegavam neles; havia três portas no local e grandes janelas, sem contar com a porta da entrada, era um local realmente belo.
Rapidamente, os Jungs se dirigiram ao centro do local de forma a começar o blá blá blá novamente; desta vez nos deram as boas vindas e disseram para avisarmos sobre bugs. Rikimaru estava maravilhado, seu sensei havia programado tudo aquilo, e até o clima havia sido alterado, pois o sol raiava dentro daquele simulador, e as gotas de suor já começavam a escorrer pelo rosto do garoto, que se sentia em casa com o calor. Rapidamente já ia tirando suas roupas, de modo a ficar apenas de short e suas ferramentas ninja! – “Roupas certas, para cada ocasião”- Pensou ele enquanto sorria e percebia um dos Jungs, o negro, se dirigindo a porta da esquerda, olhando de uma forma penetrante para Kimi antes de girar a maçaneta; logo em seguida entra o branco na porta à direita, se curvando ao seu criador antes de tal ato. Por fim ficaram apenas o Riki, o dois outros genins, que estavam de pijamas, e o Jung original, que desapareceu e reapareceu numa fração de segundos com uma estranha chave na mão, finalmente explicou o que era o tal teste antes de entrar, acabando com a aflição do surfista. O Aisu comentou que os genins deveriam tocar num dos Jungs, não importando o método, e que tínhamos seis dias para fazê-lo e obviamente não podíamos morrer.
Após toda aquela aflição ficaram os três a pensar no que fazerem, tendo Kimi a tomar a primeira iniciativa; ele disse algumas coisas, desejou boa sorte aos outros dois e disse que ficaria a encargo do negro, logo então desapareceu entrando na mesma porta de sua caça. Sobraram apenas dois, Riki e Hoken, que logo começou com a falar, eram coisas importantes, que interessam e muito ao surfista; este falou sobre um genjutsu em que Riki havia caido, criado pelo Jung original na praia, na vez em que ele e Kimi olharam para um estranho espelho... Falou também sobre toda vida do genin o que o impressionou bastante. – “Cara, este Hoken é realmente poderoso!”- Viajou Riki por seus pensamentos. E para finalizar Hoken comentou sobre eles irem juntos atrás de um dos Jungs, que no caso seria o branco, explicou todos os motivos perfeitamente, e Rikimaru apenas concordou, vendo que tudo aquilo realmente fazia sentido, e que o rapaz tinha certeza do que fazia. – Vamos então Hoken! – Comentou Riki enquanto seguia o rapaz de estranhos poderes, que agora se mostrava bem mais sociável do que antes, talvez realmente fosse a timidez... Assim adentraram na porta da esquerda, a qual o Jung branco havia entrado.
Sem baixar a guarda por um segundo, os dois rapaz se deparam com um belo local, um local amplo e aberto; na verdade era um enorme jardim de uma construção de arquitetura antiga, não se sabia ao certo o que era; no jardim havia um tipo de fonte ao centro, com bastante árvores e arbustos e uma grama bem cortada formando vários tipos de desenhos; o local era cercado por muitas árvores e um lago. – “É, vamos ver no que dá!!” – Pensou ele enquanto seus olhos tomavam uma forma maliciosa, e Soul Mamoru, ainda em sua forma básica, era retirada das costas do garoto. O circo estava armado, Hoken e Kimi estavam apostos para pegar um dos Jungs... Teria sido está a melhor estratégia realmente?
Última edição por Rikimaru em Dom Nov 07, 2010 7:00 am, editado 4 vez(es)
Rikimaru- Mensagens : 243
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Re: Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
Continuou a olhar todos os cantos do lugar sem ter sucesso na sua pesquisa. O Sensei de aparência escura tinha literalmente desaparecido naquela inóspita vastidão. A cada segundo Kimimaro mudava a opinião sobre aquele local, era como se algum detalhe o tentasse enganar. Antes a capela era como magia e pureza; agora era como insegurança e perigo. Ele se moveu na direção do som que escutara, mas um sentimento pavoroso começou a se mover em seus átrios. Lembrou-se instantaneamente da cena que foi obrigado a ver em seu quarto; ela rodava mais uma vez sua mente até que pudesse finalmente desaparecer. Não conseguia se deleitar de forma alguma daquele momento único, aquela visita a um sítio verdadeiramente pacífico. Parecia-lhe que estava ali no dia errado. Fitou as paredes por breves momentos e então se afastou do altar, dando-lhe as costas enquanto girava em torno do seu eixo com seu punhal esquelético na mão. De repente uma assustadora música soou em sua mente. De início ela convidava quantas pessoas fossem para uma batalha com tambores em trilha sonora. A partir do ritmo, respectivamente, tocavam-se alguns pratos como em clarões acompanhados por tambores que ficavam cada vez mais altos e assustadores. Sua espinha tremeu e ele se virou de vez, tendo como em reação as suas pupilas dilatadas.
Estava sendo enganado pela sua própria consciência, sequer podia acreditar. Tentava descobrir o motivo para isso, só podia ser efeito de alguma técnica executava por Jung; seria um Genjutsu? Mas se fosse, quando foi pego por este? Kimi sabia sequer a verdadeira necessidade daquele exercício, quiçá as respostas para essas perguntas que circulavam sua mente. Continuou apenas a escutar a música até que se deu conta de quem estava enfrentando. Subitamente, na continuidade da fúnebre melodia, começou-se a tocar violinos em rápidas notas de timbre mais agudos e estridentes que o normal, como se os seus instrumentistas tivessem passado mais resina em suas cerdas. Por baixo havia o acompanhamento de um violoncelo de tom grave, inserindo na música um jeito mais solitário e sóbrio. Kimimaro não conseguia mover nenhum músculo do seu corpo durante a execução daquela orquestra em sua cabeça, estava assombrado demais para qualquer movimento. Seus pêlos estavam arrepiados, fazendo-o sair de si até que os tenores começaram a sua parte, ainda seguidos por todos os instrumentos. Suas vozes causavam calafrios de todas as formas, ocasionando um espanto muito superior ao anterior até que trompetes soaram, apontando o final da música que parecia querer se repetir.
Desacreditado de tudo pelo que passava, o Kaguya foi se aproximando da porta aos poucos, em uma tentativa frustrada de escapar daquele recinto de demônios. Durante sua circulação que visava acelerar seus passos cada vez mais em direção à saída, começou a escutar a música novamente, porém mais alta. Não suportando qualquer instante extra sob o controle daquela alucinação, pôs as mãos na cabeça e começou a se mover na sala, voltando-se para perto da região que estava antes. Repentinamente começou a escutar muitos sons; era como se flechas trespassassem o espaço que havia entre o seu atirador e o seu alvo. Decerto não teria percebido esse novo movimento de Jung, e até teria recebido todos os ataques, se não fosse o aviso corpóreo que sentira ao ser perfurado por uma senbon em seu pé. Fitou todos os projéteis que vinham em sua direção, rodeando-lhe por inteiro tanto por baixo como por cima; certamente não teria tempo de lhes desviar. Em um último momento de defesa, já que nem sua velocidade o poderia ajudar na atual situação que se apresentava, Kimimaro utilizou uma técnica básica da sua kekkei genkai e fez com que uma camada óssea surgisse por debaixo da sua pele.
- Arh!!! - expressou-se, imitando a forma que acordou, assim que recebeu o impacto grosseiro das várias agulhas ninja.
Kimimaro não suportou as suas pernas bambas, estatelou-se no chão como em câmera lenta, soltando sua arma um pouco ao lado da sua barriga. Seu corpo estava agora tão apinhado de armas shinobi quanto os armários da sala anterior estava de livros. Por mais que sua proteção tivesse sido um tanto eficaz, sentia muita dor por todos os lados de seus membros. Talvez o único campo que não tinha sido totalmente atingido era a sua fronte, uma vez que antes mesmo que as senbons a atingisse já estava no chão. Pela sua pele algumas marcas começavam a apresentar pequenas quantidades de sangue, contudo nada era tão significante e o Genin tinha consciência disso, pois os projéteis não tinham ido fundo demais. Por mais que soubesse dos consideráveis níveis que suas reservas de energia ainda possuíam, o jovenzito sentia como se não conseguisse ir muito longe naquela batalha. Não sentia tantas dores como quando recebeu os golpes, porém não tinha certeza que já podia se levantar. Mas não iria desistir tão cedo.
"Não posso parar aqui, ainda mais agora." - pensou. Aquela frase lhe veio como um péssima recordação. Ela vinha dos tempos da sua academia quando treinava seus movimentos corporais ao máximo.
Moveu as pernas para perto do corpo, forçando seus músculos para se levantar enquanto torcia os braços para realizar a mesma ação. Ergueu o pescoço e olhou o vazio que aquele recinto ainda mantinha. Estava virado na direção do que antes era a porta, agora se apresentando apenas como se uma parede não tão diferente das outras. Tinha total certeza que naquele local existia uma belíssima entrada de madeira pura, cravejada com desenhos e estranhas mensagens em uma linguagem antiga. Forçou o corpo e então conseguiu se levantar, trazendo consigo a arma ninja. Estava meio tonto e com o corpo um pouco esgueirado para o lado, mas de toda forma estava de pé e ainda espantado com tudo o que via, ou o que pelo menos pensava ver. Lentamente começava a imaginar que tudo aquilo não passava de uma ilusão, mesmo que não tivesse certeza.
- Eu sei que você está aqui. Apareça; deixe de ser medroso. Vamos lutar corpo-a-corpo. - gritou, a falsa coragem que emanava de seus poros não era suficiente para se contrapor ao medo que ainda se esvaia pelo seu olhar.
Continuou apenas estático como se esperasse o momento certo para atacar. As inúmeras estacas finíssimas ainda estavam presas em seu corpo, mas à frente daquele exercício elas não eram nada. Só lhe esperava saber o que o Aisu iria fazer, já que o seu futuro naquele micro combate estava em suas mãos. Restava-lhe aguardar, controlar seu medo e se preparar para atacar a qualquer milésimo, podendo então acabar com aquele primeiro trauma de equipe.
Estava sendo enganado pela sua própria consciência, sequer podia acreditar. Tentava descobrir o motivo para isso, só podia ser efeito de alguma técnica executava por Jung; seria um Genjutsu? Mas se fosse, quando foi pego por este? Kimi sabia sequer a verdadeira necessidade daquele exercício, quiçá as respostas para essas perguntas que circulavam sua mente. Continuou apenas a escutar a música até que se deu conta de quem estava enfrentando. Subitamente, na continuidade da fúnebre melodia, começou-se a tocar violinos em rápidas notas de timbre mais agudos e estridentes que o normal, como se os seus instrumentistas tivessem passado mais resina em suas cerdas. Por baixo havia o acompanhamento de um violoncelo de tom grave, inserindo na música um jeito mais solitário e sóbrio. Kimimaro não conseguia mover nenhum músculo do seu corpo durante a execução daquela orquestra em sua cabeça, estava assombrado demais para qualquer movimento. Seus pêlos estavam arrepiados, fazendo-o sair de si até que os tenores começaram a sua parte, ainda seguidos por todos os instrumentos. Suas vozes causavam calafrios de todas as formas, ocasionando um espanto muito superior ao anterior até que trompetes soaram, apontando o final da música que parecia querer se repetir.
Desacreditado de tudo pelo que passava, o Kaguya foi se aproximando da porta aos poucos, em uma tentativa frustrada de escapar daquele recinto de demônios. Durante sua circulação que visava acelerar seus passos cada vez mais em direção à saída, começou a escutar a música novamente, porém mais alta. Não suportando qualquer instante extra sob o controle daquela alucinação, pôs as mãos na cabeça e começou a se mover na sala, voltando-se para perto da região que estava antes. Repentinamente começou a escutar muitos sons; era como se flechas trespassassem o espaço que havia entre o seu atirador e o seu alvo. Decerto não teria percebido esse novo movimento de Jung, e até teria recebido todos os ataques, se não fosse o aviso corpóreo que sentira ao ser perfurado por uma senbon em seu pé. Fitou todos os projéteis que vinham em sua direção, rodeando-lhe por inteiro tanto por baixo como por cima; certamente não teria tempo de lhes desviar. Em um último momento de defesa, já que nem sua velocidade o poderia ajudar na atual situação que se apresentava, Kimimaro utilizou uma técnica básica da sua kekkei genkai e fez com que uma camada óssea surgisse por debaixo da sua pele.
- Arh!!! - expressou-se, imitando a forma que acordou, assim que recebeu o impacto grosseiro das várias agulhas ninja.
Kimimaro não suportou as suas pernas bambas, estatelou-se no chão como em câmera lenta, soltando sua arma um pouco ao lado da sua barriga. Seu corpo estava agora tão apinhado de armas shinobi quanto os armários da sala anterior estava de livros. Por mais que sua proteção tivesse sido um tanto eficaz, sentia muita dor por todos os lados de seus membros. Talvez o único campo que não tinha sido totalmente atingido era a sua fronte, uma vez que antes mesmo que as senbons a atingisse já estava no chão. Pela sua pele algumas marcas começavam a apresentar pequenas quantidades de sangue, contudo nada era tão significante e o Genin tinha consciência disso, pois os projéteis não tinham ido fundo demais. Por mais que soubesse dos consideráveis níveis que suas reservas de energia ainda possuíam, o jovenzito sentia como se não conseguisse ir muito longe naquela batalha. Não sentia tantas dores como quando recebeu os golpes, porém não tinha certeza que já podia se levantar. Mas não iria desistir tão cedo.
"Não posso parar aqui, ainda mais agora." - pensou. Aquela frase lhe veio como um péssima recordação. Ela vinha dos tempos da sua academia quando treinava seus movimentos corporais ao máximo.
Moveu as pernas para perto do corpo, forçando seus músculos para se levantar enquanto torcia os braços para realizar a mesma ação. Ergueu o pescoço e olhou o vazio que aquele recinto ainda mantinha. Estava virado na direção do que antes era a porta, agora se apresentando apenas como se uma parede não tão diferente das outras. Tinha total certeza que naquele local existia uma belíssima entrada de madeira pura, cravejada com desenhos e estranhas mensagens em uma linguagem antiga. Forçou o corpo e então conseguiu se levantar, trazendo consigo a arma ninja. Estava meio tonto e com o corpo um pouco esgueirado para o lado, mas de toda forma estava de pé e ainda espantado com tudo o que via, ou o que pelo menos pensava ver. Lentamente começava a imaginar que tudo aquilo não passava de uma ilusão, mesmo que não tivesse certeza.
- Eu sei que você está aqui. Apareça; deixe de ser medroso. Vamos lutar corpo-a-corpo. - gritou, a falsa coragem que emanava de seus poros não era suficiente para se contrapor ao medo que ainda se esvaia pelo seu olhar.
Continuou apenas estático como se esperasse o momento certo para atacar. As inúmeras estacas finíssimas ainda estavam presas em seu corpo, mas à frente daquele exercício elas não eram nada. Só lhe esperava saber o que o Aisu iria fazer, já que o seu futuro naquele micro combate estava em suas mãos. Restava-lhe aguardar, controlar seu medo e se preparar para atacar a qualquer milésimo, podendo então acabar com aquele primeiro trauma de equipe.
- Chakra: 78 - 8 (cinco pelo Hone no Maku e três pelo Hone no Buki do post anterior que esqueci de descontar os pontos máximos, desculpa) = 70
- Stamina: 50
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Re: Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
Jung Branco – O Jardim da Perdição
- Spoiler:
* Assim que havia atravessado a porta, Jung branco abriu um enorme sorriso. Aquele lindo e vasto jardim lhe trazia tantas boas memórias que ele se sentiu mais leve e começou a andar calmamente, quase como se esquecesse da situação que teria de criar em alguns minutos. Ali o vento estava presente, movendo os cabelos brancos do jounin com certa inquietação. Respirou fundo e se aproximou de uma das árvores que ladeavam o caminho que levava á fonte. Sorriu ao cheirar uma das lindas flores aromáticas que aquela planta criava, então o seu passado lhe tomou a mente momentaneamente. *
- Essa era a flor que ela mais gostava...
* Muitos poderiam não acreditar, mas alguns anos atrás, quando Jung tinha seus dezessete anos, ele já era jounin. Mesmo com todos os problemas que Kiri havia enfrentado, ele havia escalado os ranks ninja com enorme eficiência. Mas nesse ano em especial, ele havia sido enviado para uma missão em outro país. Ele teria de viajar até o país do Vento para entregar um documento sigiloso. Assim que entregou o pergaminho, anunciou ao Kage que a missão estava completa e que iria investigar algumas coisas naquele pais. Foi no vilarejo Vanill que o jounin decidiu passar a noite. Durante a noite, ele saiu do seu quarto e foi andar atrás de informações. Qual foi a sua surpresa quando seu nariz lhe levou para um restaurante de aparência medíocre. Ao entrar, o aroma se tornou mais forte, fazendo-o fechar os olhos para melhor senti-lo. Voltando a si, ele se sentou numa das mesas e foi atendido por uma linda mulher de cabelos loiros e olhos azuis. O avental lhe caia muito bem, e o seu sorriso era simplesmente encantador. *
- No que posso atendê-lo?
- Erh...eu gostaria de provar o que quer que tenha esse aroma adocicado que preenche o ar.
- Ah...certo. Só um minuto.
* Ela estava contente além da conta, seus movimentos eram fluídos e não pareciam desperdiçados. Jung fitou-a até que ela sumisse numa portinhola. Ao perceber que agira estranhamente, ele levou uma das mãos á testa e tentou se concentrar, precisava adquirir informações sobre aquela vila. Minutos depois, a mulher voltou com uma bandeja e um prato com duas tonalidades de verde. No prato, o que parecia uma obra de arte estava presente: uma torta de morango. Mas não era uma torta qualquer, os morangos pareciam ter sido cuidados individualmente e colocados no doce de forma a criar uma linda coroa. *
- Spoiler:
-Espero que goste. Eu mesma que criei e fiz. Chama-se Sourire de l’Ange.
* Yung agradeceu pela comida e pegou os talheres que estavam ali. Ele cortou uma fatia e a levou a boca. De repente uma explosão de sensações lhe tomou conta, era uma sensação maravilhosa que lhe levava a querer apreciar aquele doce para sempre. Sem que ele se desse conta, um lindo sorriso verdadeiro brotou nos seus lábios conforme ele degustava o prato. Em poucos minutos, o doce havia deixado o prato, porém a felicidade do jounin parecia que ia perdurar por um longo tempo. A mulher ainda esperava algum comentário, pois estava de pé ao lado da mesa o tempo inteiro. *
- Simplesmente perfeito. Onde conseguiu esses morangos?
- Se chamam Fraise Des Bois, é um tipo muito especial de morangos que colhemos do jardim do prefeito.
- A combinação deles com a textura do doce, simplesmente maravilhoso.
- Se quiser, pode vir comigo conhecer o jardim amanhã. Aí aproveito e te passo a receita.
* Yung concordou com um sorriso e pagou pela torta, indo á hospedaria em seguida. Teve sonhos lindos, com anjos dançando consigo enquanto ele voava pelas nuvens. Realmente não se deveria subestimar nenhum dos nossos sentidos. O gosto doce dos morangos e o leve gosto salgado da crosta da torta, combinavam perfeitamente com a textura melada do recheio e o gelado que a camada superior possuía, mesmo sendo o recheio um pouco quente. A língua dele parecia ainda sentir cada camada de sabor, cada pedaço daquele lindo sorriso angelical. Porém, ele sabia que um bom doce não só cativava os seus degustadores pelo paladar, seu olfato fora o primeiro a ser atingido e deveras foi o que o levou a entrar naquela loja. O cheiro adocicado que remetia a lembranças felizes, ao conforto e a suavidade. O cheiro daqueles morangos era realmente impressionante e dificilmente alguém que o sentisse conseguiria ter intenções malévolas. *
- Hum...morangos...hum...
* Na manhã seguinte, como combinado, Jung e a mulher, que se apresentou como Ichigo Amano. Ela trazia consigo uma cesta de vime, de tamanho deveras grande. O jardim ao qual foram, ficava atrás da casa do prefeito e era realmente lindo. Era idêntico ao recriado no simulador, cada árvore e cada folha, porém Jung havia decidido não colocar o aroma dos morangos que ali cresciam. Durante aquele dia, Ichigo ensinou sobre diversos doces que ela confeitava, inclusive alguns que ela mesma havia trazido para o piquenique que estavam fazendo no jardim. Assim como ela o ensinava diversas coisas sobre o mundo dos patissieres, ele lhe ensinava sobre as artes ninjas, com direito a demonstrações. Porém ela não parecia tão animada em conhecer um mundo de batalhas como ele. *
- Mas esses jutsus, só servem para ferir os outros?
* Jung se pôs a pensar por alguns instantes. Respirou fundo e fez um selo com a sua mão esquerda. Rapidamente cinqüenta pares de mãos surgiram pelas árvores de morango, por serem mãos feitas de água, elas acariciavam as árvores e com isso deixavam um fino véu de orvalho ornamentando as folhas e frutos. Amano suspirou e sorriu com aquela cena, á luz do sol parecia que as árvores haviam dado pequenos frutos de ouro por todo o jardim. Aquele era o jutsu Junon no Hakashiawa. A mulher se inclinou na direção do jounin, o qual fez a mesma coisa. Seu coração batia fortemente, mas ao contrário do que costumava acontecer nas batalhas ninjas, dessa vez o batimento era gostoso, quase como se o batimento fosse para demonstrar que ele ainda era capaz de ter lindos sentimentos. Era como se o mundo inteiro tivesse parado simplesmente para apreciar aquele divino momento. O cheiro da Amano era adocicado como o dos morangos, totalmente inebriante, porém os seus lábios se mostraram ainda mais delicados, suaves e doces do que qualquer coisa que o jounin já tinha provado. *
”Daqui a pouco os meninos chegam, melhor eu me apressar.”
* Jung branco voltou a si, levou a mãos aos seus lábios e os tocou suavemente. Um sorriso um pouco triste brotou dos seus lábios, quase como se seus olhos carregassem uma feliz memória que não voltaria mais. Mesmo que a simulação fosse perfeita, ela nunca conseguiria recriar aquele gosto e aquela sensação que ele teve naquele dia. Suas memórias eram realmente um enorme tesouro para ele. Tampou os olhos momentaneamente com uma das mãos quando se virou na direção do sol. Aquele astro parecia ser um pouco mais forte e brilhante que o normal, teria de arrumar isso depois na programação. Bateu com as mãos no rosto, de forma a espantar as memórias boas do passado e a se preparar para o presente. Com uma das mãos, fez uma seqüência de selos e com a outra, uma seqüência diferente. Era o Junon no Hakashiawa e o Sea of Mirrors. Porém ele os conteve no ultimo selo, de forma que eles não tomassem forma ainda. Correu e se pôs na frente da fonte d’água, virando-se contra o sol e de frente para a porta que os genins deveriam aparecer. Assim como previsto, eles vieram e o sensei começou a falar. Então eles haviam vindo em dupla, a coisa começava a ficar interessante.*
- Sejam bem-vindos ao jardim.
* Rapidamente ele terminou o ultimo selo e quase que instantaneamente, o jardim foi totalmente preenchido por cópias exatas do sensei. Por serem clones, muitos ocultavam os outros e por serem feitos de espelhos, caso houvesse um doujutsu, a visão seria ainda mais dificultada pois cada “imagem” do Jung que o doujutsu desfazia, o espelho iria refletir outras dez dos clones que estavam ao seu redor. O ninja teria de ter uma inteligência acima de quarenta e cinco para conseguir identificar quais eram realmente os falsos e qual o verdadeiro. Haviam clones em cima das árvores, na fonte, no lago, nas janelas do palácio, no teto, eles preenchiam todo o jardim e olhavam atentamente para a dupla que acabava de entrar. O verdadeiro movia-se entre eles com grande velocidade enquanto os cem braços de água surgiam atrás de alguns espelhos e árvores. Quatro desses braços foram criados atrás dos genins de forma a segurar os seus tornozelos ao chão. Hoken não havia conseguido desfazer o genjutsu no qual Rikimaru estava, pois genjutsus em espelhos só podem ser desfeitos ao se quebrar o tal espelho.*
”Vejamos como eles se saem...”
Chakra= 232 - 12 (Junon no Hakashiawa) - 12 (Sea of Mirrors) = 208
Aisu no Jung- Jounin | Kiri
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Re: Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
Ao adentrar aquele local, a porta se fechou logo atrás dele, ao seu lado estava Riki. Aquele era um lugar deveras agradável, um grande jardim. Aquele jardim, Hoken já o conhecia, mas não era uma memória sua, e sim de Jung. O Jounin havia estado em um lugar idêntico a este há alguns anos, e neste lugar teve uma grande experiência. Fitava todo o recinto, dos pequenos pinheiros cortados minuciosamente, até o chão, de cimento e a meio um pouco de grama formando um desenho um tanto bonito, assim como um OVNI faz em uma plantação de milho, naqueles filmes de ficção cientifica. Seus olhos castanhos dilatavam-se quando eram postos contra o céu, lá o Sol brilhava imponente, contra aquele lindo jardim. Um lago ao meio dava uma ótima estratégia a Hoken, caso o Aisu tentasse usá-lo, em conjunto com seus jutsus de Suiton.
Uma voz conhecida foi ouvida, estava ao lado deles, com ambas as mãos posicionadas em selos, estava pronto para usar algum jutsu. Dito e feito. Vários e vários Jungs brancos tomaram conta do jardim inteiro, tinha tanto clone, que continha até onde os olhos do garoto conseguiam ver. Um jutsu incrível, mas que o Yamanaka já sabia como era, exatamente, com seus mínimos detalhes. Virou-se contra Rikimaru e um passo foi o suficiente para ficar com seu rosto, um tanto perto da orelha dele.
– Use seu Akagan e descubra o verdadeiro, e então me diga o mais rápido possível. – Foram as únicas palavras ditas para o genin ao seu lado, num volume que só dava para Riki ouvir. Ainda o rosto virado, viu algumas mãos irem contra seu calcanhar. Nem ligou, deixou que fosse pego para dar mais “realismo” ao plano que tinha em mente. Seu cabelo esvoaçava-se graciosamente, assim como seu pijama de seda, uma brisa agradabilíssima passava pelo local, refrescando um pouco o recinto. Virou o olhar contra os Jungs que estavam anteriormente a sua frente, e lá esperou até que a posição do verdadeiro fosse indicada para então botar seu plano em ação.
Uma voz conhecida foi ouvida, estava ao lado deles, com ambas as mãos posicionadas em selos, estava pronto para usar algum jutsu. Dito e feito. Vários e vários Jungs brancos tomaram conta do jardim inteiro, tinha tanto clone, que continha até onde os olhos do garoto conseguiam ver. Um jutsu incrível, mas que o Yamanaka já sabia como era, exatamente, com seus mínimos detalhes. Virou-se contra Rikimaru e um passo foi o suficiente para ficar com seu rosto, um tanto perto da orelha dele.
– Use seu Akagan e descubra o verdadeiro, e então me diga o mais rápido possível. – Foram as únicas palavras ditas para o genin ao seu lado, num volume que só dava para Riki ouvir. Ainda o rosto virado, viu algumas mãos irem contra seu calcanhar. Nem ligou, deixou que fosse pego para dar mais “realismo” ao plano que tinha em mente. Seu cabelo esvoaçava-se graciosamente, assim como seu pijama de seda, uma brisa agradabilíssima passava pelo local, refrescando um pouco o recinto. Virou o olhar contra os Jungs que estavam anteriormente a sua frente, e lá esperou até que a posição do verdadeiro fosse indicada para então botar seu plano em ação.
Hoken- Genin | Kumo
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Re: Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
Logo que Riki entrou na porta à esquerda, a forte iluminação do sol veio aos seus olhos, assim como os refrescantes ventos no local; o Jung branco se localizava na reta dos dois genins, estava à frente da fonte de água que havia no local; ele os deu boas vindas e então logo começou com seus movimentos enquanto a porta por onde Rikimaru e Hoken entraram se fechava.
O Aisu monocolor realizou alguns selos e então executou dois jutsus extremamente incríveis! Com um deles ele criou inúmeras cópias de si mesmo, era uma técnica de mesma essência que o bunshin no jutsu, porém em número bastante maior; havia tantas cópias exatas do sensei, que até encima das belas árvores do jardim tinham bunshins, eles literalmente preencheram todo o recinto, ficando a fitar os dois rapazes. O outro jutsu viera logo em seguida; muitos braços de água surgiram no local, em toda parte, era algo em torno de noventa a cento e cinqüenta braços, sendo que quatro deles surgiram atrás dos rapazes.
Era uma ótima estratégia montada pelo sensei, e Riki estava a confiar em Hoken que se mostrou bastante sábio, e este não vacilou, logo veio ao pé do ouvido do surfista a lhe dizer para ativar o Akagan, de forma a descobrir qual era o verdadeiro. Tudo acontecera com extrema velocidade, e era da mesma forma que o rapaz vestido apenas com um calção de cor esverdeada e uma listra em azul feito de puro tactél iria responder. Assim como movimentos bastante espontâneos eleva sua Soul Mamoru aos céus, enquanto vira-se para os braços d’água que vinham para pegar seu calcanhar, e de forma elegante abaixa sua mão com toda velocidade, levando o bastão na direção braços criados e assim os destruindo de forma a se desfazerem em belas poças d’água, o que provocou um belo e pequeno arco-íris criado a partir dos raios solares, os quais tocaram nas gotículas de água que se esvoaçaram ao momento do impacto do bastão negro com as pontas ornamentadas em dourado com os tais braços d’água.
A primeira parte o genin-surfista havia concluído, o que restara agora era descobrir qual seria o original, e assim seguindo o conselho de Hoken, Riki faz com que o íris de cada um dos seus olhos receba uma cor vermelha junta de um brilho de mesmo tom; era o Akagan que havia sido ativado, e junto com ele uma densa névoa também surge, fazendo com que a visibilidade baixe a zero numa área de cem metros quadrados, o que era suficiente para cobrir todo o jardim, mas por haver muitos ventos no sitio, aquilo não iria durar muito. De certo bunshins não possuíam Keirakukein, apenas o original possuiria, e se aproveitando do desconhecimento de seu sensei sobre os poderes do Akagan, ele utiliza da visão de chakra para localizar o original. Passou fitando todo aquele jardim, de forma bem cuidadosa, até que reparou um Jung branco com um sistema circulatório de chakra, de fato era o real, e além de toda aquela ótima estratégia ele ficava a se mover entre os clones que pareciam estar estáticos. –“Ótimo achei!”- Pensou ele enquanto chegava próximo a Hoken, para lhe falar sua localização. – Hoken, ele está a se mover, está a trinta graus ao nordeste, próximo a maior árvore daquela parte da direita da fonte, mais precisamente ao lado de dois espantalhos, mas logo ele poderá se locomover, ou talvez não, por conta da visibilidade. Sei que está difícil de ver, mas se esforce e verá, pois as roupas dos espantalhos possuem cores bem extravagantes. – Sussurrou Riki ao pé da orelha de seu companheiro de forma a mais ninguém naquele recinto ouvir, enquanto já percebia um começo da volta da visibilidade naquele local. Os espantalhos são provindos de uma das técnicas do genin-surfista, o Illusion, que consiste em criar ilusões para confundir os oponentes; porém naquele momento estava servindo de ajuda para seu parceiro localizar o verdadeiro, e talvez confundir Jung.
O Aisu monocolor realizou alguns selos e então executou dois jutsus extremamente incríveis! Com um deles ele criou inúmeras cópias de si mesmo, era uma técnica de mesma essência que o bunshin no jutsu, porém em número bastante maior; havia tantas cópias exatas do sensei, que até encima das belas árvores do jardim tinham bunshins, eles literalmente preencheram todo o recinto, ficando a fitar os dois rapazes. O outro jutsu viera logo em seguida; muitos braços de água surgiram no local, em toda parte, era algo em torno de noventa a cento e cinqüenta braços, sendo que quatro deles surgiram atrás dos rapazes.
Era uma ótima estratégia montada pelo sensei, e Riki estava a confiar em Hoken que se mostrou bastante sábio, e este não vacilou, logo veio ao pé do ouvido do surfista a lhe dizer para ativar o Akagan, de forma a descobrir qual era o verdadeiro. Tudo acontecera com extrema velocidade, e era da mesma forma que o rapaz vestido apenas com um calção de cor esverdeada e uma listra em azul feito de puro tactél iria responder. Assim como movimentos bastante espontâneos eleva sua Soul Mamoru aos céus, enquanto vira-se para os braços d’água que vinham para pegar seu calcanhar, e de forma elegante abaixa sua mão com toda velocidade, levando o bastão na direção braços criados e assim os destruindo de forma a se desfazerem em belas poças d’água, o que provocou um belo e pequeno arco-íris criado a partir dos raios solares, os quais tocaram nas gotículas de água que se esvoaçaram ao momento do impacto do bastão negro com as pontas ornamentadas em dourado com os tais braços d’água.
A primeira parte o genin-surfista havia concluído, o que restara agora era descobrir qual seria o original, e assim seguindo o conselho de Hoken, Riki faz com que o íris de cada um dos seus olhos receba uma cor vermelha junta de um brilho de mesmo tom; era o Akagan que havia sido ativado, e junto com ele uma densa névoa também surge, fazendo com que a visibilidade baixe a zero numa área de cem metros quadrados, o que era suficiente para cobrir todo o jardim, mas por haver muitos ventos no sitio, aquilo não iria durar muito. De certo bunshins não possuíam Keirakukein, apenas o original possuiria, e se aproveitando do desconhecimento de seu sensei sobre os poderes do Akagan, ele utiliza da visão de chakra para localizar o original. Passou fitando todo aquele jardim, de forma bem cuidadosa, até que reparou um Jung branco com um sistema circulatório de chakra, de fato era o real, e além de toda aquela ótima estratégia ele ficava a se mover entre os clones que pareciam estar estáticos. –“Ótimo achei!”- Pensou ele enquanto chegava próximo a Hoken, para lhe falar sua localização. – Hoken, ele está a se mover, está a trinta graus ao nordeste, próximo a maior árvore daquela parte da direita da fonte, mais precisamente ao lado de dois espantalhos, mas logo ele poderá se locomover, ou talvez não, por conta da visibilidade. Sei que está difícil de ver, mas se esforce e verá, pois as roupas dos espantalhos possuem cores bem extravagantes. – Sussurrou Riki ao pé da orelha de seu companheiro de forma a mais ninguém naquele recinto ouvir, enquanto já percebia um começo da volta da visibilidade naquele local. Os espantalhos são provindos de uma das técnicas do genin-surfista, o Illusion, que consiste em criar ilusões para confundir os oponentes; porém naquele momento estava servindo de ajuda para seu parceiro localizar o verdadeiro, e talvez confundir Jung.
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Re: Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
Jung Negro – A aparição do demônio
- Spoiler:
*O efeito sonoro que o sensei desejava havia sido alcançado, de modo que o menino estava assustado com toda aquela atmosfera. A música orquestrada dava um tom ainda mais sombrio aquele local, de modo que punha em dúvida se toda a santidade daquele local era por adoração a um ser benéfico ou maléfico. Jung sabia da atmosfera que aquele local trazia consigo por si só, aproveitar-se disso com algumas ilusões sonoras e visuais não iria contentá-lo. Por sorte do gennin, armas não eram o forte do seu oponente, de modo que das vinte arremessadas, somente metade realmente chegaram a atingir o seu alvo e mesmo assim, longe de lugares que poderiam ser considerados perigosos. Todavia, a dor ainda existia e se dependesse do arremessador, ela seria cada vez maior e mais profunda. *
”Esse menino ou esta com muito medo para se mover ou é muito corajoso...De qualquer forma, esta me divertindo. E eu apostaria que é medo.”
* Movendo-se pelo espelho, Aisu ficou no espelho logo abaixo do corpo do menino. Por mais que ele pudesse ver cada movimento do corpo do oponente, este só via o chão a tocar os seus pés. As ilusões eram deveras coisas malignas e assustadoras, não poder confiar nos seus sentidos levaria qualquer pessoa normal á loucura. Porém aqueles que estavam a serem testados não eram pessoas normais e sim meninos treinados para serem armas de batalhas, assim como o homem que se escondia nas suas criações. Um sorriso desdenhoso surgiu nos lábios do guerreiro ao ver que cada músculo do garoto parecia tremer de medo e mesmo assim, ele ergueu a sua voz e desafiou-o a aparecer. *
”Será um enorme prazer, pirralho...”
* A música pareceu entrar num longo looping na parte que continha vocal, com o instrumento mais versátil de todos a fazer tremer os ossos dos presentes: a voz humana. Aos poucos a luminosidade do local parecia diminuir, deixando somente o altar com uma iluminação mais forte. Novamente era o efeito do genjutsu de Rank S ao qual Kimimaro estava submetido. Aos poucos a silhueta de Jung foi saindo de dentro do chão. Primeiro os cabelos negros, opostos aos do sensei original; em seguida os seus olhos negros que já estavam carregados de desprezo, claramente notado pela sobrancelha esquerda arqueada; o sorriso de escárnio completava a expressão do homem que aparecia aos poucos. A cena parecia como se um ser dotado de poderes titânicos estivesse se apresentando numa batalha na qual somente a sua presença já a encaminharia a um fim. Era como se o próprio Deus estivesse aparecendo entre os seus fiéis, ou melhor, como se o próprio demônio tivesse decidido por um fim na humanidade e tomava forma ali mesmo, na frente do garoto. Nas sombras do resto do local, vários olhos amarelos, vermelhos e brancos iam aparecendo, mesmo que seus corpos estivessem ocultos pela escuridão. Era como se estranhos seres, habitantes dos piores pesadelos, surgissem para saudar o seu representante. Na realidade não passavam do jutsu do ninja do alto escalão. Olhos por todos os lugares, algumas garras podiam ser vistas a arranhar os pilares, enquanto todos miravam o único local realmente com luz. De repente uma voz forte como o trovão, que carregava consigo milhares de anos de tortura, se sobrepôs á música.*
- Saúdem Aisu Jung, o Demônio das Ilusões!!
* Rugidos, gritos, vozes grossas e finas pareciam se unir á música de forma a receber o ser que parecia ser convocado diretamente do inferno. Este somente respirou fundo enquanto seu joelho estava a sair de dentro do espelho. Em alguns segundos ele estaria completamente á vista. Era o Jung negro realmente que aparecia, porém ele o fazia por detrás do espelho, de modo que entre o gennin e o jounin, existisse um espelho de resistência de Rank B. Aquela proteção não era necessária, porém ele adoraria ver o pequeno tentando acertá-lo e iria gostar ainda mais de ver a sua expressão ao perceber que elas não surtiam efeito algum. Carregado de uma voz completamente cheia de confiança por causa do seu enorme ego, o homem ordenou.*
- Que a música cesse, que os seres sumam, que a luz retorne e que os ajuizados se ajoelhem!
* Como se o que o demônio proferisse fosse uma lei, no mesmo instante as sombras se dissiparam, junto com os olhos e a música. Dando lugar á um espaço amplo e silencioso novamente. Jung deu um passo para frente, o qual ecoou por todo o local. Ele deveria ter mais uns cinco passos antes de chegar ao enorme e resistente espelho. Seus movimentos eram despreocupados, assim como um tigre não se preocupa com o coelho que esta no seu território. Seus olhos, negros como uma noite sem lua nem estrelas, fitou o pequeno como se esperasse que ele entendesse que as suas ultimas palavras eram direcionadas para ele. Porém ele ainda tinha uma afronta a resolver. *
– Quem você ousou nomear como medroso?
* Teria, o garoto, coragem de repetir a provocação? Ele realmente esperava que sim, pois lhe daria mais animo para continuar a brincadeira. Fracos nem de longe eram tão divertidos quanto os que bancavam os corajosos. Pois os fracos já haviam se consolado sobre as suas fraquezas, mas o corajoso se despedaçava inteiro ao ver os seus esforços sendo subjulgados por uma força imensamente superior. Respirou fundo mais uma vez, sabia que o tempo corria mais rápido naquela simulação, coisa que os genins não saberiam. Agora a tarde já estava na sua metade, o enorme relógio deveria estar marcando por volta das quinze horas. *
Aisu no Jung- Jounin | Kiri
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Re: Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
Planos. Era a única coisa que girava em torno da mente do genin de Kiri. Ele tinha tudo totalmente planejado nos mínimos detalhes dentro de seu cérebro. As informações captadas pela visão eram totalmente direcionadas ao córtex cerebral para tentar fazer de sua estratégia a mais perfeita possível. Seus olhos palpitavam, sua pupila se dilatava a todo instante que ficava em cima da árvore a esquerda sua, pois os raios solares embatiam contra seus orbes castanhos. Seu corpo remexia-se singelamente, para descolar seu pijama de seda de seu corpo, que graças ao calor, estava grudando um pouco em sua silhueta, levemente suada. Os shorts estavam bem soltos, e esvoaçava-se insanamente, assim como seu cabelo totalmente bagunçado, sua franja não existia naquele momento, estava toda levantada e no meio dele, formavam-se alguns nós, que depois com certeza daria dor de cabeça para o genin. Sua mão esquerda se encontrava em sua cintura, esperava algo mais emocionante para tirá-la de lá. A outra mão passava em sua testa, limpando algumas gotas de suor que nasciam daquele local. Descia sua pequena e macia mão pela bochecha e parou em seu queixo, coçou-o por um instante enquanto que esperava a informação da posição do sensei. De fato sabia onde ele estava, até porque havia centenas dele, até milhares, se duvidar, mas o porem é que quase todos eram clones, apenas ilusões projetadas por espelhos, e dentre aqueles clones, estava o Jung branco verdadeiro, o único que realmente podia atacar e ser atacado.
Uma névoa deveras densa havia brotado naquele lugar, fazendo os raios solares sumirem, fazendo o Sol ser escondido por detrás da névoa, Sol que era comparado com o grandioso Deus Apolo, para a antiga mitologia grega. Sentiu alguma coisa se aproximando, pela respiração, que roçava em seu ombro, era Riki, e com a localização do verdadeiro Jung. Forçou a vista para enxergar aqueles 2 espantalhos da família Restart, por serem altamente coloridos. Lá estavam os 2, de certo podiam não ser eles, apenas via algumas cores ao meio de uma visibilidade bem baixa.
“Hora da diversão.” Falou consigo mesmo dentro de sua mente enquanto mirava os dois olhos diretamente no Jung que Riki havia falado. Em um instante havia usado seu jutsu, um jutsu de autoria de seu clã, o clã Yamanaka, originário de Konohagaruke no Sato. Aquele jutsu era simples e totalmente eficaz, tinha como objetivo apagar uma memória da cabeça do Jung monocolor branco, memória esta sobre o genjutsu que havia colocado em Riki na noite passada. “Passo 1: Completo. Vamos ao passo 2.” Pensava com um sorriso falso estampado em sua cara enquanto que o vento dissipava a névoa criada pelo garoto do Akagan.
Do mesmo modo que usou o jutsu anterior, usou o mesmo, em uma questão de alguns segundos, 4 segundos, pra ser mais exato. Olhos fixos, mente travada no que iria usar e foi. O segundo jutsu havia sido usado, do mesmo método eficaz do primeiro. Este jutsu era um pouco diferente do anterior, este tinha o objetivo de paralisar as ações do sistema nervoso de Jung, deixando-o como um vegetal naquele momento, uma pessoa sem pensamentos, sem movimentos, sem nada. Havia usado o primeiro jutsu com alguma certeza que acertaria, para caso ele não caísse no segundo, ao menos teriam uma vantagem por algum tempo, sem ele poder manipular os sentidos do garoto dos olhos heterocromáticos.
– Vamos lá Riki. Complete o teste, depois eu faço isso. Preciso antes me livara destes braços prendendo meu calcanhar. – Disse um pouco mais alto que as falas anteriores, dando para Jung escutar alguns grunhidos se tivesse um ouvido bem treinado. As cartas estavam na mesa, será que Jung havia sido pego nos dois jutsus?
Uma névoa deveras densa havia brotado naquele lugar, fazendo os raios solares sumirem, fazendo o Sol ser escondido por detrás da névoa, Sol que era comparado com o grandioso Deus Apolo, para a antiga mitologia grega. Sentiu alguma coisa se aproximando, pela respiração, que roçava em seu ombro, era Riki, e com a localização do verdadeiro Jung. Forçou a vista para enxergar aqueles 2 espantalhos da família Restart, por serem altamente coloridos. Lá estavam os 2, de certo podiam não ser eles, apenas via algumas cores ao meio de uma visibilidade bem baixa.
“Hora da diversão.” Falou consigo mesmo dentro de sua mente enquanto mirava os dois olhos diretamente no Jung que Riki havia falado. Em um instante havia usado seu jutsu, um jutsu de autoria de seu clã, o clã Yamanaka, originário de Konohagaruke no Sato. Aquele jutsu era simples e totalmente eficaz, tinha como objetivo apagar uma memória da cabeça do Jung monocolor branco, memória esta sobre o genjutsu que havia colocado em Riki na noite passada. “Passo 1: Completo. Vamos ao passo 2.” Pensava com um sorriso falso estampado em sua cara enquanto que o vento dissipava a névoa criada pelo garoto do Akagan.
Do mesmo modo que usou o jutsu anterior, usou o mesmo, em uma questão de alguns segundos, 4 segundos, pra ser mais exato. Olhos fixos, mente travada no que iria usar e foi. O segundo jutsu havia sido usado, do mesmo método eficaz do primeiro. Este jutsu era um pouco diferente do anterior, este tinha o objetivo de paralisar as ações do sistema nervoso de Jung, deixando-o como um vegetal naquele momento, uma pessoa sem pensamentos, sem movimentos, sem nada. Havia usado o primeiro jutsu com alguma certeza que acertaria, para caso ele não caísse no segundo, ao menos teriam uma vantagem por algum tempo, sem ele poder manipular os sentidos do garoto dos olhos heterocromáticos.
– Vamos lá Riki. Complete o teste, depois eu faço isso. Preciso antes me livara destes braços prendendo meu calcanhar. – Disse um pouco mais alto que as falas anteriores, dando para Jung escutar alguns grunhidos se tivesse um ouvido bem treinado. As cartas estavam na mesa, será que Jung havia sido pego nos dois jutsus?
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Re: Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
Aquele Genin já estava para saltar na desistência daquele teste, porém, tão persistente quanto o hábil pássaro Quebra-ossos que sempre vagava, perdido, pela região do vilarejo que morou antes de vir para Kiri com seus pais, Kimimaro procurava a localização de seu alvo oculto. Impaciência era a palavra que designava melhor o significado das suas escolhas medrosas do que fazer. Não estava preparado para ser levado a fazer aquele teste, as poucas técnicas que sabia nunca lhe ajudariam contra alguém que se escondia por completo. Até mesmo a pressão do chakra do Sensei que sentira antes de entrar naquele simulador havia sumido. Lembrava-se muito bem de uma situação parecida a que passava; uma situação que não entendia o porquê de estar ocorrendo: durante a aula que visava descobrir os elementos de cada aluno, após se machucar com uma inofensiva carta e saber que possuía habilidades com o Raiton, foi seguido por um jovenzito da mesma sala que ele. Somente muito tempo após descobriria que aquilo era um aviso que precisaria, um dia, das suas forças elementais que tanto desprezava por ser Kaguya; por pertencer a um clã que possuía poucos membros capazes de usar o máximo do Ninjutsu; um clã que sequer precisava dele.
Recordava-se que o menino lhe chamou e disse que tinha o mesmo elemento que ele. Os dois sorriram sem motivo algum e então Nyu, como se chamava o menino, falou que lhe ensinaria um jutsu básico que aprendera com seus pais. Kimimaro conhecia aquele garoto de outros tempos, quando chegara na vila e vira seus pais com ele, trêmulo assim como ele agora, nos braços. Foi naquela data que soube que aquelas pessoas eram membros de uma família sem clã, porém com vastas capacidades no controle dos elementos, principalmente com a eletricidade e a água. Realizava-se, pois, para a execução do jutsu, o selo do réptil que era atribuído àquele ano, e então se canalizava o chakra nas mãos. Deveras não era uma técnica fui letal, mas muito eficaz se combinada com algum golpe de corpo mais forte. Lembrou-se que quando foi sua vez de repetir os passos do colega de sala, viu-se com as mãos azuladas e a soltar faíscas para o nada que desapareciam logo depois. Concluiu, entretanto, que estaria perdido se Jung não adiasse aquele exercício. Jamais conseguiria tocar em um Jounin. Se ao menos fosse um ninja de escalão alto um pouco mais normal, contudo ele estava se tratando de, talvez, o mais poderoso deles.
Voltando a si posteriormente à sua leve recordação que em nada atrapalhou o presente, o menino percebeu uma baixa na luz local, tornando aquele sítio muito mais sombrio do que já era. O único ponto de referencial, decerto, era o altar quadrangular à sua frente que não lhe dava forças para nada, pois sua estrutura agora transmitia uma estranha sensação de prisão, de desconforto. A filarmônica ainda o compenetrava do delírio, contudo, a imagem que surgia no seu campo de visão era muito pior que tudo aquilo. Ou sua visão estava aguçada demais e estava a ver o espectro de Jung aparecer no solo, ou estava ficando mais louco ainda. Reclinou seu pescoço, acompanhando o corpo negro que surgia, enquanto este o fitava penetrantemente com os olhos mais vagos que o jovenzito vira até agora. Aquele glóbulos refletiam cores vermelhas, brancas e amarelas, que segundos depois foram processadas pela mente tonta do Kaguya como olhos ao seu redor. A cena ficava cada vez mais assustadora, e ele fazia de tudo para não acreditar em nada que via. Jurou ter focado medonhos animais entre os pilares que estavam parcialmente escondidos, e isto fê-lo dar alguns passos para trás, sem sentir qualquer dor dos ataques outrora lançados em sua direção. Detalhe, afinal, tido como responsável a regeneração do seu clã que é intensamente alta.
"O que mais precisarei ver para ter certeza que estou perdido?" - perguntou-se, deu alguns últimos passos e soltou o ínfimo punhal que tinha em mãos.
Seu medo atingira um nível tão alto que nem mesmo escutara a altíssima voz convocando o Sensei à sua frente. Seus olhos estavam vazios de uma forma a mostrar seu estado de espírito indeciso sem mesmo apresentar expressão. Enganando-o novamente, a música se turvou com apavorantes urros que só se interromperam ao mando de Jung. Kimimaro já não sabia o que fazer; não poderia continuar daquele jeito; agora frente a frente com o poderoso Jounin, não conseguia mover um músculo do seu preparado corpo. Movimentou-se somente após ter escutado a segunda indicação do professor. Aquilo lhe veio como uma metralhadora mesmo que não tivesse sido seguida de nenhuma ação. Deu dois passos desequilibrados para trás, pendendo um pouco para o lado em cada centímetro. Olhou-o mais uma vez e não notou nada além de maldade, menosprezo, egoísmo, ganância, e outros muitos pensamentos negativos que se lançavam dos seus poros e tentavam entrar nos do Genin. Ficou instantes paralisado, apenas visando o vácuo obscuro que se formara à sua vista. De repente, lançou-se para frente e caiu com os joelhos no chão, deixando o tronco reto.
- Desculpa... - disse, uma lágrima ousou cair sem qualquer motivo, como se tivesse sido um instinto da sua pele apavorada. - Me dê apenas mais uma chance e lhe mostrarei que posso passar nesse teste. Apenas mais uma chance... - seus cabelos brancos ficaram sobre sua face durante todos aqueles segundos de devaneio, escondendo seu semblante pálido.
Não pensava em nada além de piedade e perdão, esperando que tivesse isso daquele misterioso shinobi. Em seu subconsciente, escondido de tudo aquilo, ainda se passavam todas as imagens medonhas que vira, porém piores, agora unidas em um vale escuro onde corriam inúmeros monstros iguais aqueles que vira, corriam na sua direção e então paravam. Queria esquecer tudo para mostrar suas verdadeiras habilidades ao seu Sensei; mostrar que não era um inútil, mas realizar essa façanha ficava cada vez mais complicado.
Recordava-se que o menino lhe chamou e disse que tinha o mesmo elemento que ele. Os dois sorriram sem motivo algum e então Nyu, como se chamava o menino, falou que lhe ensinaria um jutsu básico que aprendera com seus pais. Kimimaro conhecia aquele garoto de outros tempos, quando chegara na vila e vira seus pais com ele, trêmulo assim como ele agora, nos braços. Foi naquela data que soube que aquelas pessoas eram membros de uma família sem clã, porém com vastas capacidades no controle dos elementos, principalmente com a eletricidade e a água. Realizava-se, pois, para a execução do jutsu, o selo do réptil que era atribuído àquele ano, e então se canalizava o chakra nas mãos. Deveras não era uma técnica fui letal, mas muito eficaz se combinada com algum golpe de corpo mais forte. Lembrou-se que quando foi sua vez de repetir os passos do colega de sala, viu-se com as mãos azuladas e a soltar faíscas para o nada que desapareciam logo depois. Concluiu, entretanto, que estaria perdido se Jung não adiasse aquele exercício. Jamais conseguiria tocar em um Jounin. Se ao menos fosse um ninja de escalão alto um pouco mais normal, contudo ele estava se tratando de, talvez, o mais poderoso deles.
Voltando a si posteriormente à sua leve recordação que em nada atrapalhou o presente, o menino percebeu uma baixa na luz local, tornando aquele sítio muito mais sombrio do que já era. O único ponto de referencial, decerto, era o altar quadrangular à sua frente que não lhe dava forças para nada, pois sua estrutura agora transmitia uma estranha sensação de prisão, de desconforto. A filarmônica ainda o compenetrava do delírio, contudo, a imagem que surgia no seu campo de visão era muito pior que tudo aquilo. Ou sua visão estava aguçada demais e estava a ver o espectro de Jung aparecer no solo, ou estava ficando mais louco ainda. Reclinou seu pescoço, acompanhando o corpo negro que surgia, enquanto este o fitava penetrantemente com os olhos mais vagos que o jovenzito vira até agora. Aquele glóbulos refletiam cores vermelhas, brancas e amarelas, que segundos depois foram processadas pela mente tonta do Kaguya como olhos ao seu redor. A cena ficava cada vez mais assustadora, e ele fazia de tudo para não acreditar em nada que via. Jurou ter focado medonhos animais entre os pilares que estavam parcialmente escondidos, e isto fê-lo dar alguns passos para trás, sem sentir qualquer dor dos ataques outrora lançados em sua direção. Detalhe, afinal, tido como responsável a regeneração do seu clã que é intensamente alta.
"O que mais precisarei ver para ter certeza que estou perdido?" - perguntou-se, deu alguns últimos passos e soltou o ínfimo punhal que tinha em mãos.
Seu medo atingira um nível tão alto que nem mesmo escutara a altíssima voz convocando o Sensei à sua frente. Seus olhos estavam vazios de uma forma a mostrar seu estado de espírito indeciso sem mesmo apresentar expressão. Enganando-o novamente, a música se turvou com apavorantes urros que só se interromperam ao mando de Jung. Kimimaro já não sabia o que fazer; não poderia continuar daquele jeito; agora frente a frente com o poderoso Jounin, não conseguia mover um músculo do seu preparado corpo. Movimentou-se somente após ter escutado a segunda indicação do professor. Aquilo lhe veio como uma metralhadora mesmo que não tivesse sido seguida de nenhuma ação. Deu dois passos desequilibrados para trás, pendendo um pouco para o lado em cada centímetro. Olhou-o mais uma vez e não notou nada além de maldade, menosprezo, egoísmo, ganância, e outros muitos pensamentos negativos que se lançavam dos seus poros e tentavam entrar nos do Genin. Ficou instantes paralisado, apenas visando o vácuo obscuro que se formara à sua vista. De repente, lançou-se para frente e caiu com os joelhos no chão, deixando o tronco reto.
- Desculpa... - disse, uma lágrima ousou cair sem qualquer motivo, como se tivesse sido um instinto da sua pele apavorada. - Me dê apenas mais uma chance e lhe mostrarei que posso passar nesse teste. Apenas mais uma chance... - seus cabelos brancos ficaram sobre sua face durante todos aqueles segundos de devaneio, escondendo seu semblante pálido.
Não pensava em nada além de piedade e perdão, esperando que tivesse isso daquele misterioso shinobi. Em seu subconsciente, escondido de tudo aquilo, ainda se passavam todas as imagens medonhas que vira, porém piores, agora unidas em um vale escuro onde corriam inúmeros monstros iguais aqueles que vira, corriam na sua direção e então paravam. Queria esquecer tudo para mostrar suas verdadeiras habilidades ao seu Sensei; mostrar que não era um inútil, mas realizar essa façanha ficava cada vez mais complicado.
Kimimaro- Mensagens : 366
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(18100/18100)
Re: Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
Logo após Rikimaru explicar a localização de seu sensei à Hoken, não demorara muito para este entrar em ação. Na verdade o genin-surfista nem percebera que este havia realizado algum tipo de jutsu; Riki mal sabia sobre os poderes de seu companheiro, mas a impressão que ele passava era de ser bem poderoso. Jutsus mentais, talvez? Não se sabia. A única coisa que veio confirmar ao rapaz de olhos heterocromáticos, sobre as ações de Hoken, foram as palavras provindas da boca do mesmo. Este comentou um tanto tranqüilo para que Riki fosse completar ao teste e que ele depois fazia isto, pois devia se livrar dos braços presos em seu calcanhar. O genin que trajava apenas um calção, diferente de seu companheiro que estava com um pijama de seda, não sabia se aquilo era certo, aquilo que ele iria fazer, ou se realmente podia confiar em Hoken, mas algo lhe dizia para confiar, e assim ele o fez...
Seguindo o conselho de seu colega de equipe, que parecia saber bem o que fazia, este foi completar o teste, como? Bem... O rapaz aproveitou-se do resto da névoa existente naquele local e executou o selo Cobra, de forma a usar o Kiri Shunshin no Jutsu, um jutsu que faz com que o utilizador viaje através de nevoeiros, se locomovendo até onde o Jung branco original se localizava. Para completar o teste era simples, Riki devia tocar no Jung, algo que parecia chegar ao fim naquele momento, e sem perder uma fração de segundo, apenas o tempo de confirmar que aquele era o verdadeiro com o Akagan, eleva seu braço direito na direção de seu sensei para tocá-lo, e assim que completa tal ação executa uma grande seqüência de selos, Cobra – Coelho – Javali – Boi – Cobra – Rato – Bode, selos estes que farão com que uma prisão de água surja envolta do Jung monocolor original, lhe permitindo apenas movimentos limitados, era o Suiton • Suirou no Jutsu, e caso o sensei realmente tivesse sido pego, este só seria liberto quando Riki terminasse o contato com a prisão d’água. Qual o intuito de tal prisão? Simples, tentar segurar o sensei de forma a fazer com que seu companheiro também viesse a completar o teste.
A adrenalina corria solta pelas veias do jovem Rikimaru, que estava eletrizado com tudo aquilo. O suor lhe escorria pela face, enquanto este se concentrava sublimemente no jutsu que estava a executar. Ventos agradáveis corriam pelo local, de forma a terminar de dissipar a névoa existente, e refrescar o rapaz, que já estava sedento por água e comida, afinal estes saíram de casar sem nem escovar os dentes sequer, podendo usar isto como uma artimanha para a batalha, pois ficar concentrado depois de sentir o odor de uma baforada de alguém que não havia feito sua higiene bucal, não é para qualquer um não. – Hey, Hoken, acho que peguei o sensei! – Gritou o rapaz para seu companheiro ouvir, e saber que deveria vir terminar o teste, caso Riki realmente tivesse obtido êxito. Os meninos estavam confiantes, fora, talvez, uma boa estratégia criada por eles, que pareceram se dar bem, pois com o primeiro dia de encontro, e com algumas palavras realizar um trabalho de equipe desses, é algo bem interessante, mesmo que sendo quase cem por cento de créditos a Hoken, quase, pois Riki tivera algumas participações. Restanto agora a única naquele recinto, apenas o som da dúvida...
p.s: Sorry, o post ficou uma bosta eu sei, ando sem tempo, fiz rapido aqui para dar continuidade x.x
Seguindo o conselho de seu colega de equipe, que parecia saber bem o que fazia, este foi completar o teste, como? Bem... O rapaz aproveitou-se do resto da névoa existente naquele local e executou o selo Cobra, de forma a usar o Kiri Shunshin no Jutsu, um jutsu que faz com que o utilizador viaje através de nevoeiros, se locomovendo até onde o Jung branco original se localizava. Para completar o teste era simples, Riki devia tocar no Jung, algo que parecia chegar ao fim naquele momento, e sem perder uma fração de segundo, apenas o tempo de confirmar que aquele era o verdadeiro com o Akagan, eleva seu braço direito na direção de seu sensei para tocá-lo, e assim que completa tal ação executa uma grande seqüência de selos, Cobra – Coelho – Javali – Boi – Cobra – Rato – Bode, selos estes que farão com que uma prisão de água surja envolta do Jung monocolor original, lhe permitindo apenas movimentos limitados, era o Suiton • Suirou no Jutsu, e caso o sensei realmente tivesse sido pego, este só seria liberto quando Riki terminasse o contato com a prisão d’água. Qual o intuito de tal prisão? Simples, tentar segurar o sensei de forma a fazer com que seu companheiro também viesse a completar o teste.
A adrenalina corria solta pelas veias do jovem Rikimaru, que estava eletrizado com tudo aquilo. O suor lhe escorria pela face, enquanto este se concentrava sublimemente no jutsu que estava a executar. Ventos agradáveis corriam pelo local, de forma a terminar de dissipar a névoa existente, e refrescar o rapaz, que já estava sedento por água e comida, afinal estes saíram de casar sem nem escovar os dentes sequer, podendo usar isto como uma artimanha para a batalha, pois ficar concentrado depois de sentir o odor de uma baforada de alguém que não havia feito sua higiene bucal, não é para qualquer um não. – Hey, Hoken, acho que peguei o sensei! – Gritou o rapaz para seu companheiro ouvir, e saber que deveria vir terminar o teste, caso Riki realmente tivesse obtido êxito. Os meninos estavam confiantes, fora, talvez, uma boa estratégia criada por eles, que pareceram se dar bem, pois com o primeiro dia de encontro, e com algumas palavras realizar um trabalho de equipe desses, é algo bem interessante, mesmo que sendo quase cem por cento de créditos a Hoken, quase, pois Riki tivera algumas participações. Restanto agora a única naquele recinto, apenas o som da dúvida...
Chakra: 67 - 2 - 8 = 57.
Stamina: 30 - 2 (?) = 28.
Jutsus: Kiri Shunshin no Jutsu and Suiton • Suirou no Jutsu.
p.s: Sorry, o post ficou uma bosta eu sei, ando sem tempo, fiz rapido aqui para dar continuidade x.x
Rikimaru- Mensagens : 243
Data de inscrição : 20/10/2010
Idade : 28
Localização : Kiri '-'
Re: Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
* Jung deu um sorriso sarcástico ao perceber o caminho que as movimentações do genin estavam tomando. Seu plano estava funcionando perfeitamente e era uma questão de tempo até que o menino soltasse a sua fúria interior e começasse a lutar pra valer. Ele bem sabia o poder que o desespero possuía nas pessoas, o poder de fazer coisas que estão além do seu alcance quando a sua vida corre real perigo. Porém o menino somente se abaixou, tremendo de medo e chorando e lhe pediu uma segunda chance. Jung parou por alguns segundos, estava incrédulo. Como poderia um ninja se entregar desse modo para o seu oponente? Respirou fundo, aquilo havia perdido toda a graça. Com a sua máxima velocidade, o jounin desapareceu e reapareceu atrás do Kaguya, acertando-o no pescoço e fazendo-o desmaiar sem chance alguma de defesa. Respirou fundo novamente ao segurá-lo no colo e levá-lo o altar, desfazendo todos os espelhos do local. *
- Criança pentelha.Desistindo assim de uma luta. Tens sorte que perdi a vontade de te matar, mas se fosse um oponente de verdade, a chance de ter morrido seria bem grande. Se bem que ele pode ter analisado o meu método de luta, que não foi nada mortal e deduziu que eu não o mataria, então escolheu sobreviver para tentar novamente depois. Isso sim seria uma boa escolha ao se deparar com um oponente tão forte. Apelar para a diferença de poder, julgando que o oponente não iria desejar matar alguém tão fraco e com isso poder se preparar melhor para uma futura luta. Esse garoto...
* Jung balançou a cabeça e respirou fundo enquanto pousava o menino lentamente no chão. Levantou-se e olhou para o local onde alguns segundos antes, o menino havia presenciado um enorme e terrível pesadelo. A expressão de horror na face dele haveria de lhe render inúmeras risadas futuras, porém o semblante puro e relaxado que ele apresentava agora, lhe mostrava o por que do Jung original ter simpatizado com aquela criaturinha. Se ele conseguisse alguns jutsus mais poderosos e mais autoconfiança, dificilmente alguém conseguiria se colocar no caminho dele. *
- Veremos o que realmente se passa pela cabeça dessa coisa.
* Jung fez os selos do jutsu Yume no Souran e assim um espelho de dois metros de altura e de largura, tendo 2 centímetros de grossura. A memória de quando ele precisou desse jutsu lhe açoitou a mente. Não era uma memória boa para o Jung negro, foi uma época que o Jung branco estava bem mais presente. Ele estava na frente de uma maca, nela uma mulher estava amarrada, mas parecia dormir tranquilamente. Ele havia sido chamado pelos médicos do hospital daquele pequeno vilarejo, pois diziam que a mulher havia tido a sua memória modificada e por isso não acordava mais. As vezes tinha alguns espasmos e acabava por ferir alguém em volta. Jung estava de passagem por ali e decidiu verificar se podia fazer algo pela mulher. Respirou fundo, como de costume e fechou os olhos, analisando as possibilidades. Realmente era o momento de testar o jutsu que vinha desenvolvendo há alguns meses. Ele fez os selos devidos e criou um espelho ao lado da mulher. Respirou fundo e entrou nele, fazendo com que o espelho se desfizesse no ar logo em seguida. Dessa forma, o jounin adentrou nos sonhos da mulher: um lugar meio caótico. Cheio de cores e formas abstratas. Demorou algumas horas até que o ninja encontrasse o real problema e assim que o resolveu, abriu o espelho novamente, de forma a voltar para a realidade. Tanto o seu jutsu quanto a cura haviam dado certo. Aquele foi o dia no qual o pequeno quase decidiu ser um ninja médico. O por que de não ter tomado essa decisão ficaria para outra lembrança. *
- Veremos se esse jutsu pode resolver alguns problemas desse garoto.
* Jung respirou fundo e adentrou no espelho, de modo a entrar no mundo dos sonhos do pequeno genin. Não sabia muito o que esperar daquele mundo, mas fosse como fosse, iria tentar tornar o Kaguya num ninja de respeito. *
- Criança pentelha.Desistindo assim de uma luta. Tens sorte que perdi a vontade de te matar, mas se fosse um oponente de verdade, a chance de ter morrido seria bem grande. Se bem que ele pode ter analisado o meu método de luta, que não foi nada mortal e deduziu que eu não o mataria, então escolheu sobreviver para tentar novamente depois. Isso sim seria uma boa escolha ao se deparar com um oponente tão forte. Apelar para a diferença de poder, julgando que o oponente não iria desejar matar alguém tão fraco e com isso poder se preparar melhor para uma futura luta. Esse garoto...
* Jung balançou a cabeça e respirou fundo enquanto pousava o menino lentamente no chão. Levantou-se e olhou para o local onde alguns segundos antes, o menino havia presenciado um enorme e terrível pesadelo. A expressão de horror na face dele haveria de lhe render inúmeras risadas futuras, porém o semblante puro e relaxado que ele apresentava agora, lhe mostrava o por que do Jung original ter simpatizado com aquela criaturinha. Se ele conseguisse alguns jutsus mais poderosos e mais autoconfiança, dificilmente alguém conseguiria se colocar no caminho dele. *
- Veremos o que realmente se passa pela cabeça dessa coisa.
* Jung fez os selos do jutsu Yume no Souran e assim um espelho de dois metros de altura e de largura, tendo 2 centímetros de grossura. A memória de quando ele precisou desse jutsu lhe açoitou a mente. Não era uma memória boa para o Jung negro, foi uma época que o Jung branco estava bem mais presente. Ele estava na frente de uma maca, nela uma mulher estava amarrada, mas parecia dormir tranquilamente. Ele havia sido chamado pelos médicos do hospital daquele pequeno vilarejo, pois diziam que a mulher havia tido a sua memória modificada e por isso não acordava mais. As vezes tinha alguns espasmos e acabava por ferir alguém em volta. Jung estava de passagem por ali e decidiu verificar se podia fazer algo pela mulher. Respirou fundo, como de costume e fechou os olhos, analisando as possibilidades. Realmente era o momento de testar o jutsu que vinha desenvolvendo há alguns meses. Ele fez os selos devidos e criou um espelho ao lado da mulher. Respirou fundo e entrou nele, fazendo com que o espelho se desfizesse no ar logo em seguida. Dessa forma, o jounin adentrou nos sonhos da mulher: um lugar meio caótico. Cheio de cores e formas abstratas. Demorou algumas horas até que o ninja encontrasse o real problema e assim que o resolveu, abriu o espelho novamente, de forma a voltar para a realidade. Tanto o seu jutsu quanto a cura haviam dado certo. Aquele foi o dia no qual o pequeno quase decidiu ser um ninja médico. O por que de não ter tomado essa decisão ficaria para outra lembrança. *
- Veremos se esse jutsu pode resolver alguns problemas desse garoto.
* Jung respirou fundo e adentrou no espelho, de modo a entrar no mundo dos sonhos do pequeno genin. Não sabia muito o que esperar daquele mundo, mas fosse como fosse, iria tentar tornar o Kaguya num ninja de respeito. *
Chakra= 208 – 5 (Yume no souran) = 203
Off: Quero uma ótima descrição do mundo dos seus sonhos Kimi. ^^
Aisu no Jung- Jounin | Kiri
- Mensagens : 171
Data de inscrição : 28/10/2010
Re: Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
"Não consigo acreditar que terminei nesse estado. Nunca me passaria na cabeça ser obrigado a passar por um teste tão..." - desenrolavam-se assim os seus pensamentos até o momento em que, sentindo uma pancada na cabeça, seus olhos reviraram, esboçou o triste sorriso que sempre demonstrava para não chorar e desfaleceu, jogando-se totalmente inconsciente no solo.
Segundos antes daquele definitivo ato realizado por Jung, o ínfimo menino combatia com seu interior para não se entregar à derrota que já batia bem perto. Toda aquela briga era interpretada pelo vale negro que lhe surgira na mente. O seu semblante estava, de fato, com expressões vazias, incógnitas e um tanto penetrantes, todas muito bem adequadas àquela situação, uma vez que nem mesmo a academia adiantou aos alunos que por lá passaram sobre os possíveis empecilhos que lhes surgiriam no futuro. Jamais qualquer formando sonhar ser forçado a enfrentar um superior, pelo menos não sozinho. Porém, confrontando seus limites, Kimi não se culpou em nenhum momento estar ali lutando um contra um, pois lhe era preferível testar suas capacidades perante qualquer exercício de forma completa, sem se utilizar de quaisquer outros meios. Mesmo que sentisse certo aperto por não ter chamado os amigos, não poderia ter imaginado que seria tão complicado, então, até o instante que desmaiara, sentia-se parcialmente bem de como tudo decorria.
Prostrado agora no chão, seus pensamentos começavam a criar um novo mundo. Tudo estava penetrantemente escuro, e seu corpo caía em um precipício como se continuasse a queda que efetuara ao desacordar. Seus olhos permaneciam estranhamente cerrados e o vôo que realizava só parecia aumentar. Sua pele clara começou a tomar uma coloração cintilante por debaixo dos trapos noturnos que usava, e apenas depois disso seus verdes glóbulos foram se abrindo aos poucos, mostrando-o em uma espécie de torvelinho escuro que se aproximava da claríssima terra. Inesperadamente, logo após, viu-se piscando os olhos sob o ofuscante sol das praias de Kiri. Era como se sua mente o transferisse para os divertidos fatos que lhe ocorreram naqueles onze anos. Percebia-se, pois, que até mesmo o seu subconsciente o fazia se reestruturar diante de tantos acontecimentos.
- O que está acontecendo aqui? - perguntou-se desacreditado.
Não conseguia acreditar que sua visão lhe enganava mais uma vez. Diferente dos outros sonhos, pensamentos ou recordações que tivera, daquela vez não era ele quem agia como Kimimaro, mas sim, talvez, um gêmeo dele mesmo. Ele se via à frente andando com os três amigos e não entendia o motivo. Somente quando se lembrou daquela tarde em questão que percebeu estar ali como observador. Foi especificamente naquela data que testara um novo golpe de taijutsu que aprendera vendo os pais. Lembrou-se também que assim que eles parassem de caminhar na orla marinha o fato se concretizaria. Riu-se por um instante ao se passar pela sua cabeça o que dissera aos colegas para que eles o deixassem utilizar aquele ataque, e então sentiu a caridosa brisa do mar. O trio dos loucos garotos começou a rodeá-lo e, terminado isso, o Kaguya retraiu as pernas fazendo todos os seus músculos se forçarem e saltou. Junto deste seu último movimento subiu-se uma leve camada de areia, culpada de cegar os amigos por segundos quase imperceptíveis. Estendendo a perna enquanto girava em torno do pequeno espaço que existia entre eles, notou a triste reação facial dos colegas, como se eles se arrependessem do que faziam. Milésimos se passaram e ele lhes acertou com um pontapé, que os fez saltar um pouco para trás com o impacto.
- Desculpem-me, não sabia que seria tão forte assim... - escutou o Kimimaro a encenar aquele dia dizer. - Mas vocês também são culpados, deixaram eu fazer isso em troca daquela técnica que aprendi. - completou.
O verdadeiro Kimi ficou simplesmente observando. Daquela forma percebeu que, dependendo do ângulo de visualização, toda ação ocorrida ganhava todo um ar de respeito, e assim olhou para o mar. Aquela vez foi uma das poucas que o menino usara a confiança dos outros para bens próprios. Quem sabe aquela pessoa gananciosa existisse dentro da sua índole, contudo o jovenzito se forçava a não mostrar por causa dos laços que criava com os outros serem mais fortes. Observou-lhe tomando a mão de cada um dos colegas e os levantando, que por sua vez iam logo limpando as roupas sujas de areia da praia. Fitou aquela cena por mais alguns segundos e sorriu; já estava ficando sossegado. Entretanto, concluindo o motivo para a não realização de qualquer análise desse fato, o manto líquido e azulado que protegia a vila se mostrou mítico e bastante calmo, tornando-o a se concentrar nele. Em uma repentina quebra de continuidade, como se o consciente do menino o retirasse de onde estava, o ambiente se tornou escuro novamente e desapareceu como se tivesse sido absorvido, fazendo-o reiniciar sua queda no nada.
Instantes se passaram e, mais concentrado no decorrer de tudo, encontrava-se agora em um dos poucos lugares do Jardim Público onde se podia achar clareiras. O entardecer já estava no seu fim, mas ainda se viam pessoas no lugar e um pouco de luz entre as plantas. Situava-se ali Kimimaro e Nyu, o jovem que conhecera na academia e lhe ensinara uma simples técnica. Lembrou-se repentinamente que foi em situações iguais àquelas que aprendera o jutsu que os amigos se sacrificavam para ele lhes ensinar. Tranquilizou-se um pouco, até porque o estado de pureza que as plantas do lugar transmitiam era incrível. Aliás, era tanto que o Genin nem percebera quando pousou mais uma vez no chão, pois ficara apenas com seu olhar fixo no balançar nas copas e no chilrear dos pássaros. Encostou-se no musgo crescente de uma árvore, sentindo toda a paz que ela emanava de uma forma natural e constante. Notou que o novo amigo já começava as explicações acerca da técnica, que por sinal era um de seus fortes: os esclarecimentos antes das execuções. Era a vez de ele repetir os procedimentos outrora feitos pelo colega, portanto não tardou para fazer os três selos responsáveis pela habilidade.
Concentrando um pouco de energia na palma, Kimimaro começou a recolher os poucos elétrons que a vegetação liberada ao roçar uma nas outras. Aquela mínima energia elétrica aumentava rapidamente sobre a mão do jovenzito, que até ali estava sendo observado de perto pela sua real forma. Gerando, pois, alguns raios que iam se perdendo no vento, a energia canalizada pelo seu corpo formava uma pequena bola na frágil mão. Vendo Nyu apontar na direção de um tronco caído no chão e rodeado de fungos, o Kaguya se esforçou por uma última vez de modo a liberar a técnica. O círculo se movimentou rapidamente até o alvo e ao golpeá-lo explodiu, atingindo um raio bem menor que o conseguido pelo experiente amigo.
- Finalmente. Depois de umas sete tentativas, e depois de ter escutado você explicar várias vezes, finalmente consegui terminar essa técnica. - disse, rindo-se junto do colega de toda aquela situação.
Foi a partir daquele momento que o Kimimaro a vagar pelo seu passado começou a se indagar sobre o motivo disso. Deveras não fazia sentido alguma estar se lembrando de dias como aqueles, até porque os importantes fatos da sua vida ocorreram enquanto ainda nem morava em Kiri. Quem sabe esses mesmos fatos estavam tão ocultos pela tristeza que passara ao perder sua avó que nem sua mente queria se lembrar. Talvez se lembrar de quanto outras pessoas eram relevantes fosse necessário para estancar as memórias pelo qual passou há pouco. Só tivera tempo de observar os dois amigos se sentando em um dos bancos entre as árvores, um animal que circulava perto deles, e então se perdeu no escuro de novo. Assim como das outras vezes, porém um pouco mais demoradamente, caiu em um novo local. Surpreendeu-se. Não fazia sentido a sua mente tê-lo levado até o recinto onde morava com alguns outros Kaguya. Estando ele e seu pai juntos, recordou-se instantaneamente que se trataria agora do dia que treinou algumas técnicas do seu clã. Tinha certeza que daquela vez seria isso, pois só houvera uma única situação que ficou a sós com seu pai, e aquela foi a vez.
Compreendendo o local por muitas vezes sinônimo de campo de treino, uma fina névoa da manhã e algumas árvores e arbustos quase mortos ou por nascer se mostravam visíveis. Algumas casas se erguiam entre o manto branco, já com algumas pessoas em suas janelas a dar prosseguimento às conversas do dia anterior que não terminaram. O pequeno comércio que a pseudo-vila possuía ainda nem tinha sido aberto por inteiro. E completando o enxerto que circulava a áurea maligna do lugar, uma grande edificação era rodeada pelas casas, como se guardasse um ser superior ou poderoso demais para se misturar aos outros. As memórias que se passavam na cabeça do menino não lhe eram tão agradáveis, mesmo que aquele sítio tivesse sido motivo de muitas felicidades nos últimos tempos, pois ser considerado membro de uma das famílias mais respeitosas dentre os Kaguya forçava a ele o inimaginável. Por isso que Kimimaro tinha a feliz, ou não, possibilidade de viver no imenso castelo erguido para uns poucos membros poderosos entre eles, contudo vez ou outra tinha de aprender técnicas com seus progenitores.
Observando o desencadeamento dos fatos, Kimi percebeu que estava treinando a primeira técnica daquele dia. Viu de relance o seu habilidoso pai executar a técnica. Sem mesmo lhe explicar, assim como recordava, este o fez tentar executá-la quantas vezes fosse necessário, mesmo que ele se cansasse. A mãe do garoto não gostava do método de treino do seu pai, entretanto ela tinha de se satisfazer, porque quando se falava de treinar tudo tomava um novo rumo nas mãos de Araitos. Notando as marcas de poeira e arranhões no rosto do seu gêmeo, o Kaguya percebeu que ele já tinha tentando três vezes usar a técnica, e aquela vez que seu pai o demonstrava já era a segunda, logo, a próxima e mais demorada tentativa seria a que terminaria em sucesso. Bastava que tudo ocorresse como ele se lembrava.
"Dessa vez eu consigo." - lembrou-se ter pensado daquela forma.
Concentrou sua energia nos ossos de forma a aumentar a quantidade de cálcio nestes, fazendo também que eles se prolongassem e fossem substituídos de modo a poderem sair pela sua pele. Aquele procedimento, por mais que natural do seu clã, não era totalmente fácil por necessitar de certos conhecimentos que nem ele mesmo tivera durante suas leituras de alguns pergaminhos. De um jeito espontâneo, alguns pedaços de ossos de tamanhos diferentes começaram a se distinguir no meio da sua mão. Até aquela parte já tinha conseguido fazer das outras vezes, mas sempre que chegava até ali olhava para seu pai e algo dava errado. Naquela tentativa não olhou, concentrou-se apenas na técnica e então, sem que ele se esforçasse muito, os fragmentos se lançaram na direção de alguns alvos à frente dos dois. Olhando-se direito, o alvo de Araitos possuía finos ossos golpeados mesmo no centro, já o de Kimimaro só tinha aqueles agora conseguidos atirados em posições distintas.
O Kaguya desmaiado que vagava pelos seus pensamentos não ligou muito para o que ocorria, talvez por isso assim que ele tivera a visão do único momento que ficou sozinho com seu pai ela desapareceu, tornando seus olhos envoltos por uma grande escuridão. De repente, no meio de um clarão, viu como se uma pessoa totalmente escura o seguisse naquele lugar. Pensou ter sido enganado e se passou pela sua cabeça que, definitivamente, não entendia porque sua cabeça revelava tantos acontecimentos por causa de um simples desmaio. Viu-se agora no mesmo campo que pensava antes de ser golpeado, como se aquilo fosse um sinal que já estava para acordar. A vegetação morta, rasteira e podre da região embrulhava o estômago de qualquer um. Para a sorte de Kimimaro aquilo era apenas um sonho e, provavelmente, quando se levantasse não lembraria mais nada. Contudo, até que isso ocorresse, ele teria de ver aquelas imagens obscenas, ocasionais de algo que não entendera ainda, e um tanto demoníacas. Esperava que não demorasse muito para voltar a si, pois o seu comportamento calmo, pacífico e introspectivo havia voltado novamente, e se continuasse daquele jeito tudo o que vira teria sido em vão.
Segundos antes daquele definitivo ato realizado por Jung, o ínfimo menino combatia com seu interior para não se entregar à derrota que já batia bem perto. Toda aquela briga era interpretada pelo vale negro que lhe surgira na mente. O seu semblante estava, de fato, com expressões vazias, incógnitas e um tanto penetrantes, todas muito bem adequadas àquela situação, uma vez que nem mesmo a academia adiantou aos alunos que por lá passaram sobre os possíveis empecilhos que lhes surgiriam no futuro. Jamais qualquer formando sonhar ser forçado a enfrentar um superior, pelo menos não sozinho. Porém, confrontando seus limites, Kimi não se culpou em nenhum momento estar ali lutando um contra um, pois lhe era preferível testar suas capacidades perante qualquer exercício de forma completa, sem se utilizar de quaisquer outros meios. Mesmo que sentisse certo aperto por não ter chamado os amigos, não poderia ter imaginado que seria tão complicado, então, até o instante que desmaiara, sentia-se parcialmente bem de como tudo decorria.
Prostrado agora no chão, seus pensamentos começavam a criar um novo mundo. Tudo estava penetrantemente escuro, e seu corpo caía em um precipício como se continuasse a queda que efetuara ao desacordar. Seus olhos permaneciam estranhamente cerrados e o vôo que realizava só parecia aumentar. Sua pele clara começou a tomar uma coloração cintilante por debaixo dos trapos noturnos que usava, e apenas depois disso seus verdes glóbulos foram se abrindo aos poucos, mostrando-o em uma espécie de torvelinho escuro que se aproximava da claríssima terra. Inesperadamente, logo após, viu-se piscando os olhos sob o ofuscante sol das praias de Kiri. Era como se sua mente o transferisse para os divertidos fatos que lhe ocorreram naqueles onze anos. Percebia-se, pois, que até mesmo o seu subconsciente o fazia se reestruturar diante de tantos acontecimentos.
- O que está acontecendo aqui? - perguntou-se desacreditado.
Não conseguia acreditar que sua visão lhe enganava mais uma vez. Diferente dos outros sonhos, pensamentos ou recordações que tivera, daquela vez não era ele quem agia como Kimimaro, mas sim, talvez, um gêmeo dele mesmo. Ele se via à frente andando com os três amigos e não entendia o motivo. Somente quando se lembrou daquela tarde em questão que percebeu estar ali como observador. Foi especificamente naquela data que testara um novo golpe de taijutsu que aprendera vendo os pais. Lembrou-se também que assim que eles parassem de caminhar na orla marinha o fato se concretizaria. Riu-se por um instante ao se passar pela sua cabeça o que dissera aos colegas para que eles o deixassem utilizar aquele ataque, e então sentiu a caridosa brisa do mar. O trio dos loucos garotos começou a rodeá-lo e, terminado isso, o Kaguya retraiu as pernas fazendo todos os seus músculos se forçarem e saltou. Junto deste seu último movimento subiu-se uma leve camada de areia, culpada de cegar os amigos por segundos quase imperceptíveis. Estendendo a perna enquanto girava em torno do pequeno espaço que existia entre eles, notou a triste reação facial dos colegas, como se eles se arrependessem do que faziam. Milésimos se passaram e ele lhes acertou com um pontapé, que os fez saltar um pouco para trás com o impacto.
- Desculpem-me, não sabia que seria tão forte assim... - escutou o Kimimaro a encenar aquele dia dizer. - Mas vocês também são culpados, deixaram eu fazer isso em troca daquela técnica que aprendi. - completou.
O verdadeiro Kimi ficou simplesmente observando. Daquela forma percebeu que, dependendo do ângulo de visualização, toda ação ocorrida ganhava todo um ar de respeito, e assim olhou para o mar. Aquela vez foi uma das poucas que o menino usara a confiança dos outros para bens próprios. Quem sabe aquela pessoa gananciosa existisse dentro da sua índole, contudo o jovenzito se forçava a não mostrar por causa dos laços que criava com os outros serem mais fortes. Observou-lhe tomando a mão de cada um dos colegas e os levantando, que por sua vez iam logo limpando as roupas sujas de areia da praia. Fitou aquela cena por mais alguns segundos e sorriu; já estava ficando sossegado. Entretanto, concluindo o motivo para a não realização de qualquer análise desse fato, o manto líquido e azulado que protegia a vila se mostrou mítico e bastante calmo, tornando-o a se concentrar nele. Em uma repentina quebra de continuidade, como se o consciente do menino o retirasse de onde estava, o ambiente se tornou escuro novamente e desapareceu como se tivesse sido absorvido, fazendo-o reiniciar sua queda no nada.
Instantes se passaram e, mais concentrado no decorrer de tudo, encontrava-se agora em um dos poucos lugares do Jardim Público onde se podia achar clareiras. O entardecer já estava no seu fim, mas ainda se viam pessoas no lugar e um pouco de luz entre as plantas. Situava-se ali Kimimaro e Nyu, o jovem que conhecera na academia e lhe ensinara uma simples técnica. Lembrou-se repentinamente que foi em situações iguais àquelas que aprendera o jutsu que os amigos se sacrificavam para ele lhes ensinar. Tranquilizou-se um pouco, até porque o estado de pureza que as plantas do lugar transmitiam era incrível. Aliás, era tanto que o Genin nem percebera quando pousou mais uma vez no chão, pois ficara apenas com seu olhar fixo no balançar nas copas e no chilrear dos pássaros. Encostou-se no musgo crescente de uma árvore, sentindo toda a paz que ela emanava de uma forma natural e constante. Notou que o novo amigo já começava as explicações acerca da técnica, que por sinal era um de seus fortes: os esclarecimentos antes das execuções. Era a vez de ele repetir os procedimentos outrora feitos pelo colega, portanto não tardou para fazer os três selos responsáveis pela habilidade.
Concentrando um pouco de energia na palma, Kimimaro começou a recolher os poucos elétrons que a vegetação liberada ao roçar uma nas outras. Aquela mínima energia elétrica aumentava rapidamente sobre a mão do jovenzito, que até ali estava sendo observado de perto pela sua real forma. Gerando, pois, alguns raios que iam se perdendo no vento, a energia canalizada pelo seu corpo formava uma pequena bola na frágil mão. Vendo Nyu apontar na direção de um tronco caído no chão e rodeado de fungos, o Kaguya se esforçou por uma última vez de modo a liberar a técnica. O círculo se movimentou rapidamente até o alvo e ao golpeá-lo explodiu, atingindo um raio bem menor que o conseguido pelo experiente amigo.
- Finalmente. Depois de umas sete tentativas, e depois de ter escutado você explicar várias vezes, finalmente consegui terminar essa técnica. - disse, rindo-se junto do colega de toda aquela situação.
Foi a partir daquele momento que o Kimimaro a vagar pelo seu passado começou a se indagar sobre o motivo disso. Deveras não fazia sentido alguma estar se lembrando de dias como aqueles, até porque os importantes fatos da sua vida ocorreram enquanto ainda nem morava em Kiri. Quem sabe esses mesmos fatos estavam tão ocultos pela tristeza que passara ao perder sua avó que nem sua mente queria se lembrar. Talvez se lembrar de quanto outras pessoas eram relevantes fosse necessário para estancar as memórias pelo qual passou há pouco. Só tivera tempo de observar os dois amigos se sentando em um dos bancos entre as árvores, um animal que circulava perto deles, e então se perdeu no escuro de novo. Assim como das outras vezes, porém um pouco mais demoradamente, caiu em um novo local. Surpreendeu-se. Não fazia sentido a sua mente tê-lo levado até o recinto onde morava com alguns outros Kaguya. Estando ele e seu pai juntos, recordou-se instantaneamente que se trataria agora do dia que treinou algumas técnicas do seu clã. Tinha certeza que daquela vez seria isso, pois só houvera uma única situação que ficou a sós com seu pai, e aquela foi a vez.
Compreendendo o local por muitas vezes sinônimo de campo de treino, uma fina névoa da manhã e algumas árvores e arbustos quase mortos ou por nascer se mostravam visíveis. Algumas casas se erguiam entre o manto branco, já com algumas pessoas em suas janelas a dar prosseguimento às conversas do dia anterior que não terminaram. O pequeno comércio que a pseudo-vila possuía ainda nem tinha sido aberto por inteiro. E completando o enxerto que circulava a áurea maligna do lugar, uma grande edificação era rodeada pelas casas, como se guardasse um ser superior ou poderoso demais para se misturar aos outros. As memórias que se passavam na cabeça do menino não lhe eram tão agradáveis, mesmo que aquele sítio tivesse sido motivo de muitas felicidades nos últimos tempos, pois ser considerado membro de uma das famílias mais respeitosas dentre os Kaguya forçava a ele o inimaginável. Por isso que Kimimaro tinha a feliz, ou não, possibilidade de viver no imenso castelo erguido para uns poucos membros poderosos entre eles, contudo vez ou outra tinha de aprender técnicas com seus progenitores.
Observando o desencadeamento dos fatos, Kimi percebeu que estava treinando a primeira técnica daquele dia. Viu de relance o seu habilidoso pai executar a técnica. Sem mesmo lhe explicar, assim como recordava, este o fez tentar executá-la quantas vezes fosse necessário, mesmo que ele se cansasse. A mãe do garoto não gostava do método de treino do seu pai, entretanto ela tinha de se satisfazer, porque quando se falava de treinar tudo tomava um novo rumo nas mãos de Araitos. Notando as marcas de poeira e arranhões no rosto do seu gêmeo, o Kaguya percebeu que ele já tinha tentando três vezes usar a técnica, e aquela vez que seu pai o demonstrava já era a segunda, logo, a próxima e mais demorada tentativa seria a que terminaria em sucesso. Bastava que tudo ocorresse como ele se lembrava.
"Dessa vez eu consigo." - lembrou-se ter pensado daquela forma.
Concentrou sua energia nos ossos de forma a aumentar a quantidade de cálcio nestes, fazendo também que eles se prolongassem e fossem substituídos de modo a poderem sair pela sua pele. Aquele procedimento, por mais que natural do seu clã, não era totalmente fácil por necessitar de certos conhecimentos que nem ele mesmo tivera durante suas leituras de alguns pergaminhos. De um jeito espontâneo, alguns pedaços de ossos de tamanhos diferentes começaram a se distinguir no meio da sua mão. Até aquela parte já tinha conseguido fazer das outras vezes, mas sempre que chegava até ali olhava para seu pai e algo dava errado. Naquela tentativa não olhou, concentrou-se apenas na técnica e então, sem que ele se esforçasse muito, os fragmentos se lançaram na direção de alguns alvos à frente dos dois. Olhando-se direito, o alvo de Araitos possuía finos ossos golpeados mesmo no centro, já o de Kimimaro só tinha aqueles agora conseguidos atirados em posições distintas.
O Kaguya desmaiado que vagava pelos seus pensamentos não ligou muito para o que ocorria, talvez por isso assim que ele tivera a visão do único momento que ficou sozinho com seu pai ela desapareceu, tornando seus olhos envoltos por uma grande escuridão. De repente, no meio de um clarão, viu como se uma pessoa totalmente escura o seguisse naquele lugar. Pensou ter sido enganado e se passou pela sua cabeça que, definitivamente, não entendia porque sua cabeça revelava tantos acontecimentos por causa de um simples desmaio. Viu-se agora no mesmo campo que pensava antes de ser golpeado, como se aquilo fosse um sinal que já estava para acordar. A vegetação morta, rasteira e podre da região embrulhava o estômago de qualquer um. Para a sorte de Kimimaro aquilo era apenas um sonho e, provavelmente, quando se levantasse não lembraria mais nada. Contudo, até que isso ocorresse, ele teria de ver aquelas imagens obscenas, ocasionais de algo que não entendera ainda, e um tanto demoníacas. Esperava que não demorasse muito para voltar a si, pois o seu comportamento calmo, pacífico e introspectivo havia voltado novamente, e se continuasse daquele jeito tudo o que vira teria sido em vão.
Kimimaro- Mensagens : 366
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Re: Simulador 3 - Treinamento do Alfa Team
* Jung branco respirou fundo quando os seus alvos entraram no local. Seria bem divertido brincar com eles naquele instante, mas primeiro deveria descobrir como eles agiam. Assim, iniciou o genjutsu de Rank S no menino d’água no momento que ele encostou na sua espada. Como se predissesse os movimentos e escolhas do genin, o Aisu fez com que ele achasse que a sua movimentação havia obtido êxito. *
”Como se um simples movimento de espada pudesse destruir uma das minhas mãos de água.”
* Aisu respirou fundo enquanto fazia com que o genin visse o que realmente desejava, isso é, seu plano dar certo. A cena acabou por ficar ainda mais bonita no genjutsu, com direito a arco-íris e tudo mais. A próxima parte era fácil também, fazer com que o pequeno visse uma imagem sua, de modo que pudesse dar uma localização para o companheiro. Toda aquela névoa criada iria ajudar bastante. Assim que ele disse a localização ao companheiro, este se pôs a atividade. O Jung verdadeiro se mantinha, agora, atrás de uma das janelas do enorme palácio. O poder do Yamanaka não possuía realimentação, isso é, não trazia um feedback, avisando o usuário se a técnica havia funcionado ou não. Talvez, se fosse utilizada com o toque isso ocorresse, mas não havia sido o caso. E logo em seguida, como esperado, um jutsu do clã acertou o espelho com a imagem do Jung. Como previsto, o genin não havia notado a diferença, uma vez que aquele Jung parou de se mover. O Jung branco sabia como brincar. *
”Vejamos o que farão agora...Pelo menos parecem saber brincar em dupla.”
* Jung deu um sorriso, realmente eles sabiam como trabalhar em equipe, porém aquilo não ia ser o suficiente num teste sério. Assim como o Jung negro e o verdadeiro Jung, o branco possuía um aspecto que realmente o destacava: a preocupação com os seus escolhidos. Assim como a mãe se passa por malvada ao esperar demais dos seus filhos, o Jung branco esperava nada menos que a perfeição dos seus escolhidos e era isso que ele iria cobrar. Com a sua velocidade máxima, 240km/h, o jounin colocou cinco tarjas explosivas no espelho ao qual o Rikimaru se dirigia. Assim que este tocou no espelho, as tarjas explodiram no menino. Cinco tarjas explosivas poderiam causar um enorme dano em qualquer alvo que estivesse a ponto te tocá-las. O riso do sensei, num tom infantil, foi ouvido ecoando por toda a parte. *
”O que eles vão bolar agora? Pela posição do sol, deve ser umas seis e meia agora. Mais um pouco e anoitecerá...”
”Como se um simples movimento de espada pudesse destruir uma das minhas mãos de água.”
* Aisu respirou fundo enquanto fazia com que o genin visse o que realmente desejava, isso é, seu plano dar certo. A cena acabou por ficar ainda mais bonita no genjutsu, com direito a arco-íris e tudo mais. A próxima parte era fácil também, fazer com que o pequeno visse uma imagem sua, de modo que pudesse dar uma localização para o companheiro. Toda aquela névoa criada iria ajudar bastante. Assim que ele disse a localização ao companheiro, este se pôs a atividade. O Jung verdadeiro se mantinha, agora, atrás de uma das janelas do enorme palácio. O poder do Yamanaka não possuía realimentação, isso é, não trazia um feedback, avisando o usuário se a técnica havia funcionado ou não. Talvez, se fosse utilizada com o toque isso ocorresse, mas não havia sido o caso. E logo em seguida, como esperado, um jutsu do clã acertou o espelho com a imagem do Jung. Como previsto, o genin não havia notado a diferença, uma vez que aquele Jung parou de se mover. O Jung branco sabia como brincar. *
”Vejamos o que farão agora...Pelo menos parecem saber brincar em dupla.”
* Jung deu um sorriso, realmente eles sabiam como trabalhar em equipe, porém aquilo não ia ser o suficiente num teste sério. Assim como o Jung negro e o verdadeiro Jung, o branco possuía um aspecto que realmente o destacava: a preocupação com os seus escolhidos. Assim como a mãe se passa por malvada ao esperar demais dos seus filhos, o Jung branco esperava nada menos que a perfeição dos seus escolhidos e era isso que ele iria cobrar. Com a sua velocidade máxima, 240km/h, o jounin colocou cinco tarjas explosivas no espelho ao qual o Rikimaru se dirigia. Assim que este tocou no espelho, as tarjas explodiram no menino. Cinco tarjas explosivas poderiam causar um enorme dano em qualquer alvo que estivesse a ponto te tocá-las. O riso do sensei, num tom infantil, foi ouvido ecoando por toda a parte. *
”O que eles vão bolar agora? Pela posição do sol, deve ser umas seis e meia agora. Mais um pouco e anoitecerá...”
Aisu no Jung- Jounin | Kiri
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